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terça-feira, 31 de maio de 2016


Fonte: http://www.solarize.com.br/



Resultados do Sistema Solarize após 33 meses de funcionamento

Publicado em 24 de maio de 2016


sistema de energia solar da Solarize está trabalhando desde agosto de 2012, somando 33 meses de funcionamento. Como foram os resultados acumulados ao longo deste tempo?
Abaixo,  os resultados sumarizados,  calculados mês a mês, através das medições no sistema e da conta da concessionária Light em uma planilha bastante complexa:


  • Neste período, o sistema solar gerou 7,6 MWh, numa área de apenas 16,5 m²;
  • Sem sistema solar, a conta acumulada teria sido de R$ 8.640;
  • Com o sistema solar pagamos somente R$ 4.010, o que representa uma economia de R$ 4.630, ou 54%;
  • Conforme índice do Ministério de Ciência e Tecnologia, reduzimos as emissões de CO2em 4,6 t.

Geração da energia

A curva de geração de energia mostra uma diferença nítida entre verão e inverno. Esta diferença, no entanto, é causada pelos verões excepcionalmente  secos dos últimos anos e não é típica para o Rio de Janeiro.
A redução no inverno ainda é acentuada por efeitos de sombreamento na nossa instalação, devido à vegetação e prédios vizinhos.

Economia com Energia Solar
Esperava-se que o gráfico da economia obtida com energia solar acompanhasse a curva a geração. No entanto, ela diferiu bastante, pelas seguintes razões:
  • A tarifa sofreu vários aumentos fortes durante o ano 2015, saltando da faixa de 0,50 R$ / kWh na época da instalação a 0,80 R$ / kWh agora;
  • No estado do Rio de Janeiro, o ICMS aplicado na tarifa residencial varia entre 18% e 29%, dependendo do consumo total do mês. O autoconsumo de energia solar fez com que ficássemos na faixa menor em vários meses (principalmente os mais frios), o que aumenta a economia.
  • Em quatro meses entre abril a outubro de 2015 chegamos a gerar quase 100% do consumo, o que fez com que tivéssemos de pagar a taxa mínima, chamada de "custo de disponibilidade". Esta taxa representa um prejuízo, nítidamente visível pelo resultado reduzido;
  • Agosto de 2015 foi o único mês onde a geração superou o consumo, gerando um crédito para meses subsequentes. No entanto, antes de gerar o crédito, a concessionária abateu 100 kWh, respectivo ao custo de disponibilidade para ligação trifásica. Um prejuizo que reduziu a economia significativamente. Consideramos esta regra injusta, já que pagamos duplamente a taxa mínima: uma vez em dinheiro e mais uma vez entregando energia que foi gerada a partir do nosso investimento.

Retorno de Investimento
Na época quando instalamos o sistema, calculamos o retorno de investimento na faixa de 14 anos. Devido ao aumento das tarifas e da isenção de PIS, COFINS e ICMS, atualmente este tempo caiu para 6,8 anos para novas instalações.


                    

               Maior usina termosolar do mundo 



O vídeo da maior usina solar do mundo, financiada pelo Google, vai te deixar encantado





O que é uma usina termosolar???


Termosolar

A energia termosolar, é a quantidade de energia que um determinado corpo é capaz de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação solar incidente no mesmo. Uma forma de utilizá-la é a geração de energia elétrica por meio de um conjunto de espelhos móveis que concentram a radiação do sol em um tubo central que gera vapor capaz de mover uma turbina elétrica. A utilização dessa forma de energia implica saber captá-la e armazená-la. Os equipamentos mais difundidos com o objetivo específico de se utilizar a energia solar termosolar são conhecidos como coletores solares.
Este tipo de energia utiliza a energia solar térmica para gerar eletricidade. Nesse tipo de sistema, em um primeiro momento se obtém energia solar térmica e só depois se utiliza esta energia para produzir eletricidade através de uma turbina ou motor. Os exemplos de utilização são os de qualquer equipamento elétrico, porém esta tecnologia geralmente é utilizada em larga escala e por isso os equipamentos não são vistos em residências.
Uma curiosidade e grande diferencial desta tecnologia com relação à energia solar fotovoltaica é a capacidade de armazenar o calor de forma bem mais econômica que a eletricidade, que necessita de baterias. ( caso de sistemas isolados )

