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sexta-feira, 11 de outubro de 2019


A Eletromobilidade e... 
as cidades do futuro

Fonte:https://fgvenergia.fgv.br/






A expansão do uso de soluções de mobilidade elétrica está ocorrendo de forma acelerada no mundo. Segundo a IEA (2019)1 , em 2018, a frota de carros elétricos ultrapassou 5,1 milhões, dois milhões a mais do que em 2017. Também estavam em circulação, em 2018, mais de 300 milhões de veículos elétricos de duas ou três rodas e 460 mil ônibus elétricos, além de cerca de 250 mil veículos para transporte de carga. Esta rápida disseminação é influenciada de forma decisiva por políticas de incentivo adotadas pelos diversos países que estão caminhando nesta direção. Existem inúmeras maneiras de estimular a maior penetração de veículos elétricos em um país, e a escolha da política a ser adotada deve ser discutida e elaborada cuidadosamente, permitindo que todas as partes envolvidas possam se preparar. 
Segundo Oliveira et al. (2017)2 , os instrumentos empregados para estimular a maior penetração de veículos elétricos têm como foco quatro grandes áreas: 

  • 1. Produção: incentivos à criação de capacidade produtiva local; 
  • 2. Ciência e tecnologia: visa promover o avanço científico e aprendizado tecnológico; 
  • 3. Infraestrutura: o foco é dado na integração dos veículos elétrico aos sistemas de energia elétrica e transporte local; e 
  • 4. Consumo: uso de mecanismos que estimulam a demanda. 
As políticas voltadas para a inserção e a expansão dos veículos elétricos fazem parte das estratégias de cada país e variam de acordo a realidade de cada um. Consoni et al. (2018)3 , em estudo desenvolvido no âmbito Promob-e (projeto de cooperação técnica executado pelo Ministério da Economia em parceria com o Ministério Alemão de Cooperação Econômica e para Desenvolvimento), analisaram o sistema de governança criado pelos países que lideram a produção e/ou venda de veículos elétricos no mundo (Estados Unidos, Japão, China, Alemanha, França e Noruega). Os principais fatores que motivaram tais países e estruturar e difundir os veículos em território nacional foram: segurança energética; saúde pública; redução de emissões de gases de efeito estufa; desenvolvimento técnico e econômico do setor automobilístico; e oportunidade de desenvolvimento de setores industriais inovadores.