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domingo, 30 de setembro de 2018


BNDES anuncia mais R$ 2,2 bi para apoiar investimentos em energias renováveis

Fonte:www.bndes.gov.br/

Banco lançou uma linha permanente para financiar equipamentos: o Finame Energia Renovável, que tem dotação inicial de R$ 2 bilhões 

Fundo Clima ganha novo aporte, de R$ 228 milhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha permanente para apoiar investimentos em energias renováveis, o BNDES Finame Energia Renovável, com dotação inicial de R$ 2 bilhões. De forma complementar, o programa Fundo Clima – Linha Máquinas e Equipamentos Eficientes também teve aprovado aporte de recursos de R$ 228 milhões para novos financiamentos.
Com a linha BNDES Finame Energia Renovável, os clientes — condomínios, empresas, cooperativas, produtores rurais e pessoas físicas — podem financiar, junto a bancos privados, públicos e agências de fomento, até 100% do total a ser aplicado nos equipamentos, com prazos de pagamento de até 120 meses e carência de até 24 meses. A linha já está em operação para financiar equipamentos como sistemas de geração de energia solar de até 375 KW, de energia eólica de até 100 KW e de aquecimento de água por meio de placas coletoras solares.
O financiamento pode ser corrigido por TLP, Selic ou Taxa Fixa do BNDES, sendo a TFB aplicável apenas às Micro, Pequena e Média Empresas (MPMEs). O custo final inclui a remuneração do BNDES — de 1,05% ao ano — e a do agente financeiro. Considerando o spread médio dos repassadores de crédito no BNDES Finame a taxa final é de, aproximadamente, 1,3% ao mês às MPMEs. A partir do envio da proposta pelo agente financeiro, a aprovação da operação é feita em poucos segundos através da plataforma BNDES Online. 
Os equipamentos a serem financiados devem estar habilitados na base do BNDES, que exige que sejam novos, nacionais e cumpram requisitos de conteúdo local. Essa exigência visa a fortalecer a indústria, mão de obra e serviços nacionais; promover o fortalecimento da cadeia produtiva nacional; e facilitar a difusão e a incorporação de conhecimento técnico pela cadeia de fornecedores e seus elos. 
Destaca-se que além de contribuir para o meio ambiente, por se tratar de geração de energia limpa, os consumidores poderão reduzir seus gastos com a conta de luz e, dependendo da região, trocar o excedente por créditos a serem utilizados futuramente. A geração distribuída reduz o risco de interrupção do fornecimento de energia, dado que a multiplicação dos pontos de geração provê maior segurança ao sistema.
Fundo Clima – O Finame Energia Renovável é a segunda iniciativa recente do BNDES para incentivar o investimento em energia limpa. Em junho foi lançado o Programa Fundo Clima – Linha Máquinas e Equipamentos Eficientes para financiar investimentos em sistemas fotovoltaicos, permitindo o acesso inclusive de pessoas físicas. O resultado foi exitoso: cerca de R$ 80 milhões em financiamentos aprovados em menos de 2 meses. 
Agora, o novo aporte de R$ 228 milhões vai possibilitar a reabertura do Fundo Clima para pedidos de financiamento. Além de sistemas fotovoltaicos, a linha pode financiar aerogeradores de pequeno porte, geradores de energia a biogás e inversores de frequência. Os financiamentos do Fundo Clima devem ser feitos junto a bancos públicos e a taxa de juros é de até 4,5% ao ano, com prazo máximo de até 12 anos. 
Histórico – O Fundo Clima, instituído pela Lei 12.114/2009, é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, e seu objetivo é financiar projetos de mitigação das mudanças climáticas, utilizando tecnologias que ainda precisam de incentivo para sua difusão. Dessa forma, o Fundo Clima alinha-se ao compromisso brasileiro, no âmbito do Acordo de Paris, de reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025.
O BNDES é o Agente Financeiro da parte reembolsável e membro do Comitê Gestor do Fundo, formado por Ministérios, Indústria, Academia e Sociedade Civil. A carteira atual possui aproximadamente R$ 580 milhões em projetos, sendo mais de R$ 430 milhões já aprovados pelo BNDES, que alavancaram mais de R$ 1 bilhão em financiamentos para redução de emissões de gases do efeito estufa. Estima-se que esses investimentos devem reduzir a emissão de gases do efeito estufa em cerca de 4 milhões de toneladas de CO2 equivalente.