Alta Temperatura
A tecnologia termosolar necessita de áreas com grande insolação para poder concentrar a radiação para produzir eletricidade.
A radiação solar pode ser empregada para produzir calor à alta temperatura que por sua vez pode ser utilizado para produção de vapor e geração de eletricidade. Este processo destina-se à conversão termosolar para produção de eletricidade.

domingo, 29 de maio de 2016

Fonte:http://www.conexaolusofona.org/brasil-esta-construindo-a-maior-usina-de-energia-solar-da-america-latina/


Brasil está construindo a maior usina de energia solar da América Latina


O projeto Ituverava, cujas obras começaram em dezembro de 2015, será instalado no Estado da Bahia e terá capacidade de 254 MW, com produção anual de energia estimada em 500 GWh. A previsão é que o parque solar entre em funcionamento em meados de 2017.

Esta será a maior usina de energia solar da América Latina, e ajudará a suprir à demanda constante de energia elétrica no país – que de acordo com estimativas vai aumentar a uma taxa média de 4% ao ano até 2020.
A Enel Green Power (EGP), empresa responsável por conduzir a construção da planta, serão investidos aproximadamente 400 milhões de dólares na construção de Ituverava, seguindo as metas de crescimento da empresa.
– Globalmente, a EGP tem cerca de 1.650 MW de projetos de energia solar em execução ou contratados, que demonstram compromisso crescente para o desenvolvimento desta tecnologia nos próximos anos – declarou Francesco Venturini, CEO da EGP em comunicado oficial da empresa.
– Acreditamos que o Brasil representa uma grande oportunidade por ser um mercado com perspectivas de crescimento muito significativas a médio e longo prazo – declarou Michael Scandellari, CEO da Enerray, empresa parceira na obra, à agência Investimento Notícias.
Comentário CO2Energia: Cada vez fica mais evidente que o Brasil  ( principalmente o sertão 
nordestino) é o "lugar" para investimentos em energia solar.




Fonte: https://www.cgee.org.br/home


O Estudo “O Sistema de Inovação Brasileiro: uma proposta orientada por missões” (The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal)





                                       Clique aqui e veja estudo completo...


O Estudo “O Sistema de Inovação Brasileiro: uma proposta orientada por missões” (The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal) oferece subsídios para desenvolver e monitorar uma política de inovação estratégica, baseada nos pontos fortes do Sistema Nacional de Inovação para superar as fragilidades do país.
O trabalho foi desenvolvido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em parceria com os economistas Mariana Mazzucato e Caetano Penna, por meio da Universidade de Sussex (UK), para subsidiar a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (2016-2020) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Objetivos
O estudo apresenta a avaliação de várias iniciativas do governo brasileiro de apoio à inovação nos últimos anos e sugere iniciativas políticas que permitam ao Sistema Nacional de Inovação (SNI) tornar-se mais orientado por missões, por meio de políticas intencionais promovidas pelo Estado, em parceria direta com o setor privado.
O relatório propõe um processo pelo qual o Brasil possa identificar seus desafios a partir de suas bases. E, como resultado, apresenta recomendações para uma agenda alternativa as atuais políticas vigentes no Brasil.

CO2Energia destaca o item 4.4.6 do documento

4.4.6. políticas complementares: clima, meio ambiente e energia
Embora a mudança climática é um problema global, as políticas ambientais em geral, são de particular relevância para o Brasil, que detém 12 por cento da água doce do mundo reservas e 30 por cento de suas florestas tropicais remanescentes (70 por cento do país ainda está coberta com vegetação nativa). O Brasil é um dos mais biologicamente diversos países do mundo, com sete terrestre distintivo biomas que são ricos em biodiversidade (mais o bioma marinho do Brasil). Portanto,
qualquer tentativa de enfrentar os desafios ambientais globais e alterações climáticas na particular, exigirá Brasil para desempenhar um papel de liderança. Este desafio é também um oportunidade para o Brasil. A exploração estratégica de biomas e recursos naturais poderia ser usado como um trampolim para um crescimento inteligente (desenvolvimento sustentável).
O Brasil tem desempenhado um papel crucial nas negociações internacionais sobre o combate ao clima alterar. A pedra angular da política de mitigação das mudanças climáticas no Brasil, com
ramificações para a política ambiental do país, é a Política Nacional de
Mudança do Clima (PNMC), criado em 2009. A PNMC três dos biomas mais ricos em termos de biodiversidade - a Amazônia, o Cerrado (um tipo de savana), e a Caatinga (matagal espinhoso) - cobrir as regiões menos desenvolvidas do Brasil (Norte, Nordeste, e as regiões Centro-Oeste). Desenvolvimento de inovações sustentáveis ​​de base biológica, de novos medicamentos e cosméticos para novos materiais e insumos de energia renováveis, poderia permitir a inclusão de vastas porções da população brasileira no sistema sócio-económico.

