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terça-feira, 31 de julho de 2018

Toyota planeja veículos mais inteligentes e mais limpos para as Olimpíadas de Tóquio 2020



A Toyota planeja usar as Olimpíadas de 2020 em Tóquio para mostrar o futuro do transporte.


Fonte:www.climateactionprogramme.org/




Uma série de veículos elétricos mais limpos e inteligentes será revelada no evento para acomodar cerca de 15 milhões de visitantes que vêm à enorme capital do Japão.
A Toyota está trabalhando com o Comitê Organizador de Tóquio 2020 para tornar o evento o que eles esperam ser o mais inovador e sustentável da história olímpica.
Isso inclui o fornecimento de uma frota de 3.000 veículos de passageiros, incluindo veículos elétricos a hidrogênio de emissão zero, a scooter de mobilidade pessoal i-Road de um só assento e os ônibus de célula de combustível.
Convidados e atletas também se beneficiarão do transporte em torno dos jogos com uma frota de veículos e-Palette.Estes são veículos elétricos totalmente automatizados que são especialmente projetados para fornecer serviços, como deixar pessoas em casa, lojas ou restaurantes.



Um design conceitual para o novo e-Palette. 
O veículo elétrico totalmente automatizado estará em uso durante os jogos.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Microgeração ultrapassa 400 MW no Brasil



Fonte:www.brasilenergia.editorabrasilenergia.com.br

Se ritmo for mantido, segmento pode ultrapassar os 500 MW até o final do ano; modalidades fora da unidade consumidora podem sofrer com nova regulação





As usinas de micro e minigeração distribuída instaladas no Brasil ultrapassaram os 400 MW de capacidade, o equivalente a 0,25% da capacidade total de geração atualmente em operação no país. De acordo com dados da Aneel consultados nesta quarta-feira (25/07), são 400,923 MW, de 33,179 mil usinas que geram créditos para 46,665 mil unidades consumidoras
Dessa capacidade total, 35% foi instalada apenas em 2018 – 143,7 MW. O ritmo é de aproximadamente 20,5 MW por mês. Se mantido ao longo dos próximos meses, a geração distribuída de pequeno porte pode superar 500 MW até dezembro.
Vale lembrar que o segundo semestre tende a ter volume maior de instalações: em 2017, do total de 172 MW instalados (correspondentes a 43% da capacidade atual), 111 MW foram registrados na Aneel no segundo semestre. Em 2016, durante a segunda metade do ano foram conectados 41,3 MW, de 68 MW instalados no total.
Por fonte
A modalidade, que permite que consumidores do mercado regulado invistam em usinas de até 5 MW para gerar créditos nas contas de energia, foi regulamentada em 2012, tem atraído investimentos principalmente na fonte solar e começou a deslanchar a partir do ano passado. Veja detalhamento por fonte:

Por classe de consumo
Desde 2017, a classe comercial se tornou o segmento com a maior capacidade instalada de geração distribuída de pequeno porte. Atualmente, corresponde a 46% de toda a capacidade instalada. O residencial, que ainda lidera em número de sistemas, consideravelmente menores, corresponde a 29%:


Revisão
A instalação na própria unidade consumidora ainda é a modalidade mais comum, correspondendo a 90% dos sistemas instalados e a 69% de toda a capacidade. O autoconsumo remoto, uma das modalidades introduzidas pela revisão da norma, de 2015, já representa 9,5% dos sistemas e 26,9% da capacidade total. Essas novas modalidades devem ser as principais afetadas pela próxima revisão da regulação da microgeração, prevista para 2019, caso o que é proposto pela Aneel seja mantido. O entendimento é o de que sistemas que não estão localizados na própria unidade consumidora demandam mais da rede e deveriam pagar mais pelo seu uso. Por outro lado, o setor defende que há benefícios para a rede com a instalação, que também deveriam ser remunerados.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Geoengenharia climática afetaria sobretudo países mais pobres