segunda-feira, 10 de setembro de 2018


Países dependentes do carvão podem migrar para energias limpas 



Segundo o estudo, desenvolver estratégias de transição é mais urgente do que nunca, porque a economia subjacente e as preferências sociais estão se voltando contra o carvão

Fonte:www.biomassabioenergia.com.br/

O pico e o declínio do carvão térmico global estão se aproximando mais rápido do que se imaginava: a demanda por esse combustível fóssil poderá ser revertida antes de 2025, de acordo com um novo relatório divulgado hoje pelo think tank francês IDDRI (Institute for Sustainable Development and International Relations) e pela rede britânica Climate Strategies.  Isso significa que a implementação de caminhos compatíveis com o Acordo de Paris, longe do carvão, é viável nas economias que ainda mais usam carvão dentro de 20 a 30 anos, e isso seria benéfico tanto do ponto de vista social quanto econômico.

O relatório, “Implementando transições de carvão: insights de estudos de caso de grandes economias consumidoras de carvão”, também concluiu que as principais economias que usam carvão podem praticamente eliminá-lo sem aumentar significativamente os custos de energia para os consumidores, ao mesmo tempo em que obtêm benefícios econômicos e sociais da transição para novos setores.  Segundo o estudo, desenvolver estratégias de transição é mais urgente do que nunca, porque a economia subjacente e as preferências sociais estão se voltando contra o carvão.








Leia mais sobre esse assunto em https://www.biomassabioenergia.com.br/imprensa/paises-dependentes-do-carvao-podem-migrar-para-energias-limpas-no-prazo-de-uma/20180906-084803-Q853



quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O desenvolvimento sustentável pode coexistir com o crescimento econômico atual?



Fonte: https://phys.org/news/2018-09-sustainable-co-exist-current-economic-growth.html#nRlv


Em países de baixa renda, as populações geralmente dependem de indústrias extrativistas, como a pesca, a agricultura e a mineração, mas têm menores taxas de consumo per capita e maior crescimento populacional. Crédito: ARC CoE para Estudos de Recifes de Coral / Jacqueline Lau


O "trilema":
  • Crescimento populacional; 
  • Crescimento econômico e
  • Sustentabilidade ambiental 


 E a  vasta incompatibilidade dos atuais modelos de desenvolvi-mento econômico com a sustentabilidade ambiental.

Usando dados coletados em todo o mundo, as economias nacionais e o uso de recursos naturais foram examinados de perto por uma equipe internacional de cientistas usando um modelo matemático.
Os resultados sugerem que, enquanto o nosso sistema econômico mantiver sua estrutura atual, e se o  continuar, os países de alta e baixa renda não conseguirão alcançar a sustentabilidade ambiental.
O estudo, publicado hoje na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências , é liderado pelo professor Graeme Cumming, do Centro de Excelência ARC para Estudos de Recifes de Coral da Universidade James Cook.
"Há um equívoco generalizado de que o crescimento econômico e o desenvolvimento acabarão levando à  ", disse o principal autor do estudo, Prof Cumming.
"Embora  possam parecer apoiar um estilo de vida mais sustentável, na prática, eles consomem mais recursos per capita do que os países de baixa renda."
"É apenas que seus impactos ecológicos e econômicos são sentidos em outros lugares".
Os pesquisadores descobriram que os padrões de uso de recursos para países de alta e baixa renda refletiam resultados ambientais previsíveis.
Neste estudo, o Catar, uma nação do deserto de alta renda, tem uma pegada ecológica particularmente grande. Crédito: Pixabay, https://pixabay.com. CC0


