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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Pesquisa revela que 70% dos americanos preferem o meio ambiente ao crescimento econômico


Fonte:http://www.climateactionprogramme.org





Uma pesquisa, produzida por Yale, revelou que os americanos estão interessados ​​na proteção do meio ambiente.
O mapa de opinião do clima, publicado no início deste mês, mostra estimativas da porcentagem de americanos, com 25 anos ou mais, que têm crenças, atitudes e preferências políticas específicas sobre o aquecimento global. A informação vem de um grande conjunto de dados de 22.000 pessoas, coletados entre 2008 e 2018.
Notavelmente, relata que 70% dos americanos acham que a proteção do meio ambiente é mais importante do que o crescimento econômico.
O mapa também mostra que 70 por cento acreditam que o aquecimento global prejudicará as gerações futuras, mas apenas 41% acham que o aquecimento global irá prejudicá-los pessoalmente. Isso pode ser um problema que impede medidas para proteger o meio ambiente.
Curiosamente, apenas 57% das pessoas acreditam que o aquecimento global é causado por atividades humanas.Isso reflete a opinião do presidente dos Estados Unidos, que sempre observou seu ceticismo em relação ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Os dados revelaram que um enorme apoio de 85% financia a pesquisa em fontes de energia renováveis. No entanto, o presidente Trump já tem planos para desfazer a regra climática de Obama em relação à energia renovável. Esta pesquisa indica que ele pode ter mais oposição do que ele pensava anteriormente.
Andrew Wheeler, administrador em exercício da Agência de Proteção Ambiental nos EUA, disse anteriormente: “Quando se trata de liderança, você não pode liderar a menos que ouça”. Isso sugere que as opiniões das pessoas nos EUA podem se tornar mais valorizadas.


Comentário CO2energia: E ele? 


Chage: www.amarildo.com.br


quarta-feira, 29 de agosto de 2018



Trina Solar acelera atuação no Brasil


Empresa chinesa quer market share de dois dígitos no segmento fotovoltaico e planeja disputar leilões regulados

Fonte:brasilenergia.editorabrasilenergia.com.br
Monokristalline Solarmodule vor sonnigem Himmel

Com presença consolidada na América Latina, principalmente no Chile e México, a Trina Solar resolveu expandir seus negócios no Brasil, onde vem atuando, há cerca de pouco mais de um ano, somente na distribuição de produtos por meio de parceiros locais.
Nesta nova fase, os planos são ambiciosos e compreendem avançar o market share atual, situado entre 1% e 2%, para uma participação de dois dígitos nos próximos anos, bem como participar com projetos em leilões regulados e estudar a possibilidade de montar uma fábrica própria de painéis.
A razão dessa estratégia mais cuidadosa em relação ao Brasil se deve tanto às características singulares do mercado local, como também ao perfil mais conservador da Trina Solar, explicou o diretor-Geral para a América Latina e Região do Caribe, Álvaro García-Maltrás.
A principal estratégia de expansão da empresa no Brasil deve se dar pela comercialização de projetos empacotados. Com menor custo e maior desempenho, o Trina Pro, o carro-chefe da multinacional, oferece um EPC completo, montado com equipamentos de alto rendimento, onde os principais destaques são os painéis fotovoltaicos bifaciais – ainda inéditos no país – e trackers de dois eixos que se movimentam tanto verticalmente como lateralmente.
A ideia é maximizar o aproveitamento da irradiação de acordo com as características particulares de cada site, destacou o executivo. Outro diferencial é o monitoramento à distância dos sistemas de geração, que podem ser complementados com módulos de armazenamento de energia.
Sobre a participação em leilões do governo como investidor e o projeto de ter uma fábrica no Brasil, García-Maltrás explica que são planos firmes, mas que ainda dependem de estudos mais aprofundados, bem como de um acompanhamento das transformações da regulação no segmento fotovoltaico nacional. A Aneel está revendo a Portaria 482 e são esperadas mudanças em 2019, cercadas de grande expectativa dos agentes.
Recentemente, a empresa chinesa anunciou ter quebrado mais um recorde de eficiência em células solares. Ultrapassou a marca de 24,13%, conquistando, pela terceira vez, o prêmio BCG Global Challengers, edição 2018, na categoria fontes renováveis.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018




FABRICANTES DE PAINÉIS SOLARES AGONIZAM NO BRASIL




Veja matéria completa em...







