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quinta-feira, 12 de julho de 2018


A nova era da energia

Fonte:www.procelinfo.com.br





França - A crescente presença da digitalização na economia e na vida dos cidadãos exigirá um consumo cada vez maior de eletricidade. Há um enorme desafio em fazer geração e distribuição sem descuidar da sustentabilidade


França - Em 2030, 20% do consumo global de energia virá das aplicações digitais. A existência de cada vez mais dispositivos conectados em toda parte e a demanda para o monitoramento das novas ferramentas introduzidas pela Quarta Revolução Industrial aumentarão o consumo e consequentemente a necessidade de produção de energia – mas não basta dizer só isso, porque essa produção terá que ser mais eficiente e segura, melhor distribuída e ambientalmente sustentável. O desafio não é pequeno, especialmente considerando-se que atualmente mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à energia elétrica no mundo, 34 milhões delas na América do Sul.

Questões como essas ocuparam o centro dos debates do Innovation Summit Paris, promovido pela multinacional Schneider Electric na capital francesa nos dias 5 e 6 de abril. Debates, palestras e apresentações de produtos, novidades e soluções para essas demandas movimentaram a agenda dos cerca de 5 mil participantes do evento, entre clientes, parceiros, funcionários da empresa vindos de todas as partes do mundo, jornalistas e influenciadores. Não por acaso, o encontro intitulava-se Powering the Digital Economy – em outras palavras, como abastecer a nova economia digital com a energia que ela vai requerer.

Logo na abertura da programação, o CEO global da Schneider, Jean-Pascal Tricoire, utilizou sua trajetória pessoal e profissional para apresentar um panorama do cenário. Tricoire já morou na África e há dez anos comanda a empresa a partir da China. “Qualquer pessoa que conheça essas regiões sabe que a vida é miserável se você não tem energia. A energia é a fundação do progresso e da educação. Olhe para os seus filhos adolescentes: a vida é miserável se você não tem acesso ao digital, porque esse é o seu acesso ao conhecimento, aos colegas, ao ambiente. É estar conectado ao mundo”, disse. “A conexão entre a energia e o digital é a fundação para a vida, a educação, o progresso. Nosso trabalho é fazer essa combinação para garantir as crescentes interações entre a energia e o digital”.