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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

 

TRANSIÇÃO ELÉTRICA



BYD começa a montar baterias em Manaus


Produção inicial será direcionada aos chassis de ônibus elétricos da chinesa montados em Campinas



Byd Build Your Dreams Logo vector

BYD começa a montar baterias em ManausFachada da fábrica e linha de montagem de baterias da BYD em Manaus


A chinesa BYD inaugurou sua terceira fábrica no Brasil no Polo Industrial de Manaus (PIM), onde começou a montar bancos de baterias de fosfato de ferro-lítio (LiFePO4), que inicialmente serão fornecidas à própria operação da empresa de montagem de chassi de ônibus elétricos em Campinas (SP). Segundo informa a empresa, foram investidos R$ 15 milhões na fábrica no Amazonas, instalada em uma área de 5 mil metros quadrados já planejada para futuras expansões.

Com grande índice de automação, a linha de produção em Manaus tem capacidade para montar até mil baterias por ano, mas a quantidade inicial já encomendada pela fábrica de chassis é de 272 unidades para serem entregues até novembro. O ritmo inicial é de 28 baterias a cada dois dias.

A BYD produz chassis de ônibus 100% elétricos em Campinas desde 2015, com bancos de baterias importados. Com a produção no PIM, a empresa se beneficia das isenções tributárias da Zona Franca de Manaus e nacionaliza o componente, monta os bancos com células que seguem sendo trazidas da China, mas sem incidência de impostos. O primeiro lote de baterias nacionalizadas irá ser instalado nos 12 ônibus articulados de 22 metros, encarrroçados pela Marcopolo, que foram vendidos ao sistema de transporte público de São José dos Campos (SP).

“Com o nosso investimento, também poderemos fazer parcerias com empresas interessadas em potencializar a eletrificação de seus produtos. A nossa proposta é popularizar e facilitar a eletrificação da mobilidade e de equipamentos no País”, destaca Tyler Li, presidente BYD Brasil.

A BYD está entre as maiores fabricantes mundiais de baterias, veículos elétricos (carros, caminhões e ônibus) e painéis solares fotovoltaicos, com 220 mil funcionários distribuídos em mais de 30 fábricas no mundo (sendo 20 mil engenheiros pesquisadores que já desenvolveram 24 mil patentes). Os veículos da marca (elétricos e a combustão) já rodam em mais de 300 cidades de 50 países.

No Brasil, onde emprega 365 funcionários, além das fábricas de chassis de ônibus e a de montagem de baterias, em 2017 a BYD inaugurou sua segunda planta para produção de módulos fotovoltaicos de geração de energia. Também é fornecedora de dois projetos de SkyRail (monotrilho) no País: Salvad (BA), com o VLT do Subúrbio, e na cidade de São Paulo, com a Linha 17 - Ouro.

 

TRANSIÇÃO ELÉTRICA


Projeto de energia da Vale marca estreia da Tesla no Brasil

Mineradora e MicroPower desenvolvem sistema que usa a energia armazenada em baterias para geração de eletricidade

Fonte: O Globo

Vale firma parceria com Tesla para produção de baterias para rede elétrica no Brasil

Terminal da Vale da Ilha Guaíba, na Baía de Sepetiba, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, terá sistema de baterias da Tesla para gerar energia elétrica Foto: DivulgaçãoTerminal da Vale da Ilha Guaíba, na Baía de Sepetiba, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, terá sistema de baterias da Tesla para gerar energia elétrica Foto: Divulgação

O Rio de Janeiro vai ter o primeiro sistema do país que usa a energia armazenada em baterias para gerar eletricidade em um complexo industrial.  O projeto será instalado pela Vale no Terminal da Ilha Guaíba, na Baía de Sepetiba, em Mangaratiba, em parceria com a MicroPower e a Siemens. Esse conjunto de baterias é da americana Tesla, do bilionário Elon Musk. A iniciativa da mineradora marca também o primeiro projeto do tipo da empresa automotiva dos Estados Unidos no Brasil.