Ambev terá 1.600 caminhões elétricos da VW até 2023

Fonte:http://www.usinagem-brasil.com.br/13301-ambev-tera-1600-caminhoes-eletricos-da-vw-ate-2023/pa-1/












O uso de veículos comerciais elétricos deve ganhar grande impulso no Brasil após o anúncio, feito na semana passada, de que a Ambev irá adquirir 1.600 caminhões elétricos da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) até 2023. Assim, cerca de 35% da frota que atende a cervejaria será composta por veículos movidos a energia limpa. O primeiro caminhão a integrar a frota da empresa - um modelo VW e-Delivery - deve ser entregue ainda este ano, inaugurando a fase de testes para determinar a tecnologia mais adequada para atender as operações da Ambev.
“Esta parceria será um marco na história das duas empresas: trata-se do maior anúncio desse tipo já feito no mundo”, afirma a VWCO em nota divulgada à imprensa. Trata-se também da maior negociação da VWCO em 2018 para o segmento de cargas.
“Temos certeza que esse projeto contribuirá muito para a construção do legado sustentável que queremos deixar para as próximas gerações”, afirma Guilherme Gaia, diretor de Logística e Suprimentos da Ambev.
O VW e-Delivery será recarregado com 100% de energia elétrica comprada de fontes limpas, como eólica e solar, e será o primeiro caminhão leve 100% elétrico da América Latina com zero emissão de CO2. A solução está alinhada à política de desenvolvimento e promoção de tecnologias limpas do Grupo VW Truck & Bus, do qual a VW Caminhões e Ônibus faz parte.
“Nosso centro mundial de desenvolvimento da Volkswagen Caminhões e Ônibus, localizado no Brasil, investigou e aplicou as melhores soluções mundiais e locais disponíveis para atender às necessidades de nossos clientes em veículos de baixas emissões em países emergentes”, destaca Roberto Cortes, presidente e CEO da VW Caminhões e Ônibus, fabricante das marcas Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN. “Graças à nossa parceria com a Cervejaria Ambev, que já dura mais de vinte anos, fomos os primeiros a desenvolver veículos vocacionais para distribuição de bebidas. E agora, mais uma vez, saímos juntos na frente, ingressando na era elétrica”.
Desenvolvidos no Brasil, os veículos trazem soluções de última geração para logística verde, como sistemas inteligentes para ajustar a demanda da bateria conforme a operação e para recuperar a energia da frenagem. Os caminhões podem chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros, de acordo com a aplicação e a configuração do veículo. O nível de ruído é extremamente baixo quando comparado aos modelos tradicionais, melhorando o conforto do motorista e seus ajudantes na operação. O VW e-Delivery será produzido pela VWCO, junto com seus parceiros no Consórcio Modular, na fábrica instalada em Resende (RJ).

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

asja está construindo uma nova planta de biogás no Brasil

Fonte:http://www.asja.energy/pt-br/noticias/asja-esta-construindo-uma-nova-planta-de-biogas-no-brasil/







