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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016



Mudança do Clima e o IPCC

Segundo o “Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas” (da sigla em inglês IPCC), mudança climática é uma variação a longo prazo estatisticamente significante em um parâmetro climático (comotemperaturaprecipitação ou ventos) médio ou na sua variabilidade, durante um período extenso (que pode durar de décadas a milhões de anos).
A mudança climática pode ser causada por processos naturais da própria Terra ou por forças externas, incluindo variações na intensidade da luz solar, ou ainda, mais recentemente, pela ação do homem. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7a_do_clima)


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http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/








Tendência de aquecimento da Terra durante 1880-2015 #NASA
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Entenda por que o Sol está ficando mais quente



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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016


fonte: http://brasilenergia.editorabrasilenergia.com/

Brasil Energia recebe prêmio por reportagem de eficiência energética

Marcelo Furtado ganhou Prêmio Schneider Electric de Jornalismo Eficiência Energética pela reportagem "20 Soluções Eficientes", publicada em abril

[08.01.2016] 19h29m / Por Da Redação
O repórter Marcelo Furtado, da Brasil Energia, recebeu o Prêmio Schneider Electric de Jornalismo Eficiência Energética, na categoria Especializada, referente à matéria "20 Soluções Eficientes", publicada na edição 413, de abril do ano passado. A reportagem trouxe soluções adotadas por consumidores que fugiram do risco de desabastecimento e das altas tarifas, ambos os fatores motivados pela falta de chuvas.
Furtado foi premiado com R$ 1 mil. Na categoria Nacional, a reportagem premiada foi "Tarifa cara incentiva o uso racional", do jornalista Rodrigo Polito, do Valor Econômico, também premiada com R$ 1 mil. A matéria vencedora do prêmio foi publicada pelo jornal O Nacional, do Rio Grande do Sul, pela jornalista Angela Prestes, "Pioneiro em Eficiência Energética", contemplada com R$ 3 mil.



Fonte:  http://brasilenergia.editorabrasilenergia.com/


Eletronuclear faz reconhecimento de locais para futuras usinas em Sergipe

Comitiva é formada por engenheiros da companhia e técnicos chineses da CNNC

[11.01.2016] 15h40m / Por Juliana Pimenta
A Eletronuclear está fazendo, junto com uma comitiva de engenheiros e técnicos chineses, o reconhecimento de locais para a construção de futuras usinas nucleares em Sergipe. A inspeção, realizada ao longo desta semana, pretende estudar o potencial da região para aportar esse tipo de projeto.
A equipe conta com o engenheiro Marcelo Gomes, chefe da assessoria para desenvolvimento de novas centrais nucleares e o assessor técnico da Diretoria de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente, Roberto Travassos. Além deles, uma equipe de técnicos da estatal chinesa Chinese National Nuclear Corporation (CNNC) acompanha a visita.
Segundo Marcelo Gomes, os potenciais fornecedores também são convidados para essas viagens de reconhecimento de áreas candidatas, "o que permite uma avaliação técnica mais profunda das potencialidades dos locais em estudo". A Westinghouse e a Atmea acompanharam o grupo em Minas e Pernambuco e outras empresas irão fazer parte das próximas viagens.
De acordo com a Eletronuclear, o governo do Sergipe reconhece os benefícios que um projeto desse porte traz à região, e tem prestado todo o apoio à missão. O grupo foi recebido hoje (11/01) pelo governador do estado para um almoço seguido de reunião técnica.
Visitas com esse mesmo objetivo já foram realizadas em Minas Gerais, Pernambuco e Alagoas.