O uso das baterias no Terminal da Vale segue a mesma lógica das baterias usadas nos carros elétricos, de substituição de energia. No caso dos veículos, a troca é pela gasolina. No projeto da Vale, a intenção é substituir a energia que é consumida da rede elétrica que vem da concessionária  nos horários de pico de demanda, quando a tarifa é mais cara, entre 18h e 21h.

Segundo Ricardo Mendes, diretor de Energia da Vale, a solução vai permitir reduzir os custos com energia em torno de 20%. As baterias (acopladas em uma espécie de contêiner) terão capacidade para atender o equivalente a 45 mil residências por uma hora. A expectativa é que elas sejam instaladas entre novembro e dezembro deste ano no terminal de carregamento de minério de ferro . Mendes explicou que as baterias serão carregadas sempre que a demanda por energia do terminal estiver baixa.

- As baterias já chegaram. Agora, é só preparar a área e fazer a conexão ao sistema elétrico. É a primeira vez que estamos usando baterias para prover energia em uma área industrial.  O uso de baterias é uma das tecnologias que deverá ser aplicada ainda para substituição de diesel por energia elétrica renovável em outros equipamentos de transporte, como locomotivas e caminhões fora de estrada - disse Mendes.

- Esse é o maior sistema de baterias de íon-lítion do Brasil e o primeiro modelo do tipo da Tesla no Brasil. A importância da Tesla para o projeto é que isso marca a chegada da companhia no Brasil. A Micropower é a parceira da Tesla no Brasil e estamos trabalhando para o desenvolvimento do mercado - afirmou Krapels.

No modelo desenhado pelas empresas, o investimento inicial é feito pela Micropower e a remuneração ocorre conforme a redução nos custos obtido pela Vale. Mendes explicou que o Brasil será um mercado relevante para os fabricantes de baterias do mundo. Ele cita o programa da mineradora que tem como meta reduzir as emissões de gases poluentes. Para isso, vai investir ao menos US$ 2 bilhões em dez anos em projetos sustentáveis.

Existe um mercado grande dentro da própria Vale, com os trens e os caminhões, para essas empresas de bateria, incluindo a própria Tesla.

Krapels lembra que as baterias podem ser aplicadas além da substituição dos combustíveis fósseis, como o diesel:

- Hoje as baterias podem ser usadas como apoio à geração solar e eólica e, assim, garantir energia estável 24 horas por dia.


Reator solar gera combustível limpo com luz solar, CO2 e água



Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
University of Cambridge Logo | Sonhos, Logos, Logotipo


Reator solar gera combustível limpo com luz solar, CO2 e água
Protótipo do reator, que só precisa de luz solar, água e o CO2 do ar para produzircombustível limpo.
[Imagem: University of Cambridge]


Fotossíntese artificial

Pesquisadores desenvolveram um aparelho autônomo capaz de converter a luz solar, dióxido de carbono (CO2) e água em um combustível neutro em carbono, sem a necessidade de nenhum componente adicional, nem mesmo eletricidade.

O reator representa um passo significativo para chegar à fotossíntese artificial, um processo que imita a capacidade das plantas de converter a luz solar em energia.

Usar energia solar para converter dióxido de carbono em combustível é uma maneira promissora de reduzir as emissões de carbono e substituir os combustíveis fósseis. No entanto, tem-se mostrado difícil produzir esses combustíveis limpos sem subprodutos indesejados.

Quem descobriu um caminho para isso foi a pesquisadora Qian Wang, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Wang construiu uma espécie de "folha artificial", uma pequena placa que coleta a energia solar e a utiliza para converter CO2 e água em oxigênio e ácido fórmico - um combustível armazenável que pode ser usado diretamente ou convertido em hidrogênio.

É uma técnica nova e que, segundo a equipe, tem potencial para ser escalonada, podendo ser usada em "fazendas de energia" semelhantes às fazendas solares, produzindo combustível limpo.

Folha fotocatalisadora

No ano passado, a mesma equipe desenvolveu um reator solar baseado em um projeto de folha artificial, que também usa luz solar, dióxido de carbono e água para produzir um combustível, conhecido como gás de síntese.

