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terça-feira, 17 de dezembro de 2019



  Fonte: https://www.climate-change-performance-index.org/climate-change-performance-index-2020

O CCPI é uma ferramenta de monitoramento independente do desempenho da proteção climática dos países. O objetivo é aumentar a transparência na política climática internacional e permitir a comparabilidade dos esforços de proteção climática e do progresso feito por países individuais.
  • Os resultados do ranking são definidos pelo desempenho agregado de um país em 14 indicadores nas quatro categorias "Emissões de GEE", "Energia Renovável" e "Uso de Energia", bem como em "Política do Clima", em uma seção de política globalmente única do índice .
  • Os resultados do CCPI 2020 ilustram as principais diferenças regionais em proteção e desempenho climático nos 57 países avaliados e na UE. Ainda assim, nenhum país apresenta desempenho suficiente em todas as categorias de índice para obter uma classificação geral muito alta no índice. Portanto, mais uma vez as três primeiras fileiras permanecem vazias. 
  • No índice deste ano, a Suécia lidera o ranking no ranking 4, seguida pela Dinamarca (5) e Marrocos (6). Os cinco últimos do CCPI deste ano são República Islâmica do Irã (57), República da Coréia (58), Taipé Chinês (59), Arábia Saudita (60) e Estados Unidos (61), com classificação baixa ou muito baixa em quase todos categorias

O CCPI avalia o desempenho de cada país em quatro categorias:
  1. emissões de GEE (40% da classificação geral),
  2. energia renovável (20%),
  3. uso de energia (20%)
  4. política climática (20%).
REFLEXÃO:   VOCÊ ACREDITA EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS ???


https://youtu.be/ssvFqYSlMho

No âmbito da 25ª Conferência das Partes (COP25) da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, que iniciou em Madrid em 13 de dezembro/19, foi divulgado o Índice de Desempenho das Alterações Climáticas 2020 (Climate Change Performance Index 2020 – CCPI), que avaliou  57 países e os países da União Europeia (UE), responsáveis no total por mais de 90% das emissões de gases de efeito de estufa.
A avaliação é da responsabilidade da associação de defesa do ambiente alemã Germanwatch, do NewClimate Institute e da Rede Europeia para a Ação Climática.
Publicado anualmente desde 2005, o Índice de Desempenho das Mudanças Climáticas pretende aumentar a transparência na política climática internacional e permitir a comparação dos esforços de proteção climática e do progresso feito por cada país, destacando os que têm melhores práticas. Pretende ainda colocar pressão política e social sobre os países que não tomam medidas ambiciosas para a proteção climática.
A nível global, os resultados do CCPI 2020 referem que o consumo de carvão está a decrescer e que a utilização das energias renováveis continua a aumentar.
Como já tem vindo a se habitual, os responsáveis pelo novo Índice de Desempenho das Alterações Climáticas não atribuíram os três primeiros lugares do ranking, por consideram que nenhum país os merece. Assim, a liderar a tabela, mas em 4º lugar, encontra-se a Suécia, seguida da Dinamarca que subiu 10 posições e Marrocos que ocupa o 6º lugar.
Os Estados Unidos aparecem como o país com pior desempenho, devido ao recuo da administração de Trump na estratégia de proteção do ambiente. No final da lista encontram-se também países como a Arábia Saudita e a Austrália. Já a China, país com mais emissões do mundo, subiu três posições e está no 30.º lugar. Estes países, muito influenciados pela indústria do carvão e do petróleo, estão a causar grande preocupação, pois apresentam um desempenho que varia entre baixo a muito baixo nas emissões e desenvolvimento de energia renovável, bem como na política climática.
Olhando para o desempenho da União Europeia como um todo, os resultados do CCPI apresentam uma descida de 6 posições desde o ano passado, ocupando atualmente o 22º lugar do ranking. Apesar da descida, a UE integra a maioria dos países classificados com desempenho elevado (oito). No entanto, há ainda outros oito países com desempenho baixo e dois com desempenho muito baixo, como é o caso da Bulgária e da Polónia. Atualmente UE representa 9% das emissões globais.


                                    DESEMPENHO BRASIL     
   


Com uma média classificação geral, o Brasil ocupa 22º na CCPI deste ano. Classificou médio na categoria Emissões de GEE e recebeu uma alta classificação nas categorias Energias Renováveis ​​e Uso de Energia. O Brasil possui uma participação comparativamente alta de renováveis; no entanto, especialistas observaram uma falta de planejamento para expandir essas tecnologias, resultando no aumento do uso de carvão no suprimento de energia no Brasil. Além disso, os especialistas apontaram a falta de políticas para redução de emissões a longo prazo, bem como para a eliminação gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis. Especialistas estão preocupados com as taxas de desmatamento, as mais altas da última década, e extensos incêndios florestais na Amazônia, enquanto o governo do presidente Bolsonaro cortou o orçamento da agência ambiental para prevenção de incêndios e rejeitou a assistência financeira emergencial oferecida pelos países do G7. As emissões resultantes ainda não estão refletidas no CCPI e podem levar a uma classificação piorada para o Brasil no próximo ano. Alarmado com a inadequação das políticas climáticas nacionais,classificação baixa para o desempenho da política climática nacional e classificação muito baixa para o desempenho da política climática internacional, onde o Brasil está entre os dez primeiros



Resultado geral: Classificação: Médio



                                       Política Climática: : Classificação: Muito baixa


                                           RANKING - G20