     Clique AQUI e assista explicação do funcionamento das usinas nucleares ANGRA 1 E 2



fonte: http://www.procelinfo.com.br/

08.01.16  - Apesar de mais econômica, vantagens do LED ainda são desconhecidas


Rio de Janeiro - Consumidores ainda tem dúvidas sobre a relação custo-benefício das lâmpadas de LED. Preço alto ainda é uma barreira
Tiago Reis, para o Procel Info
Rio de Janeiro – Com o aumento da tarifa de energia elétrica os consumidores brasileiros buscaram, durante todo o ano de 2015, alternativas para reduzir o consumo e evitar sustos ao receber a conta de energia. Entre as medidas mais adotadas para esse fim, está a substituição de lâmpadas e luminárias por modelos mais eficientes e econômicos. E neste quesito, o LED é imbatível. A tecnologia, que é referência mundial em eficiência energética, ganhou muito espaço no mercado brasileiro no ano passado. Mesmo assim, ainda existem muitas dúvidas sobre esse tipo de lâmpada. Muitos consumidores ainda resistem a essa tecnologia principalmente pelo desconhecimento e pelo, ainda, elevado preço das lâmpadas de LED.

A reportagem do Procel Info esteve na Rua dos Lustres, tradicional polo de artigos de iluminação localizado no bairro de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e pôde constatar que a falta de informação ainda é uma das barreiras enfrentadas pelo LED. Segundo o gerente da loja Casarão Lustres, Alexandre Vieira, as vendas das lâmpadas de LED mais que dobraram após os reajustes das contas de energia, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas na hora da compra e acabam optando por modelos mais baratos.

“Orientamos nossos vendedores para esclarecerem todas as dúvidas das pessoas que procuram as lâmpadas de LED. A procura aumentou bastante neste ano, mas ainda falta muita informação. Além disso, o preço ainda pesa na hora da compra”, revela Vieira.

E boa parte dessas dúvidas surgiram após a proibição da fabricação e a retirada gradativa do mercado das lâmpadas incandescentes, tipo mais popular e barato de lâmpadas vendidas no Brasil. Por meio de uma portaria do Governo Federal de 2010, esse tipo de lâmpada começou a sair de circulação em 2012 devido à sua baixa eficiência e alto consumo de energia. Atualmente, são comercializadas apenas as lâmpadas de 25 e 40 Watts, mas elas só poderão ser vendidas até o dia 30 de junho de 2016.

Desde então, a população tem testado alternativas para suprir a falta das incandescentes. Entre as opções, além do LED, estão as fluorescentes e as halógenas. Mas as de LED, apesar do custo maior em relação às outras duas opções, possui uma economia média de mais de 85% em comparação com a incandescente, sem contar que esse tipo de lâmpada pode durar 50 mil horas. Para efeito de comparação, uma fluorescente é 75% mais econômica que de uma incandescente e possui uma durabilidade de 10 mil horas. Já a economia proporcionada por uma halógena é de 30%, com duração média de seis mil horas. Na comparação direta entre o LED e as fluorescentes, o LED leva grande vantagem. Em média é 1/3 mais econômica que as fluorescentes e com vida útil cinco vezes maior.
As lâmpadas de LED são mais econômicas que as fluorescentes e halógenas

Mesmo com essas vantagens, o LED ainda não virou uma unanimidade entre os consumidores. Mesmo mais econômicas e com uma durabilidade maior, o preço elevado desse tipo de lâmpada, que pode custar até dez vezes mais do que uma incandescente, ainda é uma barreira para uma maior popularização do LED. Para os comerciantes Rafael Furtado e Selma Lima, o custo para a instalação de uma iluminação 100% de LED ainda é muito alto. O casal, que tem uma loja de roupas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, estava pesquisando alternativas para substituir a iluminação do comércio e reduzir a conta de energia. Mas o alto valor das luminárias de LED fez o casal desistir de colocar toda a iluminação do estabelecimento em LED.

“O preço ainda é muito alto. Pensávamos em colocar o LED em toda a loja, mas isso, no momento, não será possível. Vamos colocar somente na vitrine. No futuro, se o preço cair, colocamos em toda a loja”, afirma Rafael Furtado.

Opinião semelhante tem o eletricista José Carlos Carvalho. Com quase 40 anos de atuação no setor, Carvalho afirma que mesmo com a divulgação das vantagens do LED, muitas pessoas ainda resistem a essa nova tecnologia. “O preço ainda assusta”, diz o profissional.