Também  há o compromisso de adotar ações de mitigação a fim de reduzir, até 2020, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por 36,1-38,9 por cento (contra uma linha de base 2005).
O PNMC também inclui metas para reduzir o desmatamento e aumentar a etanol uso, reflorestamento, reciclagem de lixo urbano, eficiência energética, e a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis.
Os instrumentos públicos utilizados para atingir as metas voluntárias incluem fiscal e medidas fiscais, bem como linhas de financiamento de crédito específicas previstas pelo financiamento agências como o BNDES e FINEP. agências de financiamento público no Brasil e bancos
tiveram um forte incentivo para estabelecer novos programas para ajudar o país a cumprir metas da PNMC. Além disso, qualquer programa de financiamento para fins industriais específicos setores estabelecidos desde 2010 é necessário considerar as alterações climáticas atenuante
mecanismos. Em 2012, o BNDES anunciou a criação de um novo fundo para o clima de financiar projetos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Em 2013, o BNDES e Finep anunciou o programa Inova Sustentabilidade, que, entre outras coisas, tecnologias orientadas para a produção sustentável (por exemplo, maior eficiência energética e emissões mais baixas).
O Brasil também apresentou a sua contribuição para a Conferência anual de 21 de Partes (COP21), em Paris, em Dezembro de 2015, que atingiu um novo acordo global para reduzir as emissões que causam a mudança climática. A contribuição brasileira inclui as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa em 37 por cento pela 2025 e em 43 por cento até 2035 (em comparação com 2005). Além disso, Brasil
http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2016/05/29/interna_politica,145900/nao-acredito-que-haja-risco-de-apagao.shtml


ENTREVISTA DO MINISTRO DE MINAS E ENERGIA BRASILEIRO AO DIÁRIO DE PERNAMBUCO - 29/05/2016





"Não acredito que haja risco de apagão"

rosália rangel
Publicação: 29/05/2016 03:00

[ Entrevista Fernando Filho //Ministro de Minas e Energia



 No comando do Ministério de Minas e Energia há exatos 17 dias, o ministro Fernando Filho (PSB) coloca como um dos seus principais desafios à frente da pasta um problema que teve que enfrentar logo nos primeiros dias de gestão: a Eletrobras. O socialista não quer apenas resolver a questão com a Bolsa de Nova York, que suspendeu as negociações com as ações da empresa porque o governo federal atrasou a entrega de documentos oficiais. A meta dele é tornar a estatal superavitária novamente. O novo ministro também quer trabalhar para buscar novas fontes energéticas e, nesse segmento, enxerga a capacidade do Nordeste de produzir energia solar e eólica, um caminho, na avaliação dele, para que o país dependa cada vez menos das termoelétricas. Em entrevista exclusiva ao Diario, Fernando Filho descartou, ainda, a possibilidade de apagão no Nordeste, considerando os percentuais existentes nos reservatórios de todas as regiões do país. Garantiu também que, pelo menos nesse momento, não haverá aumento na conta de energia e abordou temas relacionados às linhas de transmissão de energia, ao PSB e à crise política no governo interino de Michel Temer (PMDB). Entre os socialistas, pesou o fato de Fernando Filho ter aceitado o convite para ocupar o Ministério de Minas e Energia, contrariando a decisão do partido de não aceitar cargos no novo governo. "Nada foi feito às escondidas", disse.
Quais as perspectivas para o trabalho no ministério, especialmente no que se refere ao Nordeste?
No ministério temos uma série de desafios. Primeiro na sobrecontratação por parte das disribuidoras. E ela se dá justamente porque a recessão econômica é bastante acentuada. Você contrata muita energia e tem pouca demanda. Isso descapitalizou de forma brutal certas empresas. No Nordeste, a situação mais desafiadora, no ministério, é a questão da Eletrobras, que, por falta de medidas adotadas no passado, passa por uma situação financeira delicada, assim como a Chesf. Temos medidas previstas e está sendo estudada uma reestruturação de como resolver isso. Tem, ainda, os desafios do Nordeste pelo potencial que tem de novas energias (renováveis), como a solar e a eólica, para que a gente possa depender cada vez menos das térmicas que encarecem muito a nossa conta de energia. É a gente aproveitar essa vocação para poder melhorar o sistema. Mas temos que dizer também que a térmica é essencial e que ela não vai deixar de existir. A ideia é ter menos dependência dela.

