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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Neoenergia apresenta nova identidade visual


Grupo pretende fortalecer posição no mercado com “uma nova marca para um novo tempo”



A Neoenergia anunciou nesta segunda-feira, 18 de dezembro, que passará a ser controlada pelo Grupo Iberdrola, maior produtor de energia eólica do mundo e líder global no combate às mudanças climáticas. Para fortalecer a nova posição no mercado, o Grupo Neoenergia está mudando sua marca.


Diretamente alinhada com a estratégia de negócios do Grupo Iberdrola, a nova marca é inspirada na natureza e traduz em seus três elementos gráficos o compromisso com a sustentabilidade e com a energia renovável.  O respeito ao meio ambiente está representado pela folha verde. As duas gotas representam as principais fontes de energia utilizadas para a geração de energia: o vento e a água, na cor azul;  o gás natural e o sol, na cor laranja.
Com a nova identidade, a empresa inicia um novo ciclo de crescimento, operando em 15 estados brasileiros e atuando na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, com forte desempenho no segmento de fontes renováveis. São 17 parques eólicos e duas usinas solares.
As quatro distribuidoras do grupo – Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS) – prestam serviços em uma área de concessão de 840 mil quilômetros quadrados e operam 619 mil quilômetros de rede de distribuição de energia. São responsáveis por levar energia elétrica a 34 milhões de habitantes – cerca de 20% da população do país.

USINAS SOLARES VÃO GERAR MAIS DE MIL EMPREGOS EM PERNAMBUCO ATÉ 2021


Fonte: http://absolar.org.br/noticia














Pelo menos 300 empregos diretos e 900 indiretos devem ser gerados com a construção de cinco usinas solares em Pernambuco até janeiro de 2021. Os projetos venceram o leilão de energia A-4, realizado segunda-feira pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e somam R$ 850,1 milhões em investimentos para o Estado. O aporte é o segundo maior do Brasil, atrás apenas do Piauí, que atraiu investimento de R$ 1,9 bilhão dos R$ 5,6 bilhões em contratos movimentados em todo o Brasil.

Ao todo, foram 25 novos empreendimentos no País, a maioria com foco na geração de energia solar: duas usinas eólicas, uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), uma Central de Geração Hidrelétrica (CGH), uma térmica movida a biomassa e 20 usinas solares fotovoltaicas. Dessas, cinco estão localizadas em Pernambuco.

No Estado, serão construídas as usinas Solar Salgueiro, Solar Salgueiro II e Solar Salgueiro III, da empresa canadense Canadian Solar; e Brígida e Brígida 2, da Solatio Energia.

“Escolhemos Pernambuco, basicamente, por dois fatores: a qualidade da irradiação solar e da conexão no sistema. Nosso investimento no Estado é da casa dos R$ 400 milhões”, detalha o diretor da área de energia da Canadian Solar no Brasil, Gustavo Vajda. A empresa atua no País desde 2013 e já ganhou mais de 480 MW em leilões federais. Mais da metade da energia já está sendo gerada, somente em Minas Gerais. Em Pernambuco, as três usinas serão instaladas no município de Terra Nova, no Sertão pernambucano. O potencial da região foi apontado pelo Atlas Eólico e Solar de Pernambuco, lançado no último mês.

“Estimamos beneficiar diretamente 300 pessoas e, indiretamente, outras 900, já que as usinas irão movimentar outros setores da economia”, argumenta Gustavo Vajda. A reportagem entrou em contato com a Solatio Energia, responsável pela construção de outras duas usinas no Estado, mas não obteve resposta até o fim da tarde de ontem.

LEILÃO

No leilão, o preço médio final das negociações, de R$ 144,51/MWh, representou deságio médio de 54,65% em relação aos preços inicias oferecidos pelo governo. De acordo com estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores do País vão economizar R$ 6,8 bilhões ao longo do prazo de contrato.

Para a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o resultado foi uma “surpresa positiva”. “Esta foi a primeira vez em um leilão de energia elétrica em que projetos da fonte solar fotovoltaica venderamenergia a preços menores do que os de projetos de CGHs, PCHs e termelétricas a biomassa”, destaca Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Brasil contrata energia eólica e solar a preço mais baixo que hídrica pela 1ª vez
Fonte:https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN1EE1ZM-OBRBS
Por Luciano Costa - 20/12/2017

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil fechou nesta semana a contratação de novas usinas de energia eólica e de geração solar a preços menores que os de hidrelétricas, que são tradicionalmente o carro-chefe e a mais barata fonte de produção de eletricidade no país.
Os leilões de segunda e quarta-feira para contratação de energia registraram fortes deságios ante os preços teto estabelecidos pelo governo, em meio a uma acirrada disputa dos investidores interessados em construir os empreendimentos, que deverão ser entregues entre 2021 e 2023.
Os resultados mostraram a sede de investidores como Enel Green Power, AES Tietê e EDP Renováveis em vender energia renovável nos primeiros leilões para projetos eólicos e solares desde 2015, após o governo cancelar licitações no ano passado devido à falta de demanda por eletricidade em meio à crise financeira do país.
“Tivemos quase dois anos sem leilão, então isso faz com que os fornecedores... mergulhem o preço, e isso ajuda a explicar o preço baixo. Mas ainda assim, se você me perguntasse duas semanas atrás, eu não esperaria que rompessem patamares tão baixos”, disse à Reuters o diretor da consultoria Excelência Energética, Erik Rego.
“A conjuntura favoreceu, a taxa de juros está caindo, isso acaba interferindo no resultado”, acrescentou o consultor.
No leilão A-6 desta quarta-feira, os projetos eólicos chegaram a negociar a venda da produção futura por um preço médio de cerca de 98 reais por megawatt-hora, contra uma mínima recorde anterior, em licitação de 2012, de quase 119 reais atualizado pela inflação.
Na contratação da segunda-feira, o chamado leilão A-4, as usinas solares praticaram preços médios de cerca de 145 reais, contra uma mínima de 245 reais de um pregão de 2014.
Enquanto isso, as hidrelétricas tiveram preço médio de cerca de 219 reais nesta quarta-feira, contra valores médios entre 218 e 213 reais de usinas termelétricas a biomassa e gás natural
DISPUTA ACIRRADA
O resultado histórico para as renováveis, com forte deságio frente aos preços teto estabelecidos para os leilões, foi fruto de enorme disputa entre investidores para fechar os contratos de longo prazo para entrega de energia às distribuidoras.
Por parte dos investidores, destacaram-se estrangeiros, como os italianos da Enel Green Power, com projetos eólicos e solares e presença nos dois certames, a AES Tietê, da norte-americana AES Corp, que viabilizou usinas solares, além da EDP Renováveis, da portuguesa EDP, e da francesa Voltalia, que também viabilizaram empreendimentos.
Juntos, os dois leilões realizados nesta semana acrescentarão cerca de 4,5 gigawatts em capacidade à matriz brasileira, sendo 674,5 megawatts para entrega em 2021 e 3,8 gigawatts para conclusão em 2023.
Os empreendimentos contratados deverão somar mais de 18 bilhões de reais em investimentos para serem implementados, com a maior parte, ou quase 14 bilhões de reais, associada aos empreendimentos com entrega para 2023.
Os resultados comprovaram expectativas do mercado, de uma licitação mais movimentada para os empreendimentos com maior prazo de conclusão, devido à perspectiva de gradual recuperação da economia brasileira após a recessão enfrentada em 2015 e 2016.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Mercedes-Benz inicia produção em série de veículos comerciais elétricos


Fonte:https://futuretransport.com.br/mercedes-benz-inicia-producao-em-serie-de-veiculos-comerciais-eletricos/



Grupo Daimler avança no desenvolvimento e produção de caminhões e ônibus movidos a energia elétrica. Esta solução alternativa ao diesel ganha destaque nos ônibus da linha Citaro na Europa, em ônibus escolares da Thomas Built Buses nos EUA e nos caminhões leves Fuso eCanter nos EUA, Europa e Japão.
A Mercedes-Benz iniciará a produção em série de um ônibus totalmente elétrico baseado no Citaro.
“Esse nosso ônibus produz zero emissões e é silencioso na cidade. Os engenheiros estão realizando atualmente testes detalhados sob as mais severas condições. O conceito técnico, que envolve um sistema modular para alimentação de energia e o gerenciamento térmico otimizado, já deixa claro: o Citaro com propulsão elétrica por bateria vai estabelecer um novo marco de progresso”, afirma Hartmut Schick, CEO da Daimler Buses.
Há poucos meses, a Mercedes-Benz celebrou a produção do 50.000º Citaro e o próximo passo do modelo será totalmente elétrico, que recebe sua energia de acionamento de baterias de lítio-íon.
Além da possibilidade de carregá-lo em uma tomada elétrica na garagem, a Mercedes-Benz também pode fornecer, como opção, o Citaro com uma das soluções intermediárias de recarga. Neste caso, o veículo é alimentado por motores elétricos no cubo de roda do eixo traseiro, sistema já utilizado no Citaro G BlueTec Hybrid.
Uma das características marcantes do Citaro com propulsão totalmente elétrica é o gerenciamento térmico refinado dos sistemas de acionamento e controle de temperatura do ônibus. Essa solução reduz significativamente o consumo de energia, aumentando a autonomia do veículo sem mudar o tamanho da bateria.
Atualmente, o Citaro elétrico está sendo submetido à mesma extensa série de ensaios e testes realizados por todos os ônibus da Mercedes-Benz.
Os protótipos já passaram, por exemplo, com sucesso pelos testes iniciais de inverno em temperaturas geladas no círculo ártico, bem como no calor de verão de Serra Nevada, na Espanha. Outros testes de resistência e refinamentos detalhados também serão realizados, garantindo que a Mercedes-Benz consiga oferecer a máxima disponibilidade em relação a um ônibus urbano de propulsão convencional. O Citaro totalmente elétrico fará sua estreia mundial no salão internacional de veículos comerciais IAA 2018 em Hannover, na Alemanha.

Além do Citaro, a Mercedes-Benz também realizou, neste mês de novembro, a estreia do ônibus elétrico escolar Saf-T-Liner C2. Chamado de Jouley, esta é a primeira geração de um elétrico da marca com produção em série.
O ônibus escolar, fabricado pela Thomas Built Buses – subsidiária da Daimler Trucks North América – vem equipado com o trem de força que fornece energia de bateria de 100-160 kWh, uma base de autonomia de 100 milhas além da opção de uma autonomia ainda maior com conjuntos adicionais de bateria.
Fuso e-Canter é o primeiro caminhão elétrico produzido em série

Primeiro caminhão leve totalmente elétrico produzido em série no mundo, o Fuso eCanter será entregue aos clientes, a partir deste ano, nos EUA, Europa e Japão. Esta é a 3ª geração do veículo, que fez sua estreia no IAA de 2016. Em 2010, o eCanter foi o primeiro caminhão leve do mundo com propulsão puramente elétrica.
“O eCanter elétrico com condução livre de emissões é uma alternativa economicamente atrativa ao motor diesel”, diz Marc Llistosella, presidente & CEO da Mitsubishi Fuso Truck & Bus Corporation e chefe da Daimler Trucks Asia. “Devido à eficiência rapidamente aprimorada da bateria, combinada com custos significativamente mais baixos, pretendemos lançar o veículo a um preço competitivo. O custo adicional de compra deverá ser retornado ao cliente em menos de três anos”.
Os custos operacionais mais baixos do veículo elétrico, em relação aos modelos a diesel, são uma compensação imediata. Os resultados de um teste de um ano em Portugal com a 2ª geração do Canter elétrico demonstraram que aproximadamente 1.000 euros podem ser economizados em 10.000 km, em comparação à versão diesel. Com o benefício adicional de custos de manutenção 30% menores, a Fuso fornece a seus clientes uma solução econômica para a condução livre de emissões.
O novo eCanter é equipado com um motor elétrico de 185 kW de potência. Sua bateria tem capacidade de 70 kW por hora. Assim, dependendo da carroceria, carga e tipo de aplicação, uma autonomia de mais de 100 km é possível sem recarga com o veículo parado. Extensivos testes junto a clientes com a 2ª geração demonstraram que sua autonomia é suficiente para o uso diário de um caminhão leve.
O eCanter pode ser configurado para cada uma das necessidades dos clientes em termos de autonomia, preço e peso. Esse conceito se baseia na percepção de que alguns clientes não precisam de muita autonomia, mas sim de maior carga útil, enquanto outros aceitam uma carga útil menor, mas precisam de maior autonomia, o que demanda mais conjuntos de baterias. As possibilidades de carga na bateria também são muito personalizadas: 80% da capacidade com uma hora de corrente contínua numa estação de carga rápida ou, alternativamente, 100% de carga com corrente alternada em sete horas. No futuro, a carga rápida será possível com 170 kW. Assim, 80% da capacidade da bateria serão obtidos em somente meia hora.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017



IEA lança a edição 2017 de seu relatório de indicadores de eficiência energética
 


Fonte: http://www.procelinfo.com.br






Um dos objetivos da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) é apoiar o desenvolvimento de tecnologias energéticas, com o intuito de garantir suprimentos futuros de energia, mitigando impactos ambientais por meio de incentivo a tecnologias com baixa emissão de carbono e de melhorias em eficiência energética.

Nesse sentido, ganha destaque o lançamento da publicação Energy Efficiency Indicators Highlights 2017, um relatório estatístico concebido para ajudar a compreender o que impulsiona o consumo final de energia nos países-membros da agência, a fim de acompanhar e aperfeiçoar as políticas nacionais de eficiência energética. É a segunda edição, de uma seleção abrangente de dados que a IEA vem coletando a cada ano, depois que seus países-membros reconheceram, em 2009, a necessidade de monitorar melhor as políticas de eficiência energética.


O relatório inclui análises específicas dos países-membros sobre os usos finais nos maiores setores - residencial, serviços, indústria e transporte.


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017



POLÍTICOS BRASILEIROS PROPÕEM ESTATIZAÇÃO DAS JAZIDAS DE VENTOS 

















Fonte:www.ilisp.org/noticias/proposta-de-cobranca-de-impostos-sobre-o-vento-avanca-na-camara/


Uma Proposta de Emenda à Constituição surreal criada pelo socialista Heráclito Fortes (PSB-PI) – “boca mole” na planilha da Odebrecht – avançou esta semana na Câmara dos Deputados. A PEC 97/2015 determina que o vento seja estatizado e haja pagamento de impostos sobre o seu uso.
De acordo com a justificativa da proposta, os ventos são um “recurso que pertence a todo o povo brasileiro” e, portanto, “os parques eólicos que produzem energia elétrica a partir dos ventos (…) devem gerar compensação financeira” à União. Para viabilizar a cobrança de impostos sobre o vento, o projeto “transforma o potencial energético dos ventos em patrimônio da União, ensejando o pagamento de royalties pela sua exploração”.
O texto também determina que a renda da “participação governamental” sobre o vento “deverá ser distribuída na forma de compensação financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios onde ocorre a exploração da energia eólica, bem como a órgãos da administração direta da União”.
Criada em 2015, a PEC 97/2015 passou quase dois anos e meio parada na Câmara, mas foi retomada por outro socialista – Tadeu Alencar (PSB-PE) – em outubro. Em seu parecer como relator na “Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania” (CCJC) da Câmara, Tadeu afirmou que o uso do vento é uma “atividade econômica que afeta diretamente direitos do povo brasileiro” e “utiliza recursos naturais pertencentes ao conjunto da sociedade”, portanto, deve pagar “compensação financeira aos entes da federação”.
O parecer de Tadeu Alencar foi aprovado na CCJC na quarta-feira (06) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou que seja criada uma comissão especial para analisar a proposta antes que seja encaminhada ao plenário da Câmara para votação.
     PEC 97/2015     
JUSTIFICAÇÃO 
Os parques eólicos produzem energia elétrica a partir dos ventos, recurso que pertence a todo o povo brasileiro. Acreditamos, portanto, que é justo que os benefícios econômicos decorrentes dessa atividade sejam compartilhados entre os proprietários das instalações de geração e o Estado Brasileiro. Além disso, devemos considerar que as fazendas eólicas ocupam vastas áreas, por onde se espalham inúmeras torres, que suportam turbinas de grandes dimensões. Portanto, essas instalações limitam sobremaneira a realização de outras atividades econômicas nos mesmos espaços geográficos. O turismo, por exemplo, grande fonte de renda do litoral do Nordeste, onde se localiza o maior potencial eólico do Brasil, sofre danos irreparáveis, tanto pelas restrições físicas impostas pelos parques de geração como pela deterioração de extraordinárias paisagens naturais. Essa situação provoca a redução dos empregos e da renda, além de causar impactos adversos nas contas públicas dos Estados e Municípios situados nas regiões afetadas. Apesar dos problemas que causa, a exploração da energia eólica não gera compensação financeira, como ocorre no caso da mineração, da extração de petróleo ou da operação de grandes hidrelétricas. No intuito de corrigir essa lacuna de nosso ordenamento jurídico, apresentamos esta proposta de emenda à Constituição, que transforma o potencial energético dos ventos em patrimônio da União, ensejando o pagamento de royalties pela sua exploração. Essa participação 4 governamental deverá ser distribuída na forma de compensação financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios onde ocorre a exploração da energia eólica, bem como a órgãos da administração direta da União.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA 

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO No 97, DE 2015 Dá nova redação aos artigos 20, VIII e § 1º, e 21, XII, “b”, da Constituição Federal. 
Autores: Dep. Heráclito Fortes e outros 
Relator: Dep. Tadeu Alencar  – RELATÓRIO 
...Aduz a referida proposta que a exploração da energia eólica, em especial no litoral brasileiro, gera significativas alterações nas áreas próximas às fazendas destinadas a essa atividade, de modo a limitar a realização de outras atividades econômicas, especialmente o turismo, alterando, ainda, as paisagens naturais e impedindo o acesso aos locais próximos às referidas fazendas. Aponta, também, que as limitações e restrições impostas pela exploração de energia eólica afetam todo o povo brasileiro, tornando necessário que os responsáveis por tais atividades compensem os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e a União, o que deve ocorrer através de justa participação no resultado econômico auferido, tal como ocorre com a exploração de petróleo ou gás natural e de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017


Câmara aprova projeto que cria RenovaBio; texto segue para votação no Senado

Fonte:agenciabrasil.ebc.com.br




Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

A Câmara aprovou nesta terça-feira (28), o projeto de lei que cria a Política Nacional de Biocombustíveis, chamada de RenovaBio. Aprovada de forma simbólica pelos deputados, após a rejeição de emendas que previam a alteração do texto, a matéria deve agora ser apreciado no Senado para que se torne lei.
O objetivo do RenovaBio é aumentar a produção de biocombustíveis no Brasil, a fim de que o país cumpra os compromissos assumidos no Acordo de Paris de redução das emissões de gases de efeito estufa. O projeto cria metas compulsórias anuais dos distribuidores de combustíveis, com a definição de percentuais obrigatórios de biodiesel que deverão ser adicionados gradativamente ao óleo diesel, e de etanol anidro que será acrescentado na produção de gasolina entre 2022 e 2030.
Durante a votação, os deputados acolheram emendas apresentadas pelos relatores, como a que reduz a multa cobrada aos distribuidores de combustíveis: enquanto a cobrança poderia variar, no projeto original, entre R$ 100 mil e R$ 500 milhões, o descumprimento da meta individual terá R$ 50 milhões como limite máximo da multa.
O projeto também cria instrumentos de estímulo à prática de combate às emissões, como a Certificação da Produção Eficiente de Biocombustíveis e o Crédito de Descarbonização, que poderá ser emitido pelos distribuidores de combustíveis para comprovarem o cumprimento da meta individual.
São considerados biocombustíveis florestais, os combustíveis sólidos, líquidos e gasosos produzidos a partir da biomassa florestal, tais como lenha e carvão. Buscando o incremento da medida, o texto prevê incentivos financeiros e fiscais, além de apoio ao cooperativismo.
Algumas emendas apresentadas pelos parlamentares em plenário também foram acolhidas, como a que assegura participação prioritária de agricultores familiares e produtores de biodiesel de pequeno porte na comercialização do produto por meio de leilões públicos. Ao relatar o projeto, o deputado Evandro Gussi (PV-SP) argumentou que a proposta induz os agentes privados na direção do aproveitamento “cada vez mais intensivo” da “bioenergia nas suas diferentes formas”.
Destaques propostos por deputados da oposição foram rejeitados pelos parlamentares. É o caso do pedido do PSOL de votação em separado, que visava a impedir a conversão de áreas ocupadas por vegetação nativa para a produção de biocombustíveis, utilizando somente áreas degradadas ou do aproveitamento de resíduos vegetais.
Na tarde de hoje, a Petrobras se posicionou favoravelmente à aprovação do projeto. De acordo com a empresa, a iniciativa contribui para o desenvolvimento da produção de biocombustíveis no Brasil, contribuindo para a sustentabilidade e preservação ambiental.
Edição: Davi Oliveira

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Próximos mercados Gigawatt  Solar


A GTM Research identifica cinco novos países preparados para instalar mais de um gigawatt de energia solar anualmente

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Atlas Eólico e Solar de Pernambuco




O Atlas Eólico e Solar de Pernambuco apresenta uma visão geral do potencial de geração de fontes eólicas e solares no Estado, através dos níveis de vento e de radiação solar e de uma série de mapas que ressaltam aspectos da geografia, da economia e da infraestrutura do Estado.
Como motivações estratégicas para a elaboração do Atlas Eólico e Solar podemos citar, entre tantas, a identificação das “jazidas” de vento e de radiação, como forma de subsidiar a formulação de políticas e estratégias públicas para atratividade de novos investimentos para Pernambuco.
Abre-se, cada vez mais, um grande espaço para geração a partir das fontes eólica e solar, que pelas suas características apresentam, além de menor impacto ambiental, a possibilidade de instalação gradual e distribuída.
Pernambuco tem mais de 90% da sua área inserida no chamado “Polígono das Secas”, região onde as estiagens prolongadas e a precipitação mal distribuída, colocam a vida de cerca de 4,5 milhões de habitantes em risco. É justamente nesta região que observamos potenciais energéticos eólico e solar altos, fazendo com que a sua exploração se constitua em uma importante ferramenta de transformação social, um vetor do desenvolvimento sustentável.
Os diversos cenários de potencial aqui apresentados consideram as alternativas eólica, solar e o chamado potencial híbrido, composto por eólica e solar ocupando o mesmo espaço de conexão elétrica. Também é explorado o potencial de geração distribuída, usando a mancha urbana como área potencial para tal.
Os próximos capítulos do Atlas Eólico e Solar de Pernambuco detalham como o Atlas foi elaborado, os diversos potenciais e as restrições impostas a cada um. O Capitulo III trata das características do Estado de Pernambuco, sua infraestrutura e suas regiões. No Capitulo IV, a Climatologia do Estado é detalhada. O clima é determinante para quantidade e qualidade da velocidade do vento e para a radiação solar que atinge o solo. No Capítulo V, a metodologia é apresentada e os diversos produtos em forma de mapas são mostrados. Os Capítulos VI, VII e VIII tratam dos potenciais encontrados em Pernambuco. Abre-se um parêntese para detalhar as condições de aproveitamento do recurso solar e eólico no Arquipélago de Fernando de Noronha, Patrimônio Natural da Humanidade.





sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Empresa lança consórcio para microgeração solar em Pernambuco

Blue Sun aposta na modalidade de cotas em usinas de microgeração, buscando ganho de escala

Fonte:http://brasilenergia.editorabrasilenergia.com

Por Lívia Neves






A empresa pernambucana Blue Sun Brasil lançou nesta semana o programa Bandeira Azul, com objetivo de comercializar 100 MW até meados de 2018. A ideia é explorar a opção de microgeração remota de energia e as modalidades criadas a partir da resolução 687 de 2015, como a formação de consórcios, em modelos semelhantes a participações societárias, para investimento em usinas de até 5 MW. 
O plano é ter já no primeiro trimestre de 2018 três usinas em funcionamento. As primeiras usinas serão implantadas nos municípios de Arcoverde, Gravatá e Floresta, localizadas no interior de Pernambuco. Já as cidades de Itaíba e Santa Cruz receberão a segunda parte do projeto.
Cada cidade deve receber, no mínimo, cinco usinas solares. O investimento inicial será de R$ 200 milhões da Blue Sun, aplicado em infraestrutura, tecnologia e mão de obra, e R$ 400 milhões de fundos de financiamento e banco, para equipamentos.
O programa tem apoio do projeto PE Solar do Governo de Pernambuco com articulações internacionais do Programa Noronha Carbono Neutro da Secretaria de Meio Ambiente do Estado.
Como funciona
Os consumidores interessados em aderir ao programa devem adquirir uma cota nas usinas, pagando a partir de R$ 2 mil, se tornando um dos proprietários do empreendimento. A empresa aposta no ganho de escala conquistado com a construção de usinas maiores, que atenderão múltiplos clientes. Este modelo também pode ser conhecido como condomínio solar, nos moldes do que fez a Prátil (atual Enel X).
Os consumidores pagarão, no lugar da conta de energia, valores mensais para arcar com o parcelamento da usina, que deverá gerar o suficiente para compensar o consumo das unidades. Isso deve proteger os consumidores de aumentos nas tarifas de energia, inclusive aqueles ocasionados pelo acionamento de bandeiras tarifárias.
Na assinatura do contrato, o cliente pagará uma adesão que já irá custear o projeto da usina no terreno arrendado, equivalente ao valor que será pago nas parcelas seguintes. As mensalidades, no entanto, devem começar a ser pagas apenas após o início do fornecimento da energia contratada.
Portabilidade
O programa  prevê a possibilidade de que o consumidor retire sua parte na usina, após o fim do contrato assinado, desde que o novo local de instalação fique na mesma área de concessão da distribuidora, no caso, a Celpe. Outra opção é permanecer com a usina no local e pagar apenas a taxa administrativa, equivalente a 5% da energia produzida.
De acordo com o presidente da companhia, Leonardo Leão, a ideia é expandir o modelo para alem de Pernambuco. “Já estamos em negociação em outras regiões. Vamos levar esse modelo de negócio para todo o país”, afirma.