O desconhecimento dos benefícios do LED faz com que muitas pessoas façam a opção por produtos mais baratos em vez dos mais eficientes. E neste caso, o risco é muito grande de comprar 'gato por lebre' e o barato pode sair muito caro. Como existem diversos tipos de produtos de LED, especialistas aconselham a aquisição de lâmpadas certificadas com o Selo Procel de Economia de Energia, que atesta a qualidade e a eficiência do produto. Atualmente, já são certificadas 64 tipos de lâmpadas de LED, entre os modelos de bulbo e tubular, de 15 fabricantes diferentes.

“Tem muita coisa ruim, principalmente no mercado informal. Por isso, o consumidor tem sempre que levar em consideração a procedência para não correr o risco de jogar dinheiro fora e levar um produto ruim para casa”, esclarece Viera.

Dez mitos e verdades sobre o LED

Diante da grande quantidade de dúvidas acerca das lâmpadas de LED, o Procel Infoentrou em contato com o gerente da Divisão de Estudos e Equipamentos Eficientes da Eletrobras, Rafael Meirelles David, para que ele pudesse esclarecer as principais dúvidas apuradas pela reportagem sobre esse tipo de lâmpada.

1. Por ser fria, a lâmpada de LED altera a temperatura do ambiente? - MITO

Ao contrario da lâmpadas incandescente esse tipo de lâmpada transmite pouco calor para o ambiente.

2. Seu custo é maior do que o das lâmpadas convencionais já que as lâmpadas de LED nunca queimam? - MITO

O custo é maior por causa da tecnologia empregada. Vale lembrar que as lâmpadas LED também “queimam”, porém têm uma vida média muito superior a das lâmpadas incandescentes (cerca de 25 vezes mais)

3. O LED pode ser instalado em qualquer ambiente sem a necessidade de refazer a instalação elétrica da residência? - VERDADE

O LED pode ser instalado em qualquer ambiente da residência, na maioria dos casos, sem necessidade de adequações da instalação elétrica.

4. As lâmpadas de LED só são vantajosas para grandes consumidores de energia? - MITO

Não. Bem antes do fim da vida útil desse tipo de lâmpada, o maior custo com a aquisição é compensado pelo menor consumo de energia elétrica. A partir desse momento até a lâmpada se “queimar” a economia proporcionada pelo menor consumo de energia é significativa. 

5. O LED queima com facilidade quando acionado e desligado várias vezes?

Não temos estudos relacionando a redução da vida da lâmpada LED com seu repetido acionamento e desligamento.

6. A tecnologia LED não é recomendada para projetos de iluminação externa? - MITO

A tecnologia LED pode ser aplicada nos mais diversos ambientes, sejam eles internos ou externos. No caso do uso em ambientes externos devem ser utilizados equipamentos projetados para tal, com a devida proteção, principalmente contra água e poeira.

7. As lâmpadas de LED deixam a iluminação do ambiente ofuscada? - VERDADE

Como qualquer tipo de lâmpada o LED pode provocar ofuscamento caso o projeto de iluminação do ambiente seja inadequado

8. Para ambientes comerciais e industriais as lâmpadas fluorescentes são mais eficientes que as de LED? - MITO

Em termos energéticos as lâmpadas LED são mais eficientes que as lâmpadas fluorescentes. Entretanto, cada usuário deve avaliar caso a caso qual tecnologia utilizar levando em consideração os custos de aquisição, gastos com energia elétrica e vida útil dessas lâmpadas.

9. O descarte da lâmpada de LED é perigoso já que ela possui materiais poluentes? - MITO

Com o intuito de preservar o meio-ambiente, o descarte das lâmpadas LED deve ser realizado de maneira adequada. 

10. Apesar de mais caro, a relação custo/benefício do LED é mais vantajoso em comparação com as lâmpadas fluorescentes e incandescentes? - VERDADE

Conforme mencionado anteriormente, em termos energéticos as lâmpadas LED são mais eficientes que as lâmpadas fluorescentes e as incandescentes, entretanto cada usuário deve avaliar caso a caso qual tecnologia utilizar (LED ou fluorescente) levando em consideração os custos de aquisição, gasto com energia elétrica e vida útil dessas lâmpadas.