E a questão da Eletrobrás?
Na verdade, na quarta-feira passada, expirou o prazo (de entregar os documentos à Bolsa de Nova York) e na quinta-feira, as ações da Eletrobras foram suspensas de negociações. Então, a empresa está apresentando um recurso, que deve demorar entre 70 e 90 dias, para que as ações voltem a ser negociadas.

O senhor afirmou, logo após assumir o ministério, não ser mais possível reajustar a conta de energia. Como pretende resolver essa questão?
Quando falei isso considerei duas coisas: antes a solução mais fácil era aumentar a tarifa ou então recorrer ao Tesouro para poder fazer aporte nas empresas. Hoje, o Tesouro está em uma situação muito difícil e a conta de energia já está em um preço bastante elevado. Já nos reunimos com associações para também ouvir sugestões de como encontrar uma solução, desde que essa solução não seja repassada ao consumidor. Enfim, uma série de medidas que estão sendo estudadas, não só pelo Ministério da Energia, mas por Planejamento e Fazenda. Mas o consenso entre todos é de que primeiro o governo federal não tem como aportar recursos agora para poder pagar a conta do setor e, segundo, não cabe mais um novo tarifaço.

O consumidor pode ficar tranquilo que não vem esse aumento para o bolso?
Bom, vamos trabalhar para não ter. Agora, tem fatores que não dependem de nós. Por exemplo, temos os reservatórios do Nordeste a 30% (da capacidade), isso deverá ser suficiente para levar a gente até o período úmido de novo. Como estará o período úmido até o final do ano? Isso é algo que não depende da gente. Esperamos que chova para termos um balanço hídrico que nos proporcione não ter que despachar mais térmica do que gostaríamos. Agora, se não tiver chuva, não tem muito como resolver. Tem que usar energia termoelétrica. Por isso digo que é importante reforçar a presença de outras fontes nas nossas matrizes, principalmente no Nordeste. Por duas razões: porque é nessa região onde a chuva se frustra com maior consequência e onde está a maior vocação para solar e eólica.

O nível das represas subiu no Sul e Sudeste. Como está no Nordeste? Há risco de racionamento ou apagão?
Não. Não acredito que haja risco de apagão e de racionamento. Apesar de não ter uma situação, digamos assim, de plenitude dos reservatórios do Sul e Sudeste, o Sul está bem. O Sudeste tem algo em torno de 70% e o Sul tem mais de 90%. O Norte tem algo também em torno 50% a 60% e no Nordeste tem 30%. Então, apagão, racionamento, diria que não corremos esse perigo. 

Não existe no Brasil rede de distribuição que suporte a “entrada” de novas fontes de geração de energia. Isso tem reduzido investimentos na indústria de energia sustentável. Como o governo observa essa questão?
Na verdade, tem dois problemas que precisam ser ressaltados. Primeiro, os leilões dos parques e das linhas. Entendemos que eles têm que estar casados. Além disso, os das linhas têm enfrentado mais dificuldades porque geralmente são linhas de centenas de quilômetros e isso esbarra em algumas situações. Vou dar um exemplo: Manaus/Boa Vista, há cinco anos espera a autorização da Funai para poder passar uma linha de transmissão. Boa Vista é capital de Roraima e não tem ligação com o sistema elétrico brasileiro. Ela é atendida por termoelétrica ou pela Venezuela, que enfrenta uma crise. Constantemente há falta de energia em Roraima. Isso já era para ter acontecido há mais de cinco anos, mas por conta de uma questão indígena no meio do caminho, a empresa vencedora do leilão ficou impossibilitada de fazer a obra. Isso  tem afugentado os investidores de linha de transmissão.