Fonte:www.inovacaotecnologica.com.br




Contra a geoengenharia climática
A colocação de espelhos gigantescos em volta da Terra com o intuito de refletir parte da radiação solar e o lançamento de milhões de toneladas de enxofre na estratosfera para simular efeitos de uma grande erupção vulcânica são alguns dos projetos mirabolantes da geoengenharia climática que começam a ser discutidos pelos cientistas para tentar mascarar o aquecimento do planeta.
Ocorre que o impacto desse tipo de iniciativa sobre o ecossistema global ainda é muito incerto.
E, segundo um alerta publicado pela revista Nature, a única certeza é que os países em desenvolvimento serão os mais afetados - tanto pelos efeitos das mudanças climáticas em si como pelas estratégias que venham eventualmente a ser implementadas na tentativa de frear a elevação da temperatura.
O texto é assinado por cientistas de países como Bangladesh, Etiópia, Índia, Jamaica, Quênia e Tailândia - são quatro autores e oito cossignatários. Do Brasil, assina Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.
Para o grupo, a adoção de geoengenharia não pode ser uma alternativa à redução de emissões de gases de efeito estufa. "Reconhecemos os potenciais riscos físicos e implicações sociais e políticas. E nos opomos à sua implantação até que a pesquisa sobre sua segurança e eficácia tenha sido concluída e que os mecanismos de governança internacional tenham sido estabelecidos. Mas estamos comprometidos com a coprodução de pesquisa e com o debate bem informado", afirmaram os cientistas na revista.
Burrada maior
De acordo com Artaxo, projetos dedicados a criar modelos computadorizados para estudar os resultados de estratégias de geoengenharia climática têm sido conduzidos em países como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, mas por enquanto sem a participação de cientistas de países em desenvolvimento.
O interesse pelo tema cresce à medida que aumentam as evidências de que o Acordo de Paris - assinado por 195 países em 2015 para conter as emissões de gases estufa - não será suficiente para limitar o aquecimento do planeta a 2 ºC acima dos níveis pré-industriais.
O Mar de Aral praticamente desapareceu depois de uma das primeiras experiências de manipulação de ecossistemas feitas no mundo, mostrando que a geoengenharia deve ser vista com extrema cautela. [Imagem: Wikimedia]

"Se continuarmos no ritmo atual de emissões, o aumento médio da temperatura pode chegar de 4 a 7 ºC ao longo deste século. Para evitar o colapso dos ecossistemas que sustentam nosso planeta, talvez venha a ser necessário, em algum momento, o uso de geoengenharia. Mas sem estudos sérios e que envolvam todo o globo, corremos um grande risco de fazer uma burrada ainda maior com o clima do que já estamos fazendo hoje. Um erro na aplicação de qualquer técnica pode matar centenas de milhões de pessoas de fome, sede e outras causas," disse Artaxo.
Pesquisas feitas até o momento indicam que as técnicas de geoengenharia climática poderiam contribuir para resfriar temporariamente a Terra, porém com efeitos adversos consideráveis, que podem até ser piores que os malefícios que tentam combater.
Experimentos de geoengenharia
Uma das estratégias já testadas em pequena escala até agora foi o lançamento de ferro solúvel no oceano - medida que aumenta a absorção de dióxido de carbono (CO2) pela biota marinha.
"Isso de fato pode ser eficaz para remover CO2 da atmosfera, mas causa a forte e rápida acidificação da água do mar. Simulações sugerem que a adoção dessa medida em larga escala poderia reduzir em muito o pH dos oceanos, o que significaria a extinção de praticamente todas as espécies marinhas," disse Artaxo.
Já no caso do lançamento de enxofre na estratosfera, os principais impactos seriam sentidos pelas plantas que dependem de radiação solar direta para fazer fotossíntese de maneira eficiente. "Esse tipo de técnica pode beneficiar espécies mais capazes de realizar a fotossíntese com radiação difusa. Ou seja, alteraria muito a biodiversidade do planeta, sem que a humanidade tenha qualquer ideia do impacto no longo prazo", afirmou.

