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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Natureza pode ser melhor que tecnologia para reduzir poluição do ar


Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/




Não é só melhor que a tecnologia: usar as plantas é mais barato em 75% dos casos.

[Imagem: OSU/Divulgação]



Solução natural
Plantas - e não tecnologias - podem ser a opção mais barata para limpar o ar próximo a fábricas, estradas, usinas de energia, caldeiras comerciais e locais de perfuração de petróleo e gás.
A mera adição de plantas e árvores às paisagens próximas às fábricas e outras fontes de poluição pode reduzir a poluição do ar em uma média de 27%, algo que poucas tecnologias conseguem.
De fato, os pesquisadores descobriram que, em 75% dos municípios analisados, era mais barato usar plantas para mitigar a poluição do ar do que adicionar intervenções tecnológicas - coisas como lavadores do ar expelido pelas chaminés - às fontes de poluição.
"O fato é que tradicionalmente, especialmente como engenheiros, não pensamos na natureza; apenas nos concentramos em colocar tecnologia em tudo," disse Bhavik Bakshi, da Universidade Estadual de Ohio. "E, portanto, uma descoberta importante é que [...] existem oportunidades em que todos saem ganhando - oportunidades potencialmente mais baratas e ambientalmente melhores".
Plantas contra poluição do ar
Para começar a entender o efeito que as árvores e outras plantas poderiam ter sobre a poluição do ar, os pesquisadores coletaram dados públicos sobre a poluição do ar e a vegetação, município por município, em 48 estados norte-americanos. A seguir, eles calcularam o custo da adição de árvores e plantas adicionais, o que inclui a área para plantá-las.

Os cálculos incluem também a capacidade da vegetação atual - incluindo árvores, campos e matagais - de mitigar a poluição do ar. Também foi considerado o efeito que a recuperação de áreas degradadas - retornando a cobertura vegetal de um determinado local aos níveis médios do município - poderia ter sobre os níveis de poluição do ar. Finalmente, foi estimado o impacto das plantas nos poluentes atmosféricos mais comuns - dióxido de enxofre, material particulado e dióxido de nitrogênio.
Os dados indicam que a adição de árvores ou outras plantas poderia reduzir os níveis de poluição do ar nas áreas urbanas e rurais, embora as taxas de sucesso variem dependendo de, entre outros fatores, quanta terra está disponível para o cultivo de novas plantas e a qualidade do ar atual.
Em média, deixar a vegetação ao redor dos locais industriais no nível médio do município reduziu a poluição do ar em 27% no próprio município. Esse número varia de acordo com a região, já que foram incluídos municípios desde regiões agrícolas até regiões desérticas. E, em 75% dos casos, é mais barato recuperar a cobertura vegetal do que implantar tecnologias antipoluição.
A pesquisa não calculou os efeitos diretos que as plantas podem ter sobre a poluição por ozônio, porque, segundo Bakshi, não há dados suficientes sobre as emissões de ozônio. A análise também não considerou se certas espécies de árvores ou plantas limpariam melhor a poluição do ar - embora isso seja provável, só foi considerada a área de cobertura vegetal.
Bibliografia:

Artigo: Nature-Based Solutions Can Compete with Technology for Mitigating Air Emissions Across the United States
Autores: Varsha Gopalakrishnan, Guy Ziv, Satoshi Hirabayashi, Bhavik R. Bakshi
Revista: Environmental Science & Technology
DOI: 10.1021/acs.est.9b01445

quarta-feira, 20 de novembro de 2019



Conheça a solução WEG para energia solar fotovoltaica





A energia solar fotovoltaica vem ganhando força no Brasil, afinal, a irradiação solar que o país recebe é uma das mais altas do mundo. Aliada aos princípios de sustentabilidade e acompanhando de perto essa evolução, a WEG é pioneira no fornecimento de soluções em energia fotovoltaica para o mercado nacional, desenvolvendo soluções adequadas para cada necessidade.

Utilizando toda a sua experiência e tecnologia, a WEG explora o potencial das fontes de energia renováveis na geração distribuída para fornecer aos seus clientes uma solução completa, incluindo módulos, inversores, transformadores, cubículos e subestações, além de toda a engenharia de integração e software aplicativo, seja para usinas, indústrias, comércios ou residências.


ANEEL prorroga até 30/12/19 consulta pública da revisão das regras da Geração Distribuída

A ANEEL prorrogou para 30/12 o prazo da consulta pública da revisão da Resolução Normativa 482/2012, referente às regras da micro e mini geração distribuída. O prazo anterior da consulta se encerraria no dia 30/11.

Os interessados em participar da consulta pública devem encaminhar suas contribuições ao e-mail cp025_2019@aneel.gov.br ou por correspondência para o endereço da ANEEL: SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-110), em Brasília-DF.

CO2 questiona...

A QUEM INTERESSA INVIABILIZAR A GD NO BRASIL ???