Essa questão seria prioridade neste momento?
No que depender de nós no ministério tenho certeza que será. Sinto que o ministro Sarney Filho (Meio Ambiente) também pensa assim, mas muitas vezes só no campo administrativo não conseguimos resolver. Não podemos cercear o direito de uma pessoa que está se sentido prejudicada procurar a Justiça, mas estamos buscando minimizar esses atrasos.

As redes de distribuição são inseguras, segundo especialistas do setor, por serem conectadas de forma instável. Isso faz com que problemas no Sudeste tenham reflexo no fornecimento de energia no Nordeste. E vice-versa. Isso vai ser avaliado?
De acordo com as informações que tenho e com quem tenho conversado, a operação do sistema brasileiro é bastante eficiente. Ressalto o trabalho do ONS, que é o operador nacional do sistema, que faz o trabalho com muita competência. O que de fato a gente tem é um transporte de energia por longas distâncias, e isso cria uma série de instabilidade, porque transportar energia por cinco, seis, dez, 100, 200 quilômetros é uma coisa. Outra coisa é transportar de Furnas aqui pra cima e da Chesf lá pra baixo. É evidente que ficamos muito mais expostos. Então, como os nossos centros geradores maiores estão distantes dos nossos centros consumidores, o que podemos avaliar? Ainda não se tem uma decisão, mas já tem gente pensando que a gente pode fazer leilões de forma setorizada. Nao adianta estar precisando de energia no Sudeste e, quando acontece o leilão, quem ganha é uma pessoa do Norte. Depois tem que gastar uma fortuna com linha de transmissão para poder interligar o sistema. 

Nesses primeiros dias, qual a maior demanda do ministério?
Na verdade, a maior demanda agora vem de pessoas se colocando à disposição parapoder contribuir. Ninguém investe muito dinheiro para ter o retorno em 10, 15, 20 anos se não tiver uma segurança jurídica, uma certa estabilidade regulatória. Isso é muito importante. Mudar regras no meio do caminho afugenta o investidor, seja ele nacional ou internacional. Temos uma expectativa de retorno e depois, por uma decisão, essa taxa cai pela metade ou um terço. As pessoas não se sentem confiantes de estar participando de um ambiente desse. O nosso desafio é o de criar um ambiente para que eles  (investidores) possam se animar e voltar a investir.

Como o senhor analisa a reação de socialistas à sua ida ao ministério, contrariando a decisão do partido de não indicar nomes para o governo?
Acho natural, porque a gente fez isso de forma muito aberta, legítima e discutindo no fórum apropriado, que foi o partido. Então, desde que o debate do impeachment se instalou, hora nenhuma isso foi feito às escondidas. Foi feito dentro do partido, falando da disposição da bancada da Câmara e do Senado de poder participar e respeitando a posição contrária de alguns membros da executiva. O partido deliberou por não indicar nomes, mas também não criou nenhum tipo de proibição, e as bancadas entenderam que, nesse momento, muito mais que participar, o  momento é de ajudar o governo para que dê certo. É evidente que o presidente convidou o PSB para integrar o primeiro escalão do governo, ocupando espaço no ministério, e a bancada entendeu que deveria participar. Sou grato pela confiança. Estou me esforçando para poder defender o interesse do país e honrar a confiança que o presidene e a bancada me deram.

Como o senhor avalia esse início de governo? 
Tenho muita convicção de que o governo do presidente Michel provou, na madrugada da votação da meta fiscal, ter uma base sólida o suficiente que, apesar de todas as turbulências, vai conseguir dar uma certa governabilidade para fazer as mudanças necessárias que precisam ser feitas, porque todo mundo concorda com elas, mas são mudanças amargas. E que alguém precisa fazer. Não adianta a gente estar pedindo redução de ministério e, quando se vai fazer a redução, dizem para não tirar esse ou deixa aquele. Para podermos chegar em alguns pontos que queremos que o país chegue, medidas precisam ser tomadas. Eu acho que o governo está tendo, digamos assim, o discernimento para poder tomar essas medidas mesmo num momento tão adverso, e acredito que seja muito positivo. Eu acho que as investigações têm que prosseguir. Evidentemente que pessoas (que foram) afastadas do governo podem ser atingidas por isso, mas o presidente mostrou prontamente o seu compromisso com as investigações. Investigação é coisa do Ministério Público, da Justiça, e acho que eles estão fazendo isso com primazia. Ao governo e a nós da política, que estamos apoiando o presidente Michel, cabe poder ajudá-lo a tirar o país dessa situação.

sexta-feira, 27 de maio de 2016



                     EFICIÊNCIA ENERGÉTICA


Fonte: Época Negócios - (procelinfo)


A sua conta de energia poderia ser até 27% mais barata - e a culpa é de quem?