Para Artaxo, contudo, não são as questões físicas e químicas as que mais preocupam e sim como seria a governança do processo. Uma vez que as medidas adotadas por um único país poderão afetar todo o planeta, quem será o responsável por decidir qual técnica aplicar, em qual momento, em quais locais e com qual dimensão? Quem vai arcar com os prejuízos eventualmente sofridos por determinadas nações? E, acima de tudo, quem pode garantir a continuidade da implementação das medidas adotadas ao longo de 100 ou 200 anos?

geoengenharia pode desacelerar o ciclo da água na Terra inteira. [Imagem: Kathleen Smith/LLNL]

"Imagine que começamos a lançar enxofre na atmosfera e, após uma ou duas décadas, a medida se torne inviável devido a uma forte crise econômica internacional ou uma grande guerra mundial. Toda a temperatura do planeta que foi reduzida ao longo do período de aplicação pode voltar em apenas um ano", alertou Artaxo.
De fato, um estudo recente mostrou que, se começar, a geoengenharia não poderia ser interrompida rapidamente sob risco de tornar as coisas muito piores.
Esta não é a primeira vez, e certamente não será a última, que grupos de cientistas com preocupações mais amplas vêm a público chamar a atenção para os riscos e ameaças da geoengenharia:
Bibliografia:

Developing countries must lead on solar geoengineering research
A. Atiq Rahman, Paulo Artaxo, Asfawossen Asrat, Andy Parker
Nature
Vol.: 556, 22-24
DOI: 10.1038/d41586-018-03917-8

Alemanha impulsiona até 2018 com 42% de registro de renováveis



Fonte:www.climateactionprogramme.org/news




 

geração de energia de janeiro a junho


A Alemanha estabeleceu um novo recorde para a produção de energia renovável durante os primeiros seis meses de 2018.
Foram geradas 113 terawatts-hora de eletricidade por todas as tecnologias renováveis, consistindo principalmente de biomassa, energia eólica e solar, e equivalente a 41,5% de toda a energia. Esse é um aumento de 4% em relação ao ano passado, de 37,6%.
Os dados vêm do think tank alemão Fraunhofer ISE, que administra o site da Energy Charts, fornecendo rastreamento por hora do fornecimento de energia do país.
As turbinas eólicas forneceram a maior quantidade de energia renovável, com 22,2%. A biomassa gerou 8,4% e os painéis solares, modestos 8,2%. A energia hidrelétrica preencheu o restante.
Os dados preliminares de 2018 levaram alguns analistas a prever que o ano inteiro baterá o recorde do ano passado de 37,7%. As tecnologias dominantes, eólica e solar, complementam-se, cada uma fornecendo a maior potência no verão ou no inverno.
Duas vezes este ano, as tecnologias renováveis ​​superaram a demanda de energia na Alemanha, com as últimas ocorrendo durante o feriado do Dia de Maio.
Apesar das boas notícias, os dados destacam a dependência contínua do país em combustíveis fósseis para uma grande quantidade de suas necessidades de energiaUm combinado 37,6 por cento veio de carvão entre janeiro e junho, com a maior participação proveniente do carvão lignite mais intensivo em carbono. As usinas de gás eram muito mais baixas, porém, caindo para 7,2%.
O novo governo de coalizão em Berlim desistiu de atingir sua meta climática de reduzir as emissões de carbono para 40% até 2020. O governo federal agora espera limitar as emissões a 32%, em comparação com os níveis de 1990, devido à economia e à população "inesperadas". crescimento. O novo governo de Angela Merkel ainda tem aspirações de que possa atingir sua meta de 55% mais alta até 2030.

Espanha atinge 45% de energia renovável no primeiro semestre de 2018


Fonte:www.climateactionprogramme.org/news




Foto: um parque eólico em Cadiz

A transição da Espanha para uma economia de baixo carbono está progredindo fortemente com quase metade de toda a energia oriunda de energia renovável.
Dados recentes da Red Eléctrica de España, operadora de energia do país, mostram que 45,8% de toda a eletricidade veio de fontes renováveis ​​entre janeiro e junho.
As novas estatísticas para 2018 destacam um aumento de 8,5% na produção de renováveis ​​em comparação com o mesmo período do ano passado.
O forte desempenho tanto das turbinas eólicas quanto da energia hidrelétrica proporcionou a maior parte da energia limpa: o fornecimento de energia elétrica por vento foi de 27.779 gigawatts-hora (GWh) durante os primeiros seis meses do ano, representando 22,6% de toda a energia. Este é um aumento de 10% em relação ao ano passado.
Um pesado período de chuva, em contraste com a seca de 2017, ajudou a produção de água a atingir mais de 20.000 GWh, o equivalente a 16,9 por cento da energia. As tecnologias solares forneceram 4,6 por cento. Todas as tecnologias de baixo carbono, incluindo a nuclear, elevaram o valor para 67,5%.
Na década passada, a quantidade de energia renovável instalada na Espanha aumentou em 53%, de acordo com a Red Eléctrica. A empresa está trabalhando para antecipar 30.500 megawatts de nova capacidade para apoiar ainda mais a integração de renováveis ​​à rede e afastar o país de sua dependência de combustíveis fósseis.
Dados semelhantes também foram divulgados esta semana na Alemanha, onde um recorde de 42 por cento de sua energia veio de renováveis ​​nos primeiros seis meses de 2018. O Reino Unido também viu 30 por cento de energia renovável durante o primeiro trimestre deste ano.
Os analistas esperam que a forte trajetória ascendente para a energia limpa continue à medida que os países buscam combater as mudanças climáticas e atingir suas metas sob o Acordo de Paris. A previsão anual da BP em fevereiro previa um crescimento de 400% no mercado nos próximos 20 anos.


