Fonte: https://www.cgee.org.br/home
O Estudo “O Sistema de Inovação Brasileiro: uma proposta orientada por missões” (The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal)
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O Estudo “O Sistema de Inovação Brasileiro: uma proposta orientada por missões” (The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal) oferece subsídios para desenvolver e monitorar uma política de inovação estratégica, baseada nos pontos fortes do Sistema Nacional de Inovação para superar as fragilidades do país.
O trabalho foi desenvolvido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em parceria com os economistas Mariana Mazzucato e Caetano Penna, por meio da Universidade de Sussex (UK), para subsidiar a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (2016-2020) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Objetivos
O estudo apresenta a avaliação de várias iniciativas do governo brasileiro de apoio à inovação nos últimos anos e sugere iniciativas políticas que permitam ao Sistema Nacional de Inovação (SNI) tornar-se mais orientado por missões, por meio de políticas intencionais promovidas pelo Estado, em parceria direta com o setor privado.
O relatório propõe um processo pelo qual o Brasil possa identificar seus desafios a partir de suas bases. E, como resultado, apresenta recomendações para uma agenda alternativa as atuais políticas vigentes no Brasil.
CO2Energia destaca o item 4.4.6 do documento
4.4.6. políticas complementares: clima, meio ambiente e
energia
Embora a mudança climática é um problema global, as
políticas ambientais em geral, são de particular relevância para o Brasil, que
detém 12 por cento da água doce do mundo reservas e 30 por cento de suas
florestas tropicais remanescentes (70 por cento do país ainda está coberta com
vegetação nativa). O Brasil é um dos mais biologicamente diversos países do
mundo, com sete terrestre distintivo biomas que são ricos em biodiversidade
(mais o bioma marinho do Brasil). Portanto,
qualquer tentativa de enfrentar os desafios ambientais
globais e alterações climáticas na particular, exigirá Brasil para desempenhar
um papel de liderança. Este desafio é também um oportunidade para o Brasil. A
exploração estratégica de biomas e recursos naturais poderia ser usado como um
trampolim para um crescimento inteligente (desenvolvimento sustentável).
O Brasil tem desempenhado um papel crucial nas
negociações internacionais sobre o combate ao clima alterar. A pedra angular da
política de mitigação das mudanças climáticas no Brasil, com
ramificações para a política ambiental do país, é a
Política Nacional de
Mudança do Clima (PNMC), criado em 2009. A PNMC três dos
biomas mais ricos em termos de biodiversidade - a Amazônia, o Cerrado (um tipo
de savana), e a Caatinga (matagal espinhoso) - cobrir as regiões menos
desenvolvidas do Brasil (Norte, Nordeste, e as regiões Centro-Oeste).
Desenvolvimento de inovações sustentáveis de
base biológica, de novos medicamentos e cosméticos para novos materiais e
insumos de energia renováveis, poderia permitir a inclusão de vastas porções da
população brasileira no sistema sócio-económico.
Também há o compromisso de adotar ações de mitigação a fim de
reduzir, até 2020, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por 36,1-38,9
por cento (contra uma linha de base 2005).
O PNMC também inclui metas para reduzir o desmatamento e
aumentar a etanol uso, reflorestamento, reciclagem de lixo urbano, eficiência
energética, e a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis.
Os instrumentos públicos utilizados para atingir as metas
voluntárias incluem fiscal e medidas fiscais, bem como linhas de financiamento
de crédito específicas previstas pelo financiamento agências como o BNDES e
FINEP. agências de financiamento público no Brasil e bancos
tiveram um forte incentivo para estabelecer novos
programas para ajudar o país a cumprir metas da PNMC. Além disso, qualquer
programa de financiamento para fins industriais específicos setores
estabelecidos desde 2010 é necessário considerar as alterações climáticas
atenuante
mecanismos. Em 2012, o BNDES anunciou a criação de um
novo fundo para o clima de financiar projetos para reduzir as emissões de gases
de efeito estufa. Em 2013, o BNDES e Finep anunciou o programa Inova Sustentabilidade,
que, entre outras coisas, tecnologias orientadas para a produção sustentável
(por exemplo, maior eficiência energética e emissões mais baixas).
O Brasil também apresentou a sua contribuição para a Conferência
anual de 21 de Partes (COP21), em Paris, em Dezembro de 2015, que atingiu um
novo acordo global para reduzir as emissões que causam a mudança climática. A
contribuição brasileira inclui as metas de redução das emissões de gases de efeito
estufa em 37 por cento pela 2025 e em 43 por cento até 2035 (em comparação com
2005). Além disso, Brasil