Chuva de otimismo no setor elétricowww.impresso.diariodepernambuco.com.br/cadernos/economia/capa_economia/
Volume de água nas últimas semanas no país pode dar alívio à produção de energia em 2016 e deve controlar mais a alta nos preços

Publicação: 11/01/2016 03:00

Nível de água nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste poderá terminar com patamares superiores a 50% (CAIO CORONEL/CB/D.A PRESS)
Nível de água nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste poderá terminar com patamares superiores a 50%
A expectativa de que o volume de chuvas nos últimos dias se mantenha durante o período úmido, até abril, pode trazer alívio ao setor elétrico em 2016. Se no início de 2015 a discussão setorial tinha como assunto principal o risco de racionamento, o começo do novo ano traz o El Niño como foco de atenções. Por isso, a percepção, neste momento, é de que a pressão de custos sobre o setor será menor do que a registrada em 2014 e 2015. Como consequência, o preço da energia deve ter alta controlada.

Institutos de climatologia preveem que a intensidade do fenômeno El Niño permanecerá elevada até o início do outono. Com isso, o volume de chuvas na região Centro-Sul do país tende a atingir patamares mais altos durante o verão. Historicamente, os meses de dezembro a fevereiro correspondem a 50% da chuva que atinge a região Sudeste/Centro-Oeste no ano.

“Não será um período úmido excepcional, mas também não será ruim. Será um período úmido dentro da média e dessa forma sairemos com reservatórios mais elevados do que em 2014 e 2015”, destaca a diretora de produtos e conteúdo da Climatempo, Patrícia Madeira.

Confirmadas as expectativas de chuva para os próximos meses, o nível de água armazenada nos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste poderá terminar o período úmido com patamares superiores a 50%. Desde o mês passado o indicador se mantém próximo de 30%.

Os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revelam que a situação dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste, responsável por 70% da capacidade de armazenamento do país, apresentou melhoria desde junho de 2015. A partir de julho, os dados de fechamento de cada mês já eram mais positivos do que os números de 2014, uma situação explicada basicamente pela afluência mais favorável e pela estratégia do ONS de preservar os reservatórios, a partir do acionamento das térmicas.

Outro ponto que justifica a melhoria no nível de água dos reservatórios, e que continuará a ter peso importante no balanço do setor elétrico, é a redução da demanda. “Saímos de um consumo realizado de 63 mil MW médios em 2013 e chegamos a 65 mil MW médios em 2014. O projetado para 2015, em janeiro, era de 67 mil MW médios, mas o número em 2015 ficará próximo de 64 mil MW médios. Perderemos algo como 3 mil MW médios ou dois anos de crescimento de demanda”, explica o diretor da consultoria PSR, Luiz Barroso.

Os números da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) até novembro apontam queda de 2,1% na demanda de 2015 em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. O resultado é influenciado principalmente pela retração na cadeia industrial, de -5,1%, e pela região Sudeste/Centro-Oeste, com queda de 2,7%. As duas categorias são, nas respectivas divisões por classe de consumo e geográfica, as mais importantes do país em termos de demanda.

sábado, 9 de janeiro de 2016



ABNT abre consulta pública para duas novas normas de gestão de energia ( até dia 12/01/16)

Fonte: Procel Info - 07.01.2016
Rio de Janeiro – A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) por meio do Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia (CB-116) iniciou uma consulta pública nacional para a avaliação de duas normas internacionais voltadas para a área de gestão de energia.

As normas ISO 50.004 e ISO 50.006 já foram traduzidas para o português e até o dia 12 de janeiro o texto está aberto para consulta e sugestões da sociedade antes da aprovação da redação final de cada norma. A ABNT vai avaliar a pertinência de cada sugestão e, se ela for acatada, será incluída no texto final.