terça-feira, 24 de julho de 2018

Petrobrás vai gerar energia eólica no mar

Fonte: https://economia.estadao.com.br

Estatal espera licenciamento do Ibama para iniciar instalação de gerador este ano, no Rio Grande do Norte;  empresa busca parcerias no exterior

 



Foto ilustrativa ( internet )









Inédita no Brasil, a geração de energia eólica no mar começa a dar seus primeiros passos no País pelas mãos da Petrobrás. O negócio promete ser tão bem sucedido quanto a geração eólica em terra, disse o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da estatal, Nelson Silva.

A licitação para a instalação de uma planta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte será feita ainda este ano, revelou o executivo, que aguarda o licenciamento do projeto no Ibama para iniciar o processo.

A ideia é instalar torres de geração eólica, ou aerogeradores no jargão do setor, ao lado de plataformas em campos rasos do Nordeste, região brasileira com maior potencial para gerar energia a partir do vento. “A vantagem no offshore (no mar) é que se espera um fator de capacidade maior do que em terra”, explicou Silva. A previsão é que a planta-piloto comece a funcionar em 2022.

O Brasil começou a gerar energia eólica em 2005 – pouco menos do que 30 megawatts (MW). Em 2009, quando ocorreu o primeiro leilão do governo incluindo a oferta de empreendimentos eólicos, o Brasil gerava 600 MW. Hoje, essa geração ultrapassa os 13 mil MW e, somente com os leilões já realizados, deve atingir 17,8 mil MW em 2023. Atualmente, a geração eólica abastece 10% da população brasileira, ou 22 milhões de pessoas, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

“A média da capacidade dos aerogeradores do Brasil em terra gira em torno de 2 megawatts, mas no mar já tem máquina operando com 8 megawatts”, informa o presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Prates, um dos primeiros defensores da inclusão da energia eólica como fonte de geração de energia no Brasil. Esta semana, ele promove no Rio Grande do Norte o 10.º Fórum Nacional Eólico, onde o tema será discutido, precedendo a maior feira do setor, a Brazil Windpower, que terá pela primeira vez um painel dedicado apenas à geração eólica offshore, com participação da Petrobrás.

Segundo o Ibama, a Petrobrás entrou com o pedido de licença ambiental para a planta-piloto de geração eólica offshore em maio e o órgão já emitiu o Termo de Referência para que a empresa elabore o Relatório Ambiental Simplificado (RAS) para obter autorização. Pelo fato de já ter um equipamento no campo (plataforma), o Ibama já possui estudo ambiental do local, informou o órgão.

Se o projeto se mostrar economicamente viável, a expectativa do diretor da Petrobrás é de que seja a primeira de uma série de unidades que irão comercializar energia elétrica no mercado brasileiro a partir da geração eólica no mar. Para acelerar os investimentos, a estatal busca a parceria de empresas com experiência no segmento, como a francesa Total e a norueguesa Equinor (ex-Statoil).

“Vamos utilizar a experiência dessas empresas e os próprios dados que temos das medições das plataformas no Nordeste e da geologia do local, da medição de ventos e das marés”, explicou Silva. Segundo ele, a Petrobrás já está mais forte financeiramente e pode começar a olhar projetos de mais longo prazo e a investir em energia renovável.

Mudança climática começa a afetar estações do planeta


Fonte: www.bloomberg.com.br

Por Eric Roston.