A nova tecnologia se parece e se comporta de maneira bastante semelhante à folha artificial, mas funciona de maneira diferente e gera um produto diferente - o ácido fórmico, em lugar do gás de síntese.

E, enquanto a folha artificial original usava componentes de células solares, o novo reator dispensa essas células, usando apenas fotocatalisadores - por isso Wang chama seu reator de "folha fotocatalisadora". Essas folhas são feitas de pós semicondutores, que podem ser preparados em grandes quantidades de forma fácil e econômica.

Além disso, essa nova tecnologia é mais robusta e produziu um combustível limpo, mais fácil de armazenar e com potencial para produção em larga escala.

Reator solar gera combustível limpo com luz solar, CO2 e água

Qian Wang mostra sua "folha fotocalisadora", que é o coração do reator.                                 [Imagem: University of Cambridge]

Eficiência e desafios

O protótipo tem apenas 20 centímetros quadrados, mas os pesquisadores afirmam que deve ser relativamente simples dimensioná-lo para vários metros quadrados. Além disso, o ácido fórmico pode ser acumulado em solução e quimicamente convertido em diferentes tipos de combustível.

"Ficamos surpresos como funcionou bem em termos de seletividade - quase não produziu subprodutos. Às vezes, as coisas não funcionam tão bem como você esperava, mas este foi um caso raro em que funcionou melhor," disse Wang.

O catalisador à base de cobalto usado para a conversão do dióxido de carbono é fácil de fabricar e relativamente estável, mas equipe precisará melhorar a eficiência da folha artificial - atualmente em 8% - para viabilizar qualquer implantação comercial. Além disso, seria recomendável livrar-se do tântalo e do ródio usados na catalisação - o primeiro por ser altamente tóxico, e o segundo por ser raro e caro.

A equipe afirmou que já está experimentando uma variedade de catalisadores diferentes para melhorar a estabilidade e a eficiência.

Bibliografia:

Artigo: Molecularly engineered photocatalyst sheet for scalable solar formate production from carbon dioxide and water
Autores: Qian Wang, Julien Warnan, Santiago Rodríguez-Jiménez, Jane J. Leung, Shafeer Kalathil, Virgil Andrei, Kazunari Domen, Erwin Reisner
Revista: Nature Energy
DOI: 10.1038/s41560-020-0678-6


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

 

Finalmente um gerador econômico para explorar energia das marés

                              ( ENERGIA MAREMOTRIZ )

Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
 
Finalmente um gerador econômico para explorar energia das marés

O protótipo já passou pelos testes e está pronto para ser instalado.
[Imagem: Nova Innovation]


Parcerias - EMC




Energia das marés

Depois de três anos de desenvolvimento, o consórcio europeu Tipa, formado por instituições de pesquisa e empresas, apresentou a versão final do seu gerador elétrico movido a marés.

O gerador converte o movimento das pás de uma turbina movida lentamente pelo movimento da maré em eletricidade.

geração de eletricidade a partir das marés, uma das forças mais poderosas do nosso planeta, não é nenhuma novidade, mas era necessário conseguir fazer isso a custos razoáveis, por isso o projeto foi lançado com o objetivo de reduzir o custo em relação aos geradores atuais em pelo menos 20%.

"De fato, após um rigoroso trabalho de teste e otimização, superamos esse objetivo em quase metade. Este novo gerador reduz o custo da energia das marés em 29%," contou Seumas MacKenzie, gerente do projeto. "Estamos absolutamente satisfeitos por termos conseguido superar nossas metas e reduzir custos mais rapidamente do que o previsto."

Gerador sem caixa de câmbio

Além da melhor relação custo-benefício, o que torna o novo gerador verdadeiramente inovador é a sua simplicidade.

O consórcio desenvolveu uma turbina geradora de maré sem caixa de engrenagens. Este gerador de acionamento direto permite que a energia das marés seja transformada em eletricidade com muito mais facilidade, o que significa um equipamento mais simples, mais barato e que exige menos manutenção.

