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segunda-feira, 11 de abril de 2016


Fonte: http://www.canalenergia.com.br/






Clima quente eleva em 10,7% consumo nacional de energia em abril

Geração eólica e hidráulica também registram resultados positivos na comparação anual

Wagner Freire, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Operação e Manutenção
07/04/2016
As altas temperaturas apresentadas nos primeiros cinco dias do mês provocaram uma elevação de 10,7% no consumo nacional de energia elétrica em abril na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em boletim divulgado nesta quinta-feira, 7. Os dados mostram que o consumo de energia no período somou 61.820 MW médios, impactado principalmente pela elevação da temperatura na região Sudeste. O incremento foi registrado tanto no mercado cativo (+14,2%) quanto no mercado livre (+0,3%).
 
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de manufaturados diversos (+28,4%), têxtil (+27,7%) e alimentício (+25,5%) registraram maiores índices de aumento no consumo. A retração, por sua vez, foi registrada nos ramos de extração de minerais metálicos (-20%), químicos (-11,8%) e minerais não metálicos (-7,7%).
 
A análise do desempenho da geração indica a entrega de 64.948 MW médios (+11,6%) de energia ao Sistema Interligado Nacional em abril. A produção das usinas eólicas no período alcançou 2.356 MW médios, montante 140,4% superior aos 980 MW médios gerados no ano passado. Houve ainda aumento (+25%) na geração das usinas hidráulicas, incluindo as pequenas centrais hidrelétricas. Os 51.303 MW médios produzidos representam 79% de toda energia gerada no país, índice 8,6 pontos percentuais superior ao registrado em 2015.
 
Os dados preliminares de medição foram coletados entre os dias 1º e 5 de abril. O InfoMercado Semanal da CCEE também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a segunda semana de abril, o equivalente a 97,9% de suas garantias físicas, ou 49.986 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 98,8%