Analisando quatro décadas de dados de satélites, cientistas climáticos concluíram pela primeira vez que os seres humanos estão desequilibrando as temperaturas das estações — alterando o que um pesquisador chamou de “a própria marcha das estações”.
Sempre atentos à incerteza dos cálculos e aos negacionistas climáticos, os autores atribuem uma “chance de cerca de 5 em 1 milhão” de essas mudanças ocorrerem de forma natural, sem influência humana.
Como investigadores de homicídios, os cientistas do clima estão continuamente buscando evidências do que também chamam de “impressões digitais”. Ao longo dos anos, eles separaram os sinais humanos dos terrestres, considerando anos e décadas, nos registros de temperaturas, na química marinha, na rápida mudança do Ártico e mais.
O que descobriram é um ritmo desigual de mudança estacional na atmosfera acima das zonas temperadas dos hemisférios Norte e Sul. Embora o aquecimento seja notoriamente global, os verões na troposfera estão esquentando mais rapidamente do que os invernos e isso ocorre de uma forma que a física seria capaz de apontar se os gases causadores do efeito estufa fossem os culpados. Dados de satélites e modelos computacionais das mudanças de temperatura estacionais usados pelo estudo mostram consonância ainda maior do que quando se mede temperaturas anuais médias.
Ben Santer, cientista atmosférico do Laboratório Nacional Lawrence Livermore e principal autor do estudo, compara os resultados sobre a temperatura a uma onda que chega à praia. Para cada ano no registro dos satélites, de 38 anos, a equipe capturou as mínimas e as máximas mensais de temperatura. Nos primeiros anos, as “ondas” vieram baixas. No fim do conjunto de dados estudado, 2016, as ondas tocaram a areia com mínimas mais elevadas — e máximas muito maiores.
Essa é “uma das coisas mais notadas na vida cotidiana”.
O estudo, publicado na quinta-feira na revista Science, também chama a atenção para uma persistente desconexão entre as descobertas que atribuem o aquecimento à humanidade e a como a mesma pesquisa foi caracterizada em depoimentos ao Congresso dos EUA.
Santer já havia feito referência às audiências do Congresso em artigos de revistas revisados por pares ao dedicar um artigo na edição de maio de 2017 da Nature Scientific Reports à verificação de alegações feitas pelo então administrador de proteção ambiental dos EUA Scott Pruitt em um suplemento por escrito para suas audiências de confirmação.
“Para mim, quando alegações incorretas são elevadas ao nível de depoimento formal ao Congresso e passam a fazer parte dos anais do Congresso, é importante combatê-las”, disse Santer.
Os modelos climáticos são notoriamente imperfeitos. Os autores indicam onde se sabe que o aquecimento simulado ultrapassa as temperaturas reais, grande foco de atenção nos últimos anos. Eles comentam brevemente várias explicações possíveis e rejeitam as preocupações de alguns críticos da ciência de que os modelos superestimam a rapidez do aquecimento global.
Santer enxerga o trabalho como um lembrete incômodo da tendência climática geral.
“O acúmulo de evidências me preocupa”, disse. “Este é o tipo de coisa sobre o qual você prefere não estar certo.”


A sustentabilidade leva a melhores empresas?


Fonte:www.greenbiz.com/article

Por:Euan Murray /diretor executivo da TSC. 