Uma nova planta de geração de energia a partir do biogás proveniente de aterro sanitário está em construção em Jaboatão dos Guararapes, Brasil, com potência instalada de 12,8 MW. Com esse projeto, que será finalizado no primeiro trimestre de 2019, a Asja está fortalecendo sua presença no setor de energia renovável no país.
A Asja já construiu três plantas de biogás no Brasil, a última delas foi inaugurada em setembro de 2017 no aterro sanitário de Sabará.
A nova planta irá impactar positivamente a comunidade local, pois irá gerar cerca 95.000 MWh de energia limpa por ano, o suficiente para atender ao consumo de energia de 52.000 pessoas e evitar a emissão de mais de 300.000 toneladas de CO2.
A Asja já assinou dois contratos de comercialização de energia com importantes empresas locais que garantem a venda de parte da capacidade nominal da planta por 5 anos. Esses acordos são consistentes com o período de payback do projeto e, portanto, irá proporcionar o reembolso do investimento. O Deutsche Bank prestou apoio financeiro ao projeto, concedendo um empréstimo de 6 milhões de euros ao longo de 5 anos.
“Estou muito satisfeito com essa operação, que nos permitirá reforçar nossa presença no Brasil com a produção de energia renovável a partir do biogás, setor no qual somos líderes de mercado há mais de 20 anos na Itália”, é o comentário do fundador e presidente da Asja, Agostino Re Rebaudengo, que diz também “A planta de Jaboatão, uma das maiores que já construímos em termos de capacidade instalada, é um exemplo perfeito da capacidade das empresas verdes italianas exportarem, com sucesso, suas tecnologias e competências. Mais uma vez, o Deutsche Bank tem sido um parceiro fundamental no nosso processo de internacionalização, depois de ter fornecido apoio financeiro ao projeto de Sabará e promoveu a entrada da Asja no programa ELITE do London Stock Exchange Group. A Asja não para por aqui: temos mais projetos em desenvolvimento no Brasil, um mercado cada vez mais importante em nossos planos”.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

CO2 usado para produzir insumo industrial pela primeira vez


Fonte:www.inovacaotecnologica.com.br


produção de gasolina a partir do CO2 já alcançou a escala piloto.[Imagem: INERATEC/KIT]

CO2 vira insumo químico
Químicos alemães conseguiram pela primeira vez usar o CO2(dióxido de carbono) em estado gasoso - como ele ocorre na atmosfera - para a produção de um produto químico utilizado em massa pela indústria.
O produto é a metionina, que é usada como um aminoácido essencial, principalmente na fabricação de rações para alimentação animal.
A expectativa é que o novo processo enzimático possa substituir a atual produção petroquímica desse insumo, abrindo a tão sonhada rota para utilização do CO2 para produção de insumos úteis.
"Com base na ideia de que a metionina nos microrganismos é degradada por enzimas para o metionato, com a liberação de CO2, tentamos reverter esse processo porque toda reação química é, em princípio, reversível, embora muitas vezes apenas com o uso extensivo de energia e pressão," explicou o professor Arne Skerra, da Universidade de Munique.
O metionato, ou metional, ocorre na natureza como um produto de degradação da metionina, e é formado como um intermediário durante o processo convencional - só que o processo convencional tem seis etapas, exigindo o altamente tóxico cianeto de hidrogênio, entre outros insumos.

  • Melhor que fotossíntese
A equipe não apenas conseguiu desenvolver a reação reversa em escala de laboratório, como atingiu um rendimento surpreendente de 40%.
"Em comparação com a complexa fotossíntese, na qual a natureza também incorpora biocataliticamente o CO2 em biomoléculas como um bloco de construção, nosso processo é altamente elegante e simples: a fotossíntese usa 14 enzimas e tem um rendimento de apenas 20%, enquanto o nosso método requer apenas duas enzimas," comemorou Skerra.
Esta pode ser a primeira vez que se desenvolve um processo de fabricação biotecnológico usando CO2 gasoso como precursor químico imediato. Até agora, as tentativas de reciclar o gás de efeito estufa, que é um dos principais contribuintes das mudanças climáticas, não foram adiante devido à energia extremamente alta necessária para as reações.
Metionina
A metionina é um aminoácido, isto é, um bloco de construção básico das proteínas, que é essencial para muitos organismos, inclusive para os humanos, mas não pode ser produzida por eles.
Este aminoácido deve, portanto, ser ingerido pelos alimentos.
Assim como os fertilizantes minerais aceleram o crescimento das plantas, a metionina melhora o crescimento de aves, peixes e outros animais.
A produção global atual de metionina é de aproximadamente um milhão de toneladas por ano.
Bibliografia:

