Países dependentes do carvão podem migrar para energias limpas
Segundo o estudo, desenvolver estratégias de transição é mais urgente do que nunca, porque a economia subjacente e as preferências sociais estão se voltando contra o carvão
O pico e o declínio do carvão térmico global estão se aproximando mais rápido do que se imaginava: a demanda por esse combustível fóssil poderá ser revertida antes de 2025, de acordo com um novo relatório divulgado hoje pelo think tank francês IDDRI (Institute for Sustainable Development and International Relations) e pela rede britânica Climate Strategies. Isso significa que a implementação de caminhos compatíveis com o Acordo de Paris, longe do carvão, é viável nas economias que ainda mais usam carvão dentro de 20 a 30 anos, e isso seria benéfico tanto do ponto de vista social quanto econômico.
O relatório, “Implementando transições de carvão: insights de estudos de caso de grandes economias consumidoras de carvão”, também concluiu que as principais economias que usam carvão podem praticamente eliminá-lo sem aumentar significativamente os custos de energia para os consumidores, ao mesmo tempo em que obtêm benefícios econômicos e sociais da transição para novos setores. Segundo o estudo, desenvolver estratégias de transição é mais urgente do que nunca, porque a economia subjacente e as preferências sociais estão se voltando contra o carvão.
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