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sexta-feira, 28 de outubro de 2016








InfoMercado semanal Dinâmico Nº 108
Resultados apurados de medições de consumo e geração preliminares no mês corrente

O conteúdo desta publicação foi produzido pela CCEE com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.



Análise da CCEE

Dados prévios de 01 a 25/10/16 comparado com dados de 03 a 27/10/15
A geração e o consumo tiveram queda(i) de 3,5% no período. A média das diferenças dos dados prévios em relação aos valores contabilizados de geração e consumo na quarta semana de cada mês de 2016 foi de 1,5% e 1,1%, respectivamente.
Houve uma redução de 3,6% na produção hidráulica em relação à quarta semana operativa de outubro de 2015. Destaque para o aumento de 40,5% na geração das eólicas. Por outro lado, a geração das térmicas apresentou queda (-12,3%), devido à diminuição na produção das usinas bicombustível (-81.6%) e a óleo (-50,3%).
O consumo no Ambiente de Contratação Regulada – ACR apresentou queda de 7,6%, sendo influenciado pela migração de clientes cativos para o Ambiente de Contratação Livre – ACL. Excluindo o impacto das migrações, a queda seria de 5,1%.
O ACL registrou elevação de 9,9%. Eliminando o impacto da migração de novas cargas, apresenta uma redução de 5,7%. Os consumidores especiais tiveram crescimento de 70,4%, influenciados por esta migração. Excluindo tal efeito, nota-se queda de 10,5%. Os consumidores livres apresentaram aumento de 7,4% também por conta da migração. Desconsiderando este fato, observa-se queda de 0,1% neste segmento. Já os autoprodutores apresentaram queda de 17,7%.
Os segmentos que registraram maior evolução, considerando autoprodutores, comercializadores varejistas, consumidores livres e especiais, foram: comércio (73,1%); serviços (45,7%); e telecomunicações (42%). O crescimento destes setores está vinculado à migração dos consumidores para o mercado livre.
Apresentaram redução os setores de extração de minerais metálicos (-19,8%), transporte (-3,1%) e químicos (-1,4%), desconsiderando a migração para o ambiente livre a queda seria de (-27,5%), (-5,3%) e (-5,3%).
Expurgando o efeito de migração para o ambiente livre, observa-se crescimento apenas nos segmentos de madeira, papel e celulose; metalurgia e produtos de metal; e saneamento.


Estado do Rio Grande do Norte se destaca na geração eólica