InfoMercado semanal Dinâmico Nº 108
Resultados apurados de medições de consumo e geração
preliminares no mês corrente
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Análise da CCEE
Dados prévios de 01 a 25/10/16
comparado com dados de 03 a 27/10/15
A geração e o consumo tiveram
queda(i) de 3,5% no período. A média das diferenças dos dados prévios em
relação aos valores contabilizados de geração e consumo na quarta semana de
cada mês de 2016 foi de 1,5% e 1,1%, respectivamente.
Houve uma redução de 3,6% na
produção hidráulica em relação à quarta semana operativa de outubro de 2015.
Destaque para o aumento de 40,5% na geração das eólicas. Por outro lado, a
geração das térmicas apresentou queda (-12,3%), devido à diminuição na produção
das usinas bicombustível (-81.6%) e a óleo (-50,3%).
O consumo no Ambiente de
Contratação Regulada – ACR apresentou queda de 7,6%, sendo influenciado pela
migração de clientes cativos para o Ambiente de Contratação Livre – ACL.
Excluindo o impacto das migrações, a queda seria de 5,1%.
O ACL registrou elevação de 9,9%.
Eliminando o impacto da migração de novas cargas, apresenta uma redução de
5,7%. Os consumidores especiais tiveram crescimento de 70,4%, influenciados por
esta migração. Excluindo tal efeito, nota-se queda de 10,5%. Os consumidores
livres apresentaram aumento de 7,4% também por conta da migração.
Desconsiderando este fato, observa-se queda de 0,1% neste segmento. Já os
autoprodutores apresentaram queda de 17,7%.
Os segmentos que registraram
maior evolução, considerando autoprodutores, comercializadores varejistas,
consumidores livres e especiais, foram: comércio (73,1%); serviços (45,7%); e
telecomunicações (42%). O crescimento destes setores está vinculado à migração
dos consumidores para o mercado livre.
Apresentaram redução os setores
de extração de minerais metálicos (-19,8%), transporte (-3,1%) e químicos
(-1,4%), desconsiderando a migração para o ambiente livre a queda seria de
(-27,5%), (-5,3%) e (-5,3%).
Expurgando o efeito de migração
para o ambiente livre, observa-se crescimento apenas nos segmentos de madeira,
papel e celulose; metalurgia e produtos de metal; e saneamento.
Estado do Rio Grande do Norte se destaca na geração eólica