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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018




Geração fotovoltaica chega a 1% da matriz elétrica brasileira


ABSOLAR PROJETA: 

FONTE SOLAR LIDERARÁ MATRIZ EM 2040


Fonte: http://www.absolar.org.br                                          


A potência instalada fotovoltaica do País, impulsionada pelos:

  •  Parques solares (usinas de maior porte) e;


  •  Pela geração distribuída (produção de eletricidade no local de consumo, por consumidores menores, com painéis fotovoltaicos), 


É hoje na ordem de 1.613 MW, tendo recentemente atingido 1% de participação na matriz elétrica nacional. Porém, é esperado um salto para o setor. 

Conforme a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), em 2040 a fonte solar alcançará cerca de 126 mil MW, conquistando o posto de primeira fonte no ranking da matriz, com 32% de participação, superando a hidreletricidade, que terá 29%.

O presidente executivo da entidade, Rodrigo Sauaia, prevê que em um futuro, não muito distante, será inconcebível construir um edifício, uma residência ou um prédio público e não incluir um sistema de geração de energia solar, porque será tão barato que não fará sentido não aproveitar essa solução. No mundo, a capacidade instalada de energia solar é de 402,5 mil MW, sendo que, no ano passado, cresceu 98 mil MW. 

O presidente executivo da ABSOLAR frisa que, enquanto o uso da geração solar vem aumentando, o preço de produção vem caindo no âmbito global. Na década de 1970, 1 watts solar custava cerca de US$ 76 e atualmente esse valor baixou para em torno de US$ 0,30.

Para Sauaia, esse cenário contribui para espalhar o crescimento dessa tecnologia em países emergentes. O dirigente salienta que o século XX foi das fontes fósseis, mas o XXI será diferente, passando por uma transição energética. A expectativa é de que em 2050 cerca de 40% da capacidade instalada mundial de energia elétrica seja proveniente da fonte solar. Hoje, esse percentual é algo entre 1% a 2%, apenas.

No Brasil, a geração distribuída também tem muito espaço para se desenvolver já que representa, no momento, menos de 0,01%, da demanda local. Até novembro deste ano, a modalidade significava uma capacidade de 565,8 MW, sendo que 99,5% dos empreendimentos de geração nessa área são fotovoltaicos. O estado que mais tem aproveitado essa alternativa no País é Minas Gerais, com 103,4 MW de energia solar de capacidade em projetos de geração distribuída, seguido do Rio Grande do Sul, com 70,2 MW. Sem contar as usinas solares de maiores portes, o investimento dos pequenos consumidores em sistemas fotovoltaicos, até o momento, foi de aproximadamente R$ 2,5 bilhões. Sauaia vê as oportunidades ampliarem-se com a possibilidade do uso de baterias para armazenar a energia e a utilização nos horários de maior demanda.


QUER SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO ???


VEJA O QUE DIZ O PLANO DECENAL DE 
EXPANSÃO DE ENERGIA SOBRE O TEMA:









A micro e a minigeração distribuídas (MMGD)59 foram regulamentadas no Brasil em 2012 pela ANEEL através da Resolução Normativa (REN) n° 482, que instituiu o modelo de net-metering no País. Em 2015, o regulamento foi aprimorado, de modo a tornar o processo de conexão mais célere e ampliar o acesso à geração distribuída para um número maior de unidades consumidoras. Atualmente, a resolução permite a conexão de geradores de até 5 MW na rede de distribuição, a partir de fontes renováveis de energia ou cogeração qualificada. O modelo regulatório favorável, associado à redução de custos das tecnologias de MMGD permitiu que o consumidor evoluísse de uma posição passiva para ativa no setor elétrico. Atualmente, a procura por sistemas de geração própria é alta por parte dos consumidores, que se interessam por esse modelo principalmente para reduzir suas faturas de eletricidade e para investir seu capital (Greener, 2018). De fato, nos dois últimos anos, após a atualização da regulamentação, a MMGD cresceu expressivamente no Brasil, superando as projeções, inclusive as da EPE.

Dentre as tecnologias de MMGD, destaca-se a baseada no aproveitamento solar fotovoltaico. Essa tecnologia se apresenta com maior potencial de penetração no horizonte decenal, em razão da sua modularidade, custo decrescente e difusão da tecnologia entre a sociedade. No entanto, principalmente através do modelo de autoconsumo remoto e geração compartilhada se enxerga grande potencial para a geração eólica, termelétrica e hidrelétrica. São fontes que podem apresentar custos menores que a fotovoltaica e, portanto, ganhar espaço da fonte solar.