Fixation of gaseous CO2 by reversing a decarboxylase for the biocatalytic synthesis of the essential amino acid l-methionine
Julia Martin, Lukas Eisoldt, Arne Skerra
Nature Catalysis
Vol.: 1, pages555-561
DOI: 10.1038/s41929-018-0107-4


Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Uma agenda ambiciosa e universal para transformar nosso mundo 











A UNESCO vem promovendo a educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) desde 1992. Ela liderou a Década das Nações Unidas para a EDS 2005-2014 e agora está à frente da sua continuação, o Programa de Ação Global (Global Action Programme – GAP) para a EDS. O impulso para a EDS nunca foi tão forte. Questões globais – como a mudança climática – exigem uma mudança urgente no nosso estilo de vida e uma transformação do nosso modo de pensar e agir. Para alcançar essa mudança, precisamos de novas habilidades, valores e atitudes que levem a sociedades mais sustentáveis. Os sistemas de educação devem responder a essa necessidade premente, definindo objetivos e conteúdos de aprendizagem relevantes, introduzindo pedagogias que empoderem os educandos, e instando suas instituições a incluir princípios de sustentabilidade em suas estruturas de gestão. A nova Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável reflete claramente essa visão da importância de uma resposta educacional adequada. A educação é explicitamente formulada como um objetivo independente – o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4. Numerosas metas e indicadores relacionados à educação também estão contemplados nos outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A educação é tanto um objetivo em si mesmo como um meio para atingir todos os outros ODS. Não é apenas uma parte integrante do desenvolvimento sustentável, mas também um fator fundamental para a sua consecução. É por isso que a educação representa uma estratégia essencial na busca pela concretização dos ODS. O objetivo desta publicação é ser um guia para profissionais da educação sobre o uso da EDS na aprendizagem para os ODS e, consequentemente, contribuir para a realização dos ODS. O guia identifica objetivos de aprendizagem indicativos e sugere temas e atividades de aprendizagem para cada ODS. Ele também apresenta métodos de implementação em diferentes níveis, desde a formulação de cursos até estratégias nacionais. O guia não pretende ser prescritivo de qualquer forma, mas sim oferecer orientações e sugestões que os educadores podem selecionar e adaptar para que se encaixem em contextos de aprendizagem concretos. Estou confiante de que este guia ajudará a desenvolver competências de sustentabilidade para todos os educandos e a capacitar a todos para que contribuam para a consecução da nossa agenda global ambiciosa e crucial.
  
                            Prof. Dr. Qian Tang Diretor-geral assistente para Educação 




Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – 

Uma agenda ambiciosa e universal para transformar nosso mundo Em 25 de setembro de 2015, a Assembleia Geral da ONU adotou a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (UNITED NATIONS, 2015). Esse novo marco global para redirecionar a humanidade para um caminho sustentável foi desenvolvido na esteira da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Rio de Janeiro, Brasil, em junho de 2012, em um processo de três anos envolvendo Estados-membros da ONU, pesquisas nacionais que mobilizaram milhões de pessoas e milhares de atores de todo o mundo. No centro da Agenda 2030 estão os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS universais, transformadores e inclusivos descrevem os principais desafios de desenvolvimento para a humanidade. O propósito dos 17 ODS (ver o Quadro 1.1) é garantir uma vida sustentável, pacífica, próspera e equitativa na Terra para todos, agora e no futuro. Os objetivos abrangem desafios globais que são fundamentais para a sobrevivência da humanidade. Eles estabelecem limites ambientais e definem restrições cruciais para a utilização dos recursos naturais. Os objetivos reconhecem que a erradicação da pobreza deve caminhar de mãos dadas com estratégias que constroem o desenvolvimento econômico. Abordam uma gama de necessidades sociais, incluindo educação, saúde, proteção social e oportunidades de emprego, enquanto combatem a mudança climática e promovem a proteção ambiental. Os ODS abordam as principais barreiras sistêmicas para o desenvolvimento sustentável, como a desigualdade, padrões de consumo insustentáveis, falta de capacidade institucional e degradação ambiental. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2018