Os testes finais foram feitos na Universidade de Aachen, na Alemanha, e o equipamento já está pronto para ser instalado no mar, o que será feito na costa da Escócia.

O mercado global potencial de energia das marés está estimado entre 150-800 TWh (terawatt-hora) por ano.

"Como resultado das pesquisas realizadas no projeto, estimamos que possa haver muitas dezenas de milhares de máquinas usando a tecnologia Tipa implantadas em todo o mundo nas próximas décadas," prevê MacKenzie.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020


Bateria de metal líquido é nova opção para guardar energia do sol e do vento


Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

                                                                     


                             File:University of Texas at Austin logo.svg - Wikimedia Commons       



São os primeiros passos de uma nova tecnologia promissora.
[Imagem: University of Texas at Austin]




Bateria fria

Engenheiros da Universidade do Texas criaram um novo tipo de bateria que eles garantem juntar o que há de melhor nas baterias de íons de lítio, usadas em equipamentos portáteis e veículos, e nas baterias de fluxo, aquelas projetadas para armazenar energia em larga escala para cobrir a intermitência das energias solar e eólica.

Trata-se de uma bateria totalmente metálica e líquida e que funciona a temperatura ambiente.

A vantagem em relação às baterias de lítio é que a nova bateria não se degrada e não perde a eficiência com o uso. Há que se considerar, porém, que a tendência é que as baterias de íons de lítio sejam suplantadas por baterias totalmente sólidas, já que o eletrólito líquido é um dos grandes inconvenientes dessas baterias atuais.

A vantagem em relação às atuais baterias de fluxo é que a nova bateria funciona a temperatura ambiente, quando a tecnologia atual exige temperaturas de até 240º C para manter em estado líquido os sais que retêm a energia - essas baterias de encher guardam a eletricidade em compostos químicos armazenados em tanques.

Bateria de metal líquido

O avanço foi obtido usando metal líquido nos eletrodos. O protótipo usa uma liga de sódio e potássio como anodo e uma liga à base de gálio como catodo - as ligas de gálio são uma das principais classes dos chamados metais líquidos, que se liquefazem a temperaturas muito baixas.

Devido aos componentes líquidos, a bateria pode ser ampliada ou reduzida facilmente, dependendo da energia necessária - quanto maior a bateria, mais energia ela pode armazenar e fornecer. Outra vantagem é que o recarregamento da bateria é bem mais rápido do que uma bateria de lítio, por exemplo.

"Estamos entusiasmados em ver que o metal líquido pode fornecer uma alternativa promissora para substituir os eletrodos convencionais. Dada a alta densidade de energia e potência demonstradas, essa célula inovadora poderia ser potencialmente implementada para redes de energia inteligentes e eletrônicos de vestir," disse o pesquisador Yu Ding.


 Bateria de metal líquido é nova opção para guardar energia do sol e do vento

A grande vantagem da tecnologia é o funcionamento a temperatura ambiente, mas seu estado líquido dificilmente a tornará adequada para aplicações portáteis.
[Imagem: University of Texas at Austin]

Desafios

Os pesquisadores contam ter passado mais de três anos desenvolvendo este projeto de bateria, mas o trabalho ainda está longe de ser concluído.

Muitos dos elementos que constituem a espinha dorsal dessa nova bateria são mais abundantes do que alguns dos principais materiais das baterias tradicionais, tornando-os potencialmente mais fáceis e mais baratos de produzir em larga escala. No entanto, o gálio continua sendo um material caro. Encontrar materiais alternativos que possam oferecer o mesmo desempenho e reduzir o custo de produção continua sendo um desafio importante.

Antes disso, porém, a equipe precisa aumentar a energia da bateria a temperatura ambiente, e eles esperam fazer isso melhorando os eletrólitos, os componentes que permitem que a carga elétrica flua através da bateria.

"Embora nossa bateria não possa competir com baterias de metal líquido de alta temperatura no estágio atual, esperamos obter uma melhor capacidade de energia com eletrólitos avançados projetados com alta condutividade," disse Ding.