Veja, abaixo,  o que o Blog publicou sobre Geração Distribuída



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        Subsídio a painéis solares chegará a                R$ 1 bi em 2 anos

Agência reguladora do setor de energia aponta que valor equivale ao gasto com benefício a consumidores de baixa renda no Nordeste




O custo dos subsídios concedidos a usuários de painéis solares chegará a R$ 1 bilhão em 2021, mesmo valor destinado hoje ao programa para bancar tarifas mais baixas no Nordeste. Os cálculos são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que quer reduzir os subsídios para quem produz sua própria energia.
Os dois benefícios estão embutidos na conta de luz de todos os brasileiros. No ano que vem, os consumidores poderão ter que pagar o valor recorde de R$ 20,6 bilhões para bancar ações e subsídios relacionados ao setor elétrico.


O programa Tarifa Social concede descontos de até 65%, mas os consumidores precisam comprovar ter baixa renda para recebê-los. No Nordeste, 5 milhões de famílias são beneficiadas. Por ano, cada família recebe, em média, R$ 200 de subsídio.
Já para instalar painéis solares, é o contrário: É preciso ter dinheiro. Um sistema residencial tem custo inicial de cerca de R$ 15 mil. Hoje, há 180 mil unidades de consumo beneficiadas, e cada uma recebe, em média, R$ 2.222 de subsídio ao ano.

Atualmente, o subsídio dado a essa energia é de R$ 400 milhões, e esse custo é bancado justamente pelos consumidores que não têm painéis solares em suas casas. Com um crescimento exponencial nos últimos anos, a previsão da Aneel é que esse número chegue a R$ 4 bilhões em 2027.
Revisão

Enquanto a agência se prepara para revisar as regras de incentivo a essa energia, parlamentares trabalham para que eles se tornem definitivos. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) já indicou que acompanha o debate de perto.

Foi a própria Aneel que introduziu, em 2012, os benefícios ao setor. O intuito foi o de incentivar a instalação dos painéis solares - na época, muito caros. Com o ganho de escala, o custo do sistema caiu. Hoje, esses usuários conseguem obter uma redução de 80% a 90% em suas nas contas de luz.
"O modelo não é sustentável. Ele transfere custo para aqueles consumidores que não possuem a geração distribuída em suas residências", disse o diretor Rodrigo Limp, relator do processo na Aneel. A proposta da agência está em consulta pública, e a intenção é que o novo modelo entre em vigor em 2020.

Para o setor, a revisão da forma como proposta pode inviabilizar sua produção. O receio em comum uniu várias empresas e associações num único movimento, cunhado de "Sou Mais Solar", que tem a participação da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Entre os parlamentares, o slogan da campanha pegou: eles acusam a Aneel de querer "taxar o sol". Em um mês, a agência já foi chamada a dar explicações no Congresso em pelo menos três ocasiões.

O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) é um dos defensores do setor. "O Brasil é o País do sol. Temos de incentivar o uso dessa energia", disse. Já o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) apresentou um projeto de lei que institui descontos expressivos na tarifa dos micro e minigeradores de energia.
Bolsonaro

Até mesmo o presidente Jair Bolsonaro entrou na discussão. Em viagem a Pequim, ouviu reclamações sobre a proposta da Aneel do empresário Adalberto Maluf, diretor de marketing da BYD, empresa de tecnologia chinesa com fábrica no Brasil. Segundo Maluf, ele integrou a missão à convite da Apex, agência de promoção a exportações.

No Twitter, em três postagens publicadas em novembro, Bolsonaro disse que o governo está trabalhando com a Aneel para "estimular a geração de energia solar, sem taxar o usuário". Bolsonaro frisou que a revisão das regras estava prevista pela agência desde 2015, "governo Dilma". Para Maluf, o recado foi claro. "O que eu li: o presidente está dizendo que quer uma política pública para fomentar a energia solar", disse.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Girassóis artificiais podem substituir células solares






Fototropismo artificial
Painéis solares poderão trocar as tradicionais células solares por fileiras de pequenos girassóis artificiais, que se inclinam automaticamente em direção à luz.
Como eles se movimentam autonomamente, a equipe da Universidade da Califórnia de Los Angeles batizou seu girassol artificial de SunBOT, uma contração de sol e robô.
Cada SunBOT consiste em um "caule" feito de um material que reage à luz, que se movimenta por fototropismo, e uma "flor" de captação de energia na parte superior, feita a partir de um material absorvedor de luz comumente usado em células solares.
Cada SunBOT tem menos de 1 milímetro de largura.
Quando o caule é exposto à luz, a parte que é iluminada aquece e encolhe, fazendo o SunBOT se dobrar e apontar a flor artificial em direção à luz. A haste pára de dobrar quando o SunBOT está alinhado com a luz porque a curvatura cria uma sombra que permite que o material esfrie e pare de encolher.


Outras equipes já haviam criado substâncias artificiais que acompanham a luz, mas essas substâncias tipicamente se movem e param. Já os SunBOTs se autorregulam, movendