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domingo, 24 de julho de 2016




Conceito de usina híbrida solar-fóssil é aprovado



Energia renovável constante
Foi concluído com êxito na Espanha a avaliação de um projeto-piloto para a criação de usinas híbridas para geração de energia.
O objetivo do projeto Hysol era avaliar uma alternativa pragmática para a adoção de fontes renováveis de energia:eliminar a inconstância das fontes de energia limpa - como solar fotovoltaica, termossolar e eólica - acoplando a elas geradores tradicionais que usam derivados do petróleo.
Nesse conceito de usina híbrida, a administração da variação das fontes renováveis passa a ser da usina, mantendo constante o suprimento de energia para a rede de distribuição.
Usina térmica - 3/4 solar
A principal fonte geradora da usina é uma planta de energia termossolar. Ao contrário dos painéis fotovoltaicos, que geram eletricidade diretamente a partir da luz do Sol, no conceito termossolar é o calor do Sol que é aproveitado para gerar vapor, que é então utilizado para gerar a eletricidade.
Isso facilita a integração com os geradores alimentados por outras fontes termoelétricas. Durante o projeto foram testadas implementações de hibridação da fonte termossolar com combustíveis fósseis (gás natural) e renováveis (biogás, biometano e uma combinação de gases), todos disponíveis comercialmente.
A gestão das diversas fontes permitiu a produção de energia elétrica com uma participação da energia solar que chegou a 74%.
Os combustíveis auxiliares são integrados para suprir uma turbina a gás modificada. A energia térmica dos gases de escape produzidos pela turbina a gás são recuperados e usados para aquecer sais fundidos, que podem ser enviados diretamente para o gerador de vapor, mas que geralmente são armazenados para uso posterior, à noite e quando o calor do Sol não for suficiente para atender a demanda.

Esquema da usina híbrida que usa energia térmica do Sol e combustíveis líquidos, renováveis e fósseis. [Imagem: Hysol/Divulgação]

Usina híbrida viável
Ao longo de três anos de testes, foi possível validar todo o conceito, demonstrando que uma usina híbrida é técnica, econômica e ambientalmente viável.
O Hysol é um projeto financiado pela União Europeia e liderado pela empresa espanhola ACS-Cobra. Foram oito parceiros, incluindo a Universidade Politécnica de Madri (UPM, Espanha), Universidade Técnica da Dinamarca, Plataforma Solar de Almería (PSA-CIEMAT, Espanha), Enea (Itália), IDIE (Espanha), Aitesa (Espanha) e SDLO-PRI (Holanda).
Com o término da validação, os parceiros se preparam para a instalação de usinas similares de porte comercial em toda a Europa.

sexta-feira, 22 de julho de 2016




Fonte:http://blog.observatoriodoclima.eco.br/



Atire o primeiro leque quem nunca sentiu aquela leseira ao tentar trabalhar num dia de calor forte. Um grande estudo do Pnud (Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento) publicado nesta semana mostrou que os países tropicais têm sofrido quedas na produtividade dos trabalhadores devido ao aumento das temperaturas globais nos últimos 30 anos. E esse quadro só vai se agravar nas próximas décadas, causando perda em horas de trabalho e tornando os países pobres ainda mais pobres – mesmo que nós consigamos manter o aquecimento global no limite de 1,5oC proposto no Acordo de Paris.
Listamos abaixo sete conclusões do estudo que farão você temer pela saúde dos trabalhadores, especialmente os braçais, e desejar que o outono não acabe nunca.
1 – Trabalhar no calor de fato faz mal à saúde. O corpo humano só funciona direito em temperaturas internas próximas de 37oC. Quando a temperatura externa se é maior que esse valor, o organismo tenta compensar pelo suor. Só que a alta umidade relativa do ar em alguns lugares e épocas do ano e as roupas de trabalho impedem que o suor evapore. O resultado é que o corpo pode entrar em choque por insolação, que no limite é fatal. A maneira como o cérebro tenta evitar isso é reduzir o ritmo de funcionamento do organismo – e, portanto, o ritmo de trabalho, especialmente em atividades que demandam esforço físico.
2 – A medida de “calor extremo” varia de lugar para lugar. Não é preciso estar no verão de Cuiabá para sofrer redução de produtividade por calor. A chamada WGBT, ou “temperatura de bulbo úmido”, índice que mede a tolerância do corpo humano, varia em função de calor, radiação solar, umidade e vento. O limite pode ser inclusive menor que 37oC. Para trabalho pesado, perdas de produtividade começam a ocorrer a 26oC de WGBT.
3 – O impacto em perda de horas de trabalho pode ser dramático. Um estudo recente feito com trabalhadores na colheita de arroz na Indonésia mostrou perda de um terço das horas de trabalho quando a temperatura de bulbo úmido subia de 26oC para 31oC. É possível reduzir o impacto com uma a duas semanas de aclimatação, mas há limites.
4 – Perdas de produtividade por calor já vêm sendo registradas nos últimos 30 anos nos países pobres. Até 2009, a América Latina já havia perdido 2% de suas horas de trabalho durante o dia por estresse térmico. Em regiões como o Sudeste Asiático e o oeste da África as perdas chegam a 7%.
5 – Vai piorar. Hoje em dia, de 10% a 15% das horas de trabalho por ano no mundo já são quentes demais para a manutenção da produtividade. Esse número aumentará mesmo que o aquecimento global seja mantido em 1,5oC. Com 2,7oC neste século (limite inferior de temperatura dado pela soma das metas de corte de emissões dos países), esse número crescerá 10%. Com 4oC, 30%. Para os mais pobres, que geralmente realizam atividades mais dependentes de exposição ao sol, mais calor significa menos trabalho e menos dinheiro no fim do mês. O Pnud aponta que os próprios Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de redução da pobreza ficam ameaçados pelas altas temperaturas.