Bibliografia:

Artigo: Room-Temperature All-Liquid-Metal Batteries Based on Fusible Alloys with Regulated Interfacial Chemistry and Wetting
Autores: Yu Ding, Xuelin Guo, Yumin Qian, Leigang Xue, Andrei Dolocan, Guihua Yu
Revista: Advanced Materials
DOI: 10.1002/adma.202002577

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Conheça os cursos de formação à distância do Energia que Transforma

Fonte: futura.org.br


                    OPINIÃO

O blog CO2energia, no seu intento de fomentar o debate sobre a questão da ENERGIA ELÉTRICA  na sociedade brasileira, divulga essa importante iniciativa que objetiva levar conhecimento sobre o USO RACIONAL e EFICIENTE da energia elétrica tanto para os alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental (EF II), quanto do Ensino Médio (EM).


O que é Energia que Transforma?





O Projeto Energia que Transforma é uma realização da Eletrobras, pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), feito em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com o objetivo de incentivar atitudes de consumo consciente de energia e integrar a temática Energia e Eficiência Energética ao currículo escolar, facilitando o atendimento às demandas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tanto para os alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental (EF II), quanto do Ensino Médio (EM).

Tópicos visitados durante o curso: conceitos e contextos energéticos; eficiência energética; recursos energéticos; formas de energia e conversões; sapiens e energia; práticas que transformam; cadeias e sistemas energéticos; ações de consumo de energia; matrizes energéticas; conservação de energia e desenvolvimento sustentável; visão de futuro e avaliação final.

Ao final do curso, o educador participante será capaz de:

  • Aplicar os materiais do Kit Energia que Transforma na sua prática criativa.
  • Relacionar âmbitos de aplicação da metodologia para a promoção de diálogos e mobilização de grupos para atitudes de eficiência energética.
  • Identificar diversidade de usos dos materiais do Energia que Transforma.
  • Identificar interesses e definir conteúdos de energia e eficiência energética que podem ser considerados em suas práticas.
  • Traçar o seu perfil de articulador de processos educativos.
  • Promover estratégias e ações que favoreçam a aprendizagem interativa, contextualizada e transdisciplinar sobre energia e eficiência energética.

Objetivos

Objetivos Gerais:

Apresentar as potencialidades do Projeto Energia que Transforma nas práticas pedagógicas; Integrar a temática Energia e Eficiência Energética ao currículo escolar, facilitando o atendimento às demandas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tanto para os alunos do segundo segmento do ensino fundamental (EF II), quanto do ensino médio (EM); Incentivar atitudes de consumo consciente de energia.

Objetivos Específicos:

Explorar aplicações do Kit Energia que Transforma pela prática criativa, mapeando territórios férteis para a promoção de diálogos e mobilização de grupos para atitudes de eficiência energética; Experimentar a metodologia e os materiais do Energia que Transforma e suas possibilidades de uso; Aprofundar conceitos relacionados à energia e eficiência energética; Refletir sobre o seu perfil de articulador; Mapear oportunidades para promover estratégias e ações que favoreçam a aprendizagem interativa, contextualizada e transdisciplinar sobre energia; Elaborar um plano de ação local para fazer acordos e realizar a proposta do Energia que Transforma com o apoio das secretarias de educação, das distribuidoras de energia e de outros parceiros interessados no tema.

domingo, 2 de agosto de 2020

 





Sugestões ao Código do Setor Elétrico poderão ser enviadas até o fim de agosto

Fonte: Agência Câmara de Notícias


                                                    5 principais erros de quem faz Cold Call - Impetus

                                                     Opinião CO2energia:

         TEMA DA MAIOR RELEVÂNCIA PARA SOCIEDADE BRASILEIRA !!!



Deputados e entidades do setor elétrico têm até 31 de agosto para apresentar demandas e sugestões ao relator do novo Código Brasileiro de Energia Elétrica, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). O prazo foi dado pelo presidente da comissão especial que trata do assunto na Câmara dos Deputados, deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), em uma reunião virtual realizada nesta sexta-feira (31/7) com os integrantes do colegiado.