Brasil - Esqueça reduções das tarifas promovidas pelo governo ou por agência reguladora. Um novo estudo divulgado nesta quinta-feira (5) pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) aponta algumas medidas de eficiência energética que poderiam reduzir de 17% até 27% a conta de energia das residências e das indústrias brasileiras até 2030. O principal ponto do levantamento, realizado pelo PSR Soluções e Consultoria em Energia, mostra que para o Brasil desenvolver o setor elétrico - usando melhor e cobrando menos dos consumidores - é preciso otimizar o uso da matriz já existente e não necessariamente aumentar sua oferta. 


O estudo servirá de base para que o CEBDS, ao lado de 20 CEOs de grandes companhias (Siemens, GE, Renova, Schneider, CPFL Renováveis, entre outras) coordenem soluções em parceria com o poder público. As medidas propostas levam em conta as metas estabelecidas pelo país, no Acordo de Paris, e apontam três cenário possíveis: redução de 10%, 15% e 20% no consumo da energia que perpassa o Sistema Inteligado Nacional (SIN). 

Entre as medidas de eficiência energética propostas para o horizonte 2016-2030 estão leilões de eficiência energética, tributação reduzida para equipamentos eficientes, criação de um fundo garantidor de crédito para o setor e inclusão do tema de eficiência energética na formação técnica. O estudo defende que aumentar a eficiência energética (EE) é mais barato que investir na expansão através de qualquer fonte de energia nova. Também aponta que, dentre esses cenários, a redução de emissões de CO² poderia variar de 10% até 23%. 

As ações mais indicadas para os consumidores - incluindo indústria e residência - a fim de aumentar a eficiência energética são a substituição de motores elétricos na classe Industrial, troca de lâmpadas fluorescentes ou de vapor de sódio por LED (classes Comercial, Outros e Residencial) e mudança de hábitos de uso de equipamentos como fechar portas e janelas e dimensionar adequadamente velocidades e temperaturas, especialmente na classe residencial.

O estudo também é enfático ao mostrar que é preciso considerar as eficiências da geração e transmissão de energia do país. A análise mostra que há uma diferença de 11% na produtividade oficial e prática das hidrelétricas brasileiras.

Entre as barreiras para melhoria do uso da energia do país apontadas estão o acesso e qualificação de recursos financeiros e humanos e às políticas estratégicas coorporativas e governamentais. 

Redução nas residências e na indústria

Os setores industrial, residencial e de serviços concentram respectivamente, 44%, 29% e 25% do potencial de conservação de energia em 2030.

A indústria hoje é a que gasta menos tendo pouco mais de 500 mil unidades consumidoras - valor muito pequeno comparado aos mais de 66 milhões de consumidores residenciais ou 5,5 milhões de consumidores comerciais. Três setores - metalurgia, minerais e alimentos - respondem por metade do consumo industrial.

A eficiência do Brasil e do mundo 

No cenário internacional, a colocação do Brasil em termos de eficiência energética não é boa. Em ranking divulgado recentemente pela organização não governamental Conselho Americano para uma Economia Energeticamente Eficiente (ACEEE, na sigla em inglês), o país ficou na penúltima colocação entre as 16 maiores economias do mundo. Só esteve melhor posicionado que o México.

Entre os motivos apontados pelo ACEEE, estão a falta de padrões obrigatórios para instalações elétricas em prédios e residências e o fato de que exigências sobre eficiência energética só se aplicam a poucos equipamentos eletroeletrônicos. O relatório ainda indica que a política energética no Brasil se concentra basicamente na produção de energia renovável, "deixando uma grande quantidade de eficiência energética intocada".

E a lâmpada LED?