domingo, 17 de julho de 2016



Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/linha-de-credito-incentiva-empresas-do-semiarido-gerar-energia-limpa

Linha de crédito incentiva empresas do Semiárido a gerar energia limpa




Edwirges Nogueira - Correspondente da Agência Brasil/EBC

Empresas, indústrias, cooperativas, produtores rurais e demais agentes produtivos do Semiárido interessados em gerar a própria energia que consomem tem uma linha de crédito específica para isso. O Banco do Nordeste lançou o FNE SOL para financiar projetos de geração de energia a partir de fontes renováveis (solar, eólica ou biomassa).
Desde dezembro do ano passado, quando foi lançado o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), o Ministério de Minas e Energia buscar ampliar ações que estimulem os consumidores a gerar a própria energia, em especial a fotovoltaica, a partir da luz solar.
Segundo o chefe da Célula de Meio Ambiente, Inovação e Responsabilidade Socioambiental do Banco do Nordeste, Kleber de Oliveira, o FNE SOL foi pensado a partir de uma demanda dos setores produtivos, alinhada tanto à economia como à sustentabilidade.
“O primeiro aspecto é a demanda por segurança energética. Como o custo da energia é um elemento muito variável e a sinalização nos últimos períodos é de aumento constante, na medida em que possa gerar energia para seu próprio consumo, a empresa tem um ganho significativo. Também há um apelo forte das empresas que querem se alinhar com a sustentabilidade, por gerar uma energia limpa,” disse.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Ceará, por exemplo, tem cerca de 80 micro (potência instalada até 100 quilowatts – kW) e mini-geradores de energia (potência instalada até 5 megawatts – MW) distribuída entre consumidores residenciais e comerciais.
Segundo o arquiteto Gabriel Freitas Vilela, a energia elétrica consumida em seu escritório em Fortaleza é gerada a partir de 24 placas fotovoltaicas instaladas sobre o telhado da edificação.
A decisão de gerar a própria energia foi tomada há 1 ano e 4 meses a partir da expectativa de aumento da conta de energia e também como forma de investimento. Todo o projeto, incluindo estudos, equipamentos e a aprovação da instalação, custou cerca de R$ 40 mil.
Dependendo da época do ano, quando há sol constante, a central geradora chega a gerar 1 MW. No geral, a energia solar rende ao escritório uma economia de até 90% na conta de luz. De acordo com Vilela, os 10% restantes equivalem ao custo de disponibilidade, cobrado pela companhia energética pela ligação da central à rede, e à taxa de iluminação pública.
“É um investimento muito bom e também não sabemos como ficará a situação da energia do país a longo prazo, por depender da chuva. Por outro lado, o sol está sempre aí. Principalmente para nós aqui no Nordeste, que temos essa característica de sol muito forte, acredito que é a melhor solução de energia”, disse Vilela.
O FNE SOL usa recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e pode financiar até 100% dos projetos de geração de energia. O crédito tem prazo de pagamento de até 12 anos, com um ano de carência.  O público-alvo da iniciativa são agentes produtivos localizados na área de atendimento do Banco do Nordeste, que abrange os nove estados do Nordeste e também o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Edição: Fábio Massalli

terça-feira, 12 de julho de 2016





Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/


Onde caem mais raios na Terra?