As futuras sugestões não terão caráter de emenda (alterações oficiais), uma vez que os trabalhos das comissões da Câmara estão suspensos em razão da pandemia de Covid-19. Mas terão o objetivo de contribuir para o debate.

Na reunião, o deputado Lafayette apresentou uma nova versão de proposta para o Código de Energia Elétrica. Outra versão havia sido apresentada no fim de 2019.

O novo texto trata de geração, transmissão e distribuição de energia no Brasil e tem o intuito de organizar o setor, que hoje é gerido por diversas leis, decretos e normas. Lafayette de Andrada acrescentou que a ideia também é garantir mais igualdade, eficiência, sustentabilidade econômica, social e ambiental e ainda clareza ao marco regulatório.

“A gente tendo clareza, você vai trazer investimentos. Existe um conjunto imenso de pessoas que estão querendo empreender no setor elétrico. Todos – essa área de microgeração e geração distribuída – estão aguardando a regulação, como vai vir. Tendo clareza, limpeza, vamos evitar um conjunto imenso de ações na Justiça. Vamos dar um passo imenso na busca da eficiência do nosso sistema.”

Produção de energia renovável

Entre as novidades, a proposta de código inclui a recarga veicular, já levando em consideração os veículos elétricos, a geração distribuída e ainda um programa social baseado na produção de energia renovável.

“O município estando habilitado a entrar no programa, ele fica autorizado a implementar uma planta de geração de energia renovável. Pode ser biomassa, pode ser PCH [pequenas centrais hidrelétricas], pode ser solar fotovoltaica, pode ser eólica. Ele coloca uma planta de 5 megawatts. A energia produzida por essa planta será adquirida pela distribuidora local. O recurso utilizado na compra dessa energia vai ser utilizado para pagar a bolsa para essas famílias”, explicou Lafayette de Andrada.

Cobrança pela energia gerada

No que diz respeito à geração distribuída, que é a taxação dos consumidores que geram a própria energia elétrica em suas casas ou estabelecimentos, geralmente com painéis solares, Lafayette de Andrada explicou que ela ocorreria gradualmente.

Entre os deputados que participaram do debate, Tiago Dimas (Solidariedade-TO) se mostrou preocupado com a cobrança da geração distribuída.

“Eu vejo a cobrança pelo uso da distribuição como algo que pode dificultar nesse caminho. Mas tem que buscar ser justo. Acho que a forma como você colocou é satisfatória, porque distribuiu entre parte comercial e residencial.”

Já o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) defendeu prioridade para a produção de equipamentos nacionais de energia, como forma de gerar empregos no País.

“O Brasil é um dos países que mais podem se beneficiar de energia eólica e mais podem se beneficiar de [energia] solar. Se essas empresas estiverem aqui, nós vamos gerar muitos empregos, muita riqueza, muito valor agregado ao Brasil.”

Impactos de hidrelétricas

Por sua vez, o deputado Pedro Uczai (PT-SC) saiu em defesa das populações mais vulneráveis, principalmente aquelas afetadas pela construção de hidrelétricas.

“Tratar os desiguais de forma desigual, eu não sei se está presente no código. É garantir aos milhares de pessoas e famílias, como trabalhadores e agricultores, os atingidos por projetos energéticos, como as grandes hidrelétricas... Um código brasileiro tem que tratar desigual os desiguais”, cobrou Uczai.

Mercado livre

O anteprojeto de Lafayette de Andrada não incorpora, entre outros pontos, incentivos para que consumidores residenciais saiam para o mercado livre, onde o consumidor é livre para negociar o preço da sua energia diretamente com os agentes geradores e comercializadores e a cobrança não se dá pela energia consumida, mas pela potência.

O relator acredita que essa migração poderia levar a um aumento das contas residenciais.

O parlamentar ressaltou, no entanto, estar aberto para o debate sobre este e outros pontos.

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Natalia Doederlein