Não é de hoje que as lâmpadas LED são apontadas como uma promessa do setor de iluminação para ganhar maior eficiência e reduzir custos e consumo. Em 2014, o número de lâmpadas de LED vendidas no Brasil foi de 20 milhões de unidades, seis vezes mais do que em 2011, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). A previsão é que esse tipo de lâmpada deva representar metade do total de vendas do setor nos próximos dois anos.

A lâmpada LED oferece uma economia de energia de mais de 80% em comparação com lâmpadas incandescentes e de 50% em relação àquelas de vapor de sódio, que predominam na iluminação pública. A barreira para seu uso em maior escala, segundo o estudo divulgado pelo CEBDS, é que a flutuação cambial atrapalha a implementação dessa tecnologia - já que a produção nacional não é incentivada e não traz produtos com maior valor agregado.

O estudo propõe as seguintes ações para melhorar a eficiência em cada um deles: 

Indústria

* Substituição de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas LED

* Substituição de motores elétricos antigos por modelos mais novos de alto rendimento

* Aplicação de novas tecnologias, especialmente no uso final eletroquímico e nos gêneros Metais Não Ferrosos (segmentos de alumínio,cobre e zinco) e Química

* Substituição do combustível utilizado no uso final

* Otimização do sistema de refrigeração (vedação,uso de termostato, evaporador, posicionamento dos equipamentos, combate aos vazamentos), em especial no gênero Alimentos e Bebidas

* Redução do uso de equipamentos em modo standby

* Utilização de controladores de velocidade em certas aplicações (por exemplo, o acionamento de bombas, ventiladores ou compressores com regimes de operação bastante variáveis

* Substituição dos fornos elétricos antigos, especialmente os utilizados na etapa de fusão e redução do metal no gênero Metais Não Ferrosos

Comércio

* Substituição de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas LED

* Substituição de equipamentos por tecnologias mais eficientes

* Otimização do sistema de refrigeração (vedação,uso de termostato, evaporador, posicionamento dos equipamentos, combate aos vazamentos)

Residências

* Dimensionar adequadamente velocidade de ventiladores e temperatura de condicionadores de ar 

* Desligar aparelhos em standby. O uso de “tomadas inteligentes”, que possuem interruptores próprios pode facilitar essa ação 

* Substituir lâmpadas fluorescentes por LED;

* Instalar boilers solares para aquecimento de água de banho

* Construir e reformar casas, considerando uma participação maior de iluminação natural e/ou novas tecnologias de reflexão de luz

Fonte:http://www.nytimes.com/2016/05/27

           Plano de Energia de Donald Trump: 

Mais combustíveis fósseis e Menos Regras Ambientais






BISMARCK, ND - Donald J. Trump viajou quinta-feira para o coração da América o óleo de lança e gás, onde ele pediu mais de perfuração de combustíveis fósseis e menos regulamentações ambientais, enquanto prometendo "cancelar o acordo climático Paris," 2015 acordo cometer quase todas as nações a tomar medidas para conter a mudança climática .
Colocar para fora suas posições sobre a energia eo ambiente em uma conferência da indústria do petróleo em Dakota do Norte, ele prometeu revogar as regras de mudanças climáticas da assinatura do presidente Obama e revive construção da Keystone XL gasoduto, que traria de petróleo a partir do Canadá areias de petróleo para as refinarias da costa do golfo.
Foi o último de uma série de endereços políticas recentes, inclusive sobre Israel e da política externa, destinada a posicionar o Sr. Trump, o magnata imobiliário e reality show estrela, como credível sobre questões de fundo, agora que ele é o candidato presidencial republicano.
Mas especialistas permanecem céticos de comando do Sr. Trump das complexidades da economia de energia global. E ele fez reivindicações, como uma promessa de restaurar empregos perdidos na mineração de carvão, que, essencialmente, provocar forças de livre mercado.
"Muitas de suas propostas até agora não parecem apreciar as forças complexas que impulsionam o sistema de energia", disse Richard G. Newell, um economista de energia da Universidade de Duke, que acompanhou de perto as observações do Sr. Trump.
Nosso comentário: Dias tenebrosos pela frente...
           Clique aqui e leia matéria na íntegra...