 como a topografia ou   vegetação.    [Imagem: Rachel I. Albrecht et al. - 10.1175/BAMS-D-14-00193.1]

Censo de raios

Embora seja um questionamento comum aos estatísticos, as probabilidades de uma pessoa ser atingida por um raio são quase sempre retratadas como muito remotas. No entanto, no mês de maio, incidentes envolvendo raios bateram recordes ao atingirem dezenas de pessoas ao redor do mundo.
Em Bangladesh, durante violentas tempestades tropicais, foram 65 vítimas fatais em apenas quatro dias. Na França e na Alemanha, dezenas de pessoas ficaram feridas durante fortes chuvas, incluindo um grupo de crianças de 9 a 11 anos, atingidas por um raio durante uma partida de futebol. No Brasil houve ao menos uma vítima fatal no período.
Mas onde caem mais raios no planeta Terra? E por que caem tantos em alguns lugares?
Sensor de raios
Liderados pela professora Rachel Albrecht, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, pesquisadores da NASA e de diversas universidades se reuniram para tentar responder a essas perguntas.
Usando um sensor de raios chamado LIS (Lightning Imaging Sensor), a bordo do satélite de observações TRMM (Tropical Rainfall Measuring Mission) da Nasa, a equipe compôs um mapa que mostra as principais zonas de incidência de raios ao redor do planeta.
"O sensor foi lançado no final de 1997 e descomissionado em 2015," conta Rachel. "Desde 2009, monitoramos os máximos de raios, fazendo a climatologia, e agora, como o satélite não está mais operando, encerramos com 16 anos de dados, incluindo de 1998 até 2013."

Onde caem mais raios na Terra?

                   Raios na região do Lago Maracaibo, na Venezuela, o local onde caem mais raios no mundo.   [Imagem: Reversehomesikness]
Os dados permitiram compor um ranking que lista os 500 locais com maior incidência de raios no mundo.
Individualmente, o Lago Maracaibo, na Venezuela, é a capital mundial dos raios. Até então, a maior densidade de raios tinha sido encontrada no Congo, na África.
De fato, 283 locais apontados no mapa estão na África, uma região que, de acordo com Rachel, tem desenvolvimento de sistemas convectivos de mesoescala durante o ano inteiro e numa área grande.

Qual a situação do Brasil ???

O Brasil começa a aparecer na posição 191, e o local com mais raios fica localizado ao noroeste de Manaus, próximo do Rio Negro. Contudo, quando se somam todos os raios sobre o território nacional, o Brasil é o país com mais raios no mundo, devido a sua dimensão continental e por estar nos trópicos. "Só no Brasil temos, em média, aproximadamente 110 milhões de raios totais por ano", disse Rachel.


Previsão da queda de raios

Um serviço inédito de previsão da ocorrência de raios foi lançado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O sistema permite prever a incidência de descargas atmosféricas com 24 horas de antecedência.
A partir do próximo verão, as informações do sistema estarão disponíveis para os veículos de comunicação, como já ocorre com a previsão do tempo.
O sistema foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de físicos, matemáticos, geógrafos, engenheiros e técnicos de computação do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) da instituição.
A previsão da ocorrência de raios funciona a partir de programas de computador que medem dados que indicam o comportamento atmosférico. "É um processo parecido com o da previsão do tempo. Nesse caso, identificamos as variáveis que influenciam a formação dos raios," acrescentou.
Para saber onde ocorrerão raios, o sistema compara informações da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas sobre vento, temperatura, umidade e concentração de gelo em diferentes alturas na atmosfera, dentro das nuvens e no solo.

Campeão mundial de raios

"Hoje temos cerca de 120 mortes por ano e 500 pessoas feridas, ou seja, 620 pessoas são atingidas por ano no Brasil. A proposta é que a divulgação da previsão permita que as pessoas se organizem para evitar acidentes," disse coordenador do ELAT, Osmar Pinto Júnior.
O Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo.
"São entre 50 e 60 milhões de descargas por ano, com maior volume no verão", disse Osmar. Segundo ele, todas as regiões do país têm áreas com alta incidência de raios, como a parte oeste dos estados da Região Sul e a área da Grande São Paulo, no Sudeste, e o estado do Piauí, no Nordeste.