A norma ISO 50.004 (Sistemas de Gestão da energia) é destinada à implementação, manutenção e melhoria de um sistema de gestão da energia. Já a ISO 50.006 orienta a medição, manutenção e melhoria de um sistema de gestão da energia. 
Para consultar as duas normas basta clicar neste link.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016



Fonte: Revista Brasil Energia - Edição de Janeiro/2016

Invasão chinesa

Gigantes asiáticas estão ocupando espaço no setor elétrico brasileiro e devem crescer ainda mais aproveitando a oferta de ativos e o real desvalorizado

[04.01.2016] 16h04m / Por Fabio Couto
Quem trabalha no setor elétrico talvez já considere aprender mandarim, com a chegada maciça de empresas chinesas ao país, especialmente num momento em que o país tem um alto volume de oportunidades de negócios, somado a uma desvalorização do real, que torna ativos nacionais atraentes aos olhos de empresas asiáticas com bolsos cheios.
Com o leilão de hidrelétricas antigas, realizado em novembro, a China Three Gorges (CTG) passou a ser a sexta maior geradora do país. Numa só tacada, levou por R$ 13,8 bilhões as usinas Jupiá (1.551 MW) e Ilha Solteira (3.444 MW), anteriormente nas mãos da Cesp, e passou a contar com cerca de 6 GW de capacidade instalada. “A CTG viu no Brasil o mesmo tipo de DNA que temos na China que é de grandes usinas, grandes construções”, disse João Meirelles, vice-presidente de Gestão de Novos Negócios da CTG.
A CTG Brasil, subsidiária da empresa que detém a concessão da maior hidrelétrica do mundo em capacidade instalada, chegou ao país de forma indireta: ao comprar a parte do governo português na EDP, em 2011, a empresa tornou-se, na prática, acionista da EDP Energias do Brasil, que controla as distribuidoras Bandeirante e Escelsa, além de ativos de geração e energias renováveis.
Em 2013, a CTG comprou da EDP 50% de participação nas hidrelétricas Cachoeira Caldeirão e Santo Antônio do Jari, ambas no Amapá. E no fim de 2014, a chinesa comprou 49% de participação em parques eólicos da EDP Renováveis, que somam capacidade instalada de 320 MW.
Transmissão
A China Three Gorges não é a única elétrica chinesa no Brasil. A State Grid, uma das maiores empresas da China no segmento, já colocou seus pés no Brasil, inicialmente adquirindo participação em linhas de transmissão da Plena Transmissoras, holding que reúne participações de empresas espanholas em empreendimentos de transmissão no Brasil.
Mas a State Grid ganhou mais corpo no país com três projetos de longa distância. Primeiro, arrematou a concessão da linha de transmissão que conecta a hidrelétrica de Teles Pires (PA, MT, 1.820 MW) ao sistema interligado. A linha possui 1.000 km e teve atraso de um ano no cronograma, devido a problemas ambientais e latifundiários.
Em seguida arrematou, em dois leilões, os circuitos que vão trazer a energia da hidrelétrica de Belo Monte para o Sudeste do país, em extensões não inferiores a 2 mil km, e com o uso de tecnologia de ultra-alta voltagem, em corrente continua.
Na geração hidrelétrica, muito antes da chegada das grandes empresas, já havia representantes asiáticos no Brasil: parte das turbinas da hidrelétrica de Jirau é chinesa, produzida pela DongFang.
Crescente em renováveis
Na área de renováveis, as chinesas também estão se movimentando em direção ao Brasil. A participação de companhias chinesas em terras brasileiras é baixa, mas existe a possibilidade de uma das duas chinesas – Sany ou Goldwind – levar os ativos brasileiros da combalida Impsa, que possui encomendas em aberto que somam 1 GW em fornecimento.
No mercado solar, até agora, a Yingli Solar foi a única que chegou ao país, fazendo parceria com governos estaduais para fornecimento de sistemas fotovoltaicos aos estádios que sediaram partidas da Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
A companhia ainda não tem contratos com empresas de geração solar, mas se fechar contrato, o fornecimento será por meio de importações.