Países de alta renda muitas vezes dependem mais de indústrias não-extrativas, como manufaturas e serviços, mas também consomem mais per capita e importam mais matérias-primas.
Em contraste, em países de baixa renda, as populações dependem mais de indústrias extrativistas, como a agricultura, a extração madeireira e a mineração, mas têm menores taxas de consumo per capita e maior crescimento populacional.
Por exemplo, estima-se que 500 milhões de pessoas dependem globalmente dos bens e serviços fornecidos por ecossistemas saudáveis ​​de recifes de coral. Os efeitos da mudança climática já estão revelando ameaças à subsistência e um potencial colapso ecológico que está além da intervenção.
"O feedback entre renda e crescimento populacional está empurrando os países para longe da sustentabilidade", disse o co-autor do estudo, Stephan von Cramon-Taubadel, da Universidade de Göttingen.
"Como sociedade, precisamos encontrar maneiras de tornar  e bons padrões de vida compatíveis com a sustentabilidade ecológica. Podemos usar esse conhecimento para direcionar o crescimento econômico para resultados em que todos ganham para as pessoas e o meio ambiente".
Os pesquisadores argumentam que uma chave para alcançar isso é reestruturar o sistema econômico, particularmente em nações menos ricas, onde o rápido  pode levar a declínios significativos na qualidade de vida.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

GE traz ao Brasil a maior turbina eólica do mundo

Fonte: www.usinagem-brasil.com.br/13321-ge-traz-ao-brasil-a-maior-turbina-eolica-do-mundo/pa-1/









Durante a Brazil Wind Power, em julho/18, a GE apresentou ao mercado brasileiro a sua mais nova turbina eólica, o modelo 4.8. Trata-se de uma turbina com rotor de 158 metros (recorde mundial), que produz energia suficiente para suprir o consumo de mais de 7,5 mil residências. No país, a turbina terá altura de 200 m, equivalente a mais de 5 vezes o tamanho do Cristo Redentor.
A máquina foi idealizada por Minesh Shah, líder da Plataforma 4X da GE Renewable Energy, que esteve no Brasil para o lançamento da turbina. “Há uma grande necessidade em tornar a energia eólica mais competitiva frente a outras formas de geração. Ela já é uma das fontes de energia renovável mais acessíveis que temos e há mais que podemos fazer para reduzir o custo”, explica Minesh.
De acordo com a GE, a nova máquina se mostra uma escolha correta para os ventos brasileiros, pois as características de média a alta velocidade com a baixa turbulência permitem operação com a geração maximizada, utilizando toda a potência de 4.8 MW da máquina. Além disso, a combinação de um rotor maior e diferentes torres otimiza o custo da geração nas diferentes regiões do Brasil.
Com 4.8 MW de potência, essa é a primeira turbina onshore da GE a superar a marca de 4 MW. “A primeira turbina da GE no Brasil tinha 1,5 MW. Hoje, graças aos avanços da tecnologia, estamos trabalhando com uma turbina eólica três vezes maior e muito mais poderosa”, comenta.
O desenvolvimento da máquina levou cerca de 18 meses. “Temos uma equipe incrível que trabalhou no desenvolvimento desta turbina, coletando informações e feedback de nossos clientes para nos ajudar a projetar uma turbina que atenda às suas necessidades específicas. Eu não poderia estar mais feliz em trazer energia ilimitada com baixo custo, um grande avanço para o Brasil”, diz Minesh.


sábado, 1 de setembro de 2018

NORDESTE BATE RECORDE DE GERAÇÃO EÓLICA E SOLAR em 29/08/18

Fonte: http://ons.org.br/Paginas/Noticias/20180829-RecordeEolicaSolar.aspx






Região tem exportado energia para o Sudeste/Centro-Oeste, principalmente devido ao bom desempenho das eólicas
Abrigando a maior parte das usinas eólicas e fotovoltaicas do país, o subsistema Nordeste bateu recorde de geração de energia das duas fontes na última quarta-feira, 29 de agosto. A energia solar registrou recorde de geração instantânea ao atingir um pico de 675 MW às 12h11. O fator de capacidade chegou a 86% naquele momento.

Já a energia eólica bateu recorde de geração média diária ao produzir 7.137 MW médios, com um fator de capacidade de 71%. O volume de energia foi responsável por atender 71% da carga do subsistema Nordeste no dia. O recorde anterior de geração média havia ocorrido em 23 de julho de 2018, quando foi registrada uma geração de 7.062 MW médios.

Devido ao bom desempenho, principalmente da energia eólica, o Nordeste tem sido exportador de energia para o Sudeste/Centro-Oeste. No dia 29 de agosto, a exportação de energia atingiu 2.055 MW médios.