Cartilha com orientações sobre prevenção contra raios






Indicativos de mudanças climáticas
Uma das principais conclusões do estudo é que a incidência de raios está relacionada com as características dos respectivos locais, como a topografia ou vegetação.
Para o futuro, os pesquisadores pretendem analisar se, nesses 16 anos, houve um aumento ou uma diminuição na intensidade das tempestades, não apenas no número de raios, mas se estão mais intensas ou não. A ideia é "ter um indício do que está ocorrendo em termos de mudanças climáticas nessa última década e meia", finaliza Rachel.
Bibliografia:

Where are the lightning hotspots on Earth?
Rachel I. Albrecht, Steven J. Goodman, Dennis E. Buechler, Richard J. Blakeslee, Hugh J. Christian
Bulletin of the American Meteorological Society
DOI: 10.1175/BAMS-D-14-00193.1

sexta-feira, 8 de julho de 2016



Fonte: http://leonardo-energy.org.br/noticias/energia-fotovoltaica-tera-4-da-matriz-energetica-do-pais-ate-2024/


A participação da energia solar fotovoltaica na matriz brasileira ainda é incipiente – responde por apenas 0,02% do total energia produzida no país – mas essa fonte renovável vem ganhando espaço graças a uma combinação de fatores: leilões específicos realizados pelo governo federal, incentivos à chamada geração distribuída (linhas de crédito específicas e isenção de impostos em alguns Estados) e investimentos privados na cadeia produtiva, com empresas que começam a fabricar componentes no Brasil.
Até 2024, a expectativa é que a energia fotovoltaica represente 4% da matriz energética do país, em uma trajetória semelhante à da energia eólica, que em uma década saiu de menos de 1% para os atuais 6%.
“Será um salto de 200 vezes em relação ao que temos hoje, que vai incluir grandes projetos e geração distribuída”, diz Rodrigo Lopes Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Há potencial de 164 gigawatts apenas nos telhados das casas e empresas, que podem ser aproveitados com os incentivos à geração distribuída.
A possibilidade de consumidores gerarem sua própria energia veio com a Resolução Normativa 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 2012, que criou o sistema de compensação de energia. Ele permite que sistemas fotovoltaicos e outras formas de geração de energia renovável com até 5 MW de potência instalados se conectem à rede elétrica de forma simplificada, atendendo o consumo local e injetando o excedente na rede, gerando créditos para o consumidor-gerador. Instalados sobre os telhados, os painéis solares são conectados uns aos outros e ligados a um inversor, que converte a energia solar das placas fotovoltaicas em energia elétrica.
A indústria de componentes para energia fotovoltaica também começa a ganhar corpo no Brasil. Em meados de junho, a divisão de conversão de energia da multinacional americana GE em Betim (MG) anunciou a conclusão do plano de nacionalização de seus inversores voltados à energia solar e eólica. “A fotovoltaica vai crescer no Brasil, como os leilões de energia e os compromissos assumidos para redução das emissões de gases de efeito estufa do setor de energia”, diz Sérgio Zuquim, diretor comercial da GE Power Conversion para a América Latina.

terça-feira, 5 de julho de 2016


Fonte:http://www.pe.gov.br/blog/2016/06/21/estado-promove-leilao-de-energia-solar/


ESTADO DE PERNAMBUCO PROMOVE LEILÃO DE ENERGIA SOLAR



Comercializadora da AD Diper disponibiliza energia de Tacaratu ao mercado

A comercializadora de energia da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sdec), está realizando uma chamada pública para a venda de energia solar no dia 5 de julho, com resultado previsto para o dia 8/7. O edital foi publicado hoje (21), no Diário Oficial do Estado. Será comercializado cerca de 1 MW/med produzido pelos parques Fontes Solar I e II, da Enel Green Power, em Tacaratu, para o período de julho a 1º de janeiro de 2017. Durante este tempo, o Governo do Estado intensificará os trabalhos para migrar espaços da administração pública para o mercado livre. Estas unidades deverão consumir esta energia a partir do próximo ano, dentro da política de fomento estadual, que visa o incentivo às matrizes renováveis e a racionalização dos gastos.
 
“Mais uma vez somos pioneiros no que diz respeito à energia limpa, já que esta é a primeira comercializadora de um estado a vender energia de subsídio solar. Desta forma também teremos tempo para trabalhar as unidades para que se transfiram ao mercado livre, passando a consumir energia mais barata e renovável”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões.
 