Fonte:http://www.theguardian.com/environment/2016/may/11/worlds-carbon-dioxide-concentration-teetering-on-the-point-of-no-return

Concentração de dióxido de carbono do mundo oscilando à ponto de não ser possível reverter

Futuro em que a concentração mundial de CO2 está permanentemente acima de 400 partes por milhão


 "Estamos indo para muito novo território: James Butler, do Oceanographic and Atmospheric Administration Nacional dos Estados Unidos, diz que a quantidade de dióxido de carbono está travando no aquecimento futuro.Fotografia: John Giles / PA


O mundo está vindo na direção de uma era em que as concentrações globais de dióxido de carbono nunca mais mergulhar abaixo de 400 partes por milhão (ppm) marco, como duas estações de medição importantes sentar-se no ponto de não retorno.
A notícia vem como uma importante estação de medição atmosférica em Cape Grim na Austrália está pronta a ponto de 400ppm pela primeira vez. Sentado em uma região com concentrações estáveis ​​de CO2, uma vez que isso acontece, ele nunca vai ter uma leitura abaixo de 400 ppm.

Enquanto isso outra estação no hemisfério norte pode ter ido acima da linha de 400 ppm, pela última vez, para nunca mergulhar abaixo-lo novamente.
"Estamos indo para muito novo território", James Butler, diretor da divisão de monitoramento global no National Oceanographic and Atmospheric Administration dos EUA, disse ao Guardian.
Quando o CO2 é bombeado o suficiente para a atmosfera pela queima de combustíveis fósseis, os ciclos sazonais que impulsionam as concentrações cima e para baixo ao longo do ano irá eventualmente parar mergulhando a concentração abaixo da marca de 400 ppm. A figura 400 ppm é apenas simbólica, mas é psicologicamente poderoso, diz Butler.

O primeiro marco 400ppm foi alcançado em 2013, quando uma estação no vulcão havaiano de Mauna Loa registado pela primeira vez uma média mensal de 400 ppm. Mas o hemisfério norte tem um grande ciclo sazonal, onde as concentrações de CO2 diminuem no verão, mas aumentam no inverno. Assim, a cada ano, uma vez que tem caiu abaixo dos 400 ppm.
Então, combinando todas as leituras globais, a média global mensal foi encontrado para passar 400ppm março 2015 .


No hemisfério sul, o ciclo sazonal é níveis menos acentuados e atmosféricas de CO2 quase cair, geralmente apenas a abrandar nos meses de verão no hemisfério sul. Esta semana, os cientistas revelaram a Fairfax Media que Cabo Grim tinha uma leitura de 399.9ppm em 6 de Maio. Dentro de semanas que seria pop acima 400 ppm e nunca mais voltar.
"Não importa o que as emissões do mundo são agora, podemos diminuir o crescimento, mas não podemos diminuir a concentração.
"Mesmo que deixou de emitir agora, estamos comprometidos com um monte de aquecimento."
Ao longo do Havaí, a estação de Mauna Loa, que é a mais longa no mundo, está sentado acima de 400 ppm, e, pela primeira vez, talvez nunca mergulhar abaixo-lo novamente.
"É difícil de prever", Butler disse ao Guardian. "Está ficando muito perto."
Enquanto isso, a média global, depois de controlar o ciclo sazonal, estalou acima 400 ppm no final do ano passado. Dentro de um par de anos, as quedas sazonais nunca vai cair abaixo de 400 ppm na média global também.

Todos juntos, o mundo está à beira de nenhuma medição sempre que mostram uma leitura no âmbito 400ppm.
"Não há uma resposta para lidar com este e que é para parar de queimar combustíveis fósseis", disse Butler.
Butler também enfatizou que este CO2 está travando no aquecimento futuro. "É como se deitado na cama com seu cobertor elétrico definido para três. Você jack-lo até sete - você não ficar quente imediatamente, mas você começa quente. E é isso que estamos fazendo. "
As concentrações de CO2 estão dirigindo o que parece ser uma mudança climática descontrolada em todo o mundo.
Este ano viu as temperaturas oceânicas recorde quentes globais, que causaram recifes de coral em todo o mundo para branquear e devastadas da Austrália Grande Barreira de Coral.
temperaturas de superfície de ar também foram cientistas do clima chocantes.registros de temperatura anuais e mensais foram quebrando regularmente, com muitos dos registros que está sendo quebrado pelos maiores margens já vi.
"É muito feio quando você olha para ele", disse Butler