Fotossíntese artificial produz hidrogênio com quase 20% de eficiência


Fonte:www.inovacaotecnologica.com.br






A célula monolítica é mergulhada diretamente na água e começa a produzir hidrogênio assim que é posta ao Sol.[Imagem: ACS Energy Letters]

Hidrogênio com energia solar
A eficiência de produção de "hidrogênio solar" - a produção de hidrogênio usando diretamente a energia solar - atingiu uma marca recorde de 19%.
hidrogênio é um combustível limpo, que pode ser usado em células a combustível para produção direta de eletricidade, pode ser queimado em sistemas termoelétricos convencionais, ou pode ser usado como armazenamento temporário para fontes renováveis intermitentes, como a energia solar e a energia eólica. Mas hoje o gás produzido a partir de combustíveis fósseis, como o gás natural, o que deixa uma profunda pegada ambiental.
Célula solar monolítica
O recorde foi batido sobrepondo uma célula solar multijunção, um catalisador feito com nanopartículas do metal ródio e um revestimento cristalino de dióxido de titânio.
Esta combinação de tecnologias, que Wen-Hui Cheng e seus colegas chamam de "fotoeletrodo monolítico", foi resultado de uma colaboração entre pesquisadores dos EUA e da Alemanha.
Como as camadas funcionais são reunidas em um bloco único, o fotoeletrodo pode ser imerso em água e, quando a luz do Sol o atinge, o hidrogênio é formado na parte frontal do dispositivo, e o oxigênio em sua parte traseira.
"Nós já havíamos alcançado uma eficiência acima de 14% em uma célula anterior, em 2015, o que foi o recorde para a época. Agora nós substituímos a camada superior anticorrosão por uma camada cristalina de dióxido de titânio que não apenas tem excelentes propriedades antirreflexivas, como também serve como suporte ao qual as partículas do catalisador aderem," disse o professor Hans-Joachim Lewerenz.
Recorde e longevidade
Sob radiação solar simulada, a célula monolítica alcançou uma eficiência de 19,3% em ácido perclórico aquoso diluído, e 18,5% em um eletrólito com pH neutro. Esses números se aproximam da eficiência teórica máxima de 23% que pode ser alcançada com as propriedades eletrônicas inerentes a essa combinação de camadas.
O trabalho agora será aumentar a vida útil dessas células capazes de fazer "fotossíntese artificial": Os protótipos apresentaram uma duração de 100 horas.
Bibliografia:

Monolithic Photoelectrochemical Device for Direct Water Splitting with 19% Efficiency
Wen-Hui Cheng, Matthias H. Richter, Matthias M. May, Jens Ohlmann, David Lackner, Frank Dimroth, Thomas Hannappel, Harry A Atwater, Hans-Joachim Lewerenz
Energy Letters
Vol.: 3, pp 1795–1800
DOI: 10.1021/acsenergylett.8b00920

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Com queda de preço da energia solar, estados buscam atrair investimentos

Locais com forte irradiação ainda são pouco explorados; transmissão é um dos maiores gargalos


Fonte:https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/08/com-queda-de-preco-da-energia-solar-estados-buscam-atrair-investimentos.shtml







terça-feira, 7 de agosto de 2018

Eólica e solar atingirão  50% da geração global até 2050



Fonte:http://www.climateactionprogramme.org


Os analistas estão prevendo agora que a energia eólica e solar atingirá 50% de toda a geração de eletricidade até 2050.




Reduções acentuadas nos custos, aliadas a baterias baratas, tornarão inevitável a busca por energia renovável.
65 pesquisadores da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) reuniram dados sobre o custo em evolução de tecnologias de energia limpa em todo o mundo.
Sua análise esclarece o papel vital que os custos decrescentes no armazenamento de baterias terão no futuro. As baterias de íons de lítio já caíram de preço em 80% desde 2010, e isso deve continuar com o crescimento de veículos elétricos.
A BNEF considera que a capacidade da bateria atrairá US $ 548 bilhões até 2050, com a maioria ocorrendo no nível da rede elétrica.
Seb Henbest, principal autor do estudo, disse: “A chegada do armazenamento de bateria barato significa que se torna cada vez mais possível refrear a entrega de eletricidade a partir do vento e da energia solar, para que essas tecnologias possam ajudar a atender a demanda mesmo quando o vento não está soprando e o sol não está brilhando. O resultado será que as energias renováveis ​​consomem cada vez mais o mercado existente de carvão, gás e energia nuclear. ”
Altos níveis de investimento em bateria serão compensados ​​por estimados US $ 8,4 trilhões para energia eólica e solar até 2050. Isso aumentará a geração total de energia renovável nos principais mercados; 87% de toda a eletricidade na Europa, 62% na China e mais de 50% nos Estados Unidos.
Esse crescimento surpreendente será em detrimento da energia a carvão, que pode cair de 38% para 11% até meados do século.
Elena Giannakopoulou, chefe de economia de energia da BNEF, disse: “O carvão emerge como o maior perdedor a longo prazo. Sobrecarregados pelo custo do vento e energia fotovoltaica para geração de eletricidade a granel, e baterias e gás para flexibilidade, o futuro sistema elétrico se reorganizará em torno de energias renováveis ​​baratas - o carvão é espremido ”.
Essas altas projeções para o setor de energia ainda são insuficientes para limitar a temperatura global a menos de 2 graus Celsius. No entanto, o trabalho da BNEF pressupõe que nenhuma nova política do governo será implementada.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

MME publica portaria com metas de eficiência de equipamentos elétricos


Fonte:www.procelinfo.com.br



O Ministério de Minas e Energia publicou três portarias interministeriais na edição desta quinta-feira, 2 de agosto, do Diário Oficial da União. Todas tratam de índices de eficiência energética de equipamentos. Os despachos aprovam os programas de Metas para diferentes classes: refrigeradores e congeladores, condicionadores de ar e transformadores de distribuição em liquido isolante. As portarias são assinadas, além do MME, pela pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, e ainda, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Para a portaria no.1, referente às metas de refrigeradores e congeladores, o Inmetro realizará a reclassificação das Faixas de Eficiência Energética do PBE e publicará as novas Faixas de Classificação do PBE para esses itens até o dia 31 de dezembro de 2018, tanto para os equipamentos nacionais quanto para os importados comercializados no país.

Já a portaria no.2 refere-se aos condicionadores de ar e tem o mesmo texto da primeira e alcança os modelos monobloco de janela ou parede, de corpo único ou tipo Split System Hi-Wall, Piso-Teto e Cassete e de uma única unidade evaporadora para uma única unidade condensadora.

Na portaria no.3 os transformadores englobados possuem as seguintes características: equipamento estático com dois ou mais Enrolamentos, com uma ou mais Derivações de Tensão, com ou sem comutador manual ou automático que, por indução eletromagnética, transforma um sistema de tensão e corrente alternada em outro sistema de tensão e corrente, de valores geralmente diferentes e com a mesma frequência, com o objetivo de transmitir potência elétrica. O circuito magnético e enrolamentos são imersos em óleo. Os transformadores podem ser: 1- monofásico nas tensões primárias nominais de 15; 24,2; e 36,2 kV e potências de 5 a 100 kVA; e 2 - Transformador de Distribuição Trifásico nas tensões primárias nominais de 15; 24,2; e 36,2 kV e potências de 15 a 300 kVA.

Segundo o MME, a expectativa é que até 2030 a medida leve a uma redução no consumo de energia elétrica de 2.350 GWh/ano, o equivalente a uma geração de 564 MW. Isso significa que o País vai “ganhar” praticamente uma nova usina de Angra 1. Essa energia é suficiente para abastecer 700 mil residências durante um ano.