O restante da geração média anual de 1,8 MW/med oriunda de Tacaratu já é consumido pelo Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE) desde 1º de junho. O espaço público foi o primeiro da gestão estadual a se transformar em “consumidor especial” e fazer parte do mercado livre, tendo toda a sua energia produzida pelos parques da Enel Green. A transferência permitirá ao Cecon uma economia de 60% ao ano na conta de energia. Para a migração, os estabelecimentos passam por análises envolvendo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).
 
Parques de Tacaratu - A Enel Green Power foi uma das vencedoras do primeiro Leilão de Energia Solar do país, promovido pelo Governo de Pernambuco, em 2013, sendo o primeiro resultado concreto do programa PE Sustentável. São duas plantas solares fotovoltaicas de 5,5 MW cada, em Tacaratu, Sertão de Itaparica. A geração destes parques solares evita a emissão de mais de cinco mil toneladas de CO² na atmosfera a cada ano. O empreendimento também é o primeiro parque híbrido do Brasil, pois está interligado a uma planta eólica na mesma área física de instalação.

Fonte: http://www.mme.gov.br/

Energia solar deve ter espaço e novas formas de expansão no Brasil, diz ministro
Fernando Coelho Filho afirmou que MME prepara projetos para animar setor
Publicação: 30/06/2016 | 14:30
Última modificação: 30/06/2016 

                                                                                 Crédito: Divulgação/MME
O governo brasileiro está estudando formas de impulsionar a geração solar fotovoltaica no país, afirmou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, nesta quinta-feira (30/6) na abertura do Brasil Solar Power, no Rio de Janeiro. Para o ministro, o segmento de geração solar fotovoltaica é fundamental para a matriz energética brasileira e novas formas de incentivar o setor devem ser perseguidas, para que o segmento não fique dependente apenas dos leilões.
“O Brasil compete com outras oportunidades, não há sol só no Brasil, o sol existe em muitos outros países. Se não criarmos um ambiente mais competitivo, mais favorável, o recurso encontra rentabilidade em outro local e isso é tudo que não queremos nesse momento”, disse o ministro.
Coelho Filho destacou que o governo brasileiro continuará contratando energia por meio de leilões, mas defendeu que seja feita uma reorganização da forma como a contratação está sendo feita.
“Nós teremos sim leilão de energia ainda neste ano, teremos sim participação relevante para a solar fotovoltaica nesses próximos leilões. Mas antes de contratarmos nova energia, há alguns problemas que temos de endereçar como Ministério, e o diagnostico já está quase pronto. Algumas medidas já estão sendo tomadas, sobretudo sobre a sobrecontratação. Não podemos nos dar ao luxo e apostar apenas em uma receita, a receita do leilão”, disse o ministro na abertura do evento.
A expansão da geração solar distribuída  - quando a energia é gerada no centro de carga, podendo ser gerada até mesmo pelo próprio consumidor – é uma das possibilidades que se descortinam para a indústria solar no país, disse Coelho Filho.  Além disso, o MME estuda formas de viabilizar financiamentos para a geração distribuída, inserido nos estudos do ProGD, lançado pelo Ministério no final do ano passado com parceria da Associação Brasileira da Indústria Solar Fotovoltaica (Absolar). Segundo o ministro, o MME já está dialogando com o Ministério das Cidades para que seja analisada a possibilidade do FGTS como uma das fontes de financiamento desse segmento.
Outra possibilidade de expansão da energia fotovoltaica está no Norte do país, para atender os sistemas isolados, exemplificou Coelho Filho. Segundo o ministro, está em estudo no Ministério formas de expandir o atendimento a essas áreas com a geração solar distribuída.
“Temos o sistema no Norte que gera uma das energias mais caras do mundo. Muito do que passa a Eletrobras é fruto do alto custo e da dificuldade de geração no Norte do Brasil. Estamos endereçando uma grande ação para que além dos leilões possamos ter um outro flanco para animarmos o setor”, disse.
A expansão da geração de energia renovável terá especial atenção MME, defendeu o ministro: “O compromisso com as fontes renováveis não é somente um compromisso da Absolar, mas sim um compromisso da minha geração. Minha geração tem compromisso com as fontes de energia de baixo carbono. Estamos estudando uma política energética que possa sinalizar de forma muito clara, uma política industrial que possa dar isonomia tributária para essa fonte e também incentivarmos a produção da indústria nacional”, afirmou.
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  Entrevista climatologista da USP Ricardo Augusto Felício - clique aqui para assistir (record News)