Debatemos uma antiga questão de galinha e ovo quando nos reunimos com outros líderes da sustentabilidade: 
os negócios sustentáveis ​​têm mais sucesso? Ou as empresas de sucesso são mais sustentáveis?
E honestamente, realmente importa o que veio primeiro?
Sustentabilidade e bons negócios andam de mãos dadas, seja a sustentabilidade impulsionando resultados de negócios ou seja o resultado de boas práticas de negócios. Não importa como você o corte, práticas sustentáveis ​​e cadeias de fornecimento transparentes ajudam a todos - de empresas a fornecedores, consumidores e todos os outros.
O Consórcio de Sustentabilidade (TSC) lançou seu Relatório de Impacto de 2018, "Cadeias de Fornecimento Transparentes para Melhores Negócios".  Nesta análise mais recente - baseada em números do Índice de Sustentabilidade usado pelo Walmart, Sam's Club e um punhado de outros varejistas - vemos melhorias rápidas ano a ano na transparência das cadeias de fornecimento de produtos de consumo. E com essa transparência aumentada, vem o incentivo e a disposição de resolver quaisquer problemas descobertos.
Então, qual é o verdadeiro motor da transparência nas cadeias de suprimentos? Como diretor executivo da TSC, gostaria de pensar que a criação de produtos mais sustentáveis ​​por si só é um driver grande o bastante. A verdade é que a transparência por uma questão de transparência não é suficiente para a maioria das empresas. Em última análise, deve atingir a linha de fundo.
Costumo falar sobre os líderes e os retardatários da sustentabilidade. Se a transparência da cadeia de suprimentos não fosse uma boa decisão de negócios, ela permaneceria como um nicho e não entraria no mainstream. E, no entanto, na TSC, sabemos que a sustentabilidade é boa para todos os negócios. Consumidores e investidores estão aumentando sua demanda por transparência nas cadeias de fornecimento das empresas nas quais compram e investem. As organizações que criam essa transparência têm mais confiança do consumidor e do investidor, o que leva à fidelidade e à criação de valor comercial.
Recentemente, a Starbucks anunciou a proibição de canudos de plástico. Os consumidores podem envolver suas cabeças em torno da questão da palha de plástico muito mais do que, digamos, as águas residuais das plantas têxteis. Dizer "não" a uma palhinha oferecida pode ser satisfatório e fácil para os consumidores se sentirem como se estivessem tomando uma posição e fazendo uma escolha mais sustentável. Você pode tentar argumentar que uma questão de sustentabilidade é mais importante que a outra. Mas o fato é que os consumidores se preocupam com essa questão, a Starbucks criou uma política e eles estão sendo recompensados. O apoio à decisão da Starbucks resultou em ações que registraram um aumento de 2% no volume médio.
Arma de fumar
Uma análise recente da McKinsey & Company feita para a TSC mostrou que 50 por cento do valor do mercado de ações das maiores empresas de bens de consumo depende de sua capacidade de continuar a crescer seus negócios ano a ano. E o Acordo Climático de Paris e a Iniciativa de Metas Baseadas na Ciência significam que as empresas devem entregar um dólar de vendas em 2050 com apenas cerca de 10% dos gases de efeito estufa gerados pelo mesmo dólar de vendas em 2015.
Essa é a "arma fumegante", um elo direto entre a avaliação da empresa e a ação climática.
Vemos uma tendência geral semelhante no Índice de Sustentabilidade 2017, em que a transparência da cadeia de suprimentos está aumentando. Comparando dados de 2016 a 2017, vemos que menos organizações relatam zeros em suas pontuações de fornecedores, e as pontuações médias estão subindo. Também vemos que as empresas que respondem ao Índice ano após ano estão pontuando mais alto e melhoraram mais. Essas empresas criaram sistemas para melhorar, e está claro que as empresas que buscam uma melhor transparência estão chegando lá rapidamente.
Nossos dados nos mostram que os fornecedores comprometidos com a melhoria das pontuações estão comprometidos em aumentar sua transparência. Empresas como a Starbucks e muitos membros da TSC já estão colhendo os benefícios de ser um negócio mais bem-sucedido e mais sustentável.

QUEM É O TSC?

Na última década, a TSC passou de uma solução revolucionária para a transparência da cadeia de suprimentos, para um centro próspero de ação coletiva inovadora na indústria de bens de consumo. O espírito único dos visionários da TSC, composto de funcionários, interessados ​​e seguidores, liderou nosso caminho enquanto naturalmente esculpia os valores que vivemos hoje. Nossos valores fundamentais apoiam nossa visão e missão e estão no centro de quem somos como organização.
Nossa visão
Nós imaginamos um mundo num futuro próximo onde possamos experimentar os benefícios dos produtos de consumo sem causar danos às pessoas ou indo além dos limites ambientais do nosso planeta.
Nossa missão
Para usar a melhor ciência da sustentabilidade para ajudar as empresas a usar os produtos do dia a dia, melhor e mais sustentável.
Nossos valores
Trabalhamos para alcançar nossa missão de acordo com esses princípios de valor que compartilhamos com nossos membros e com o mundo exterior: sustentabilidade, colaboração e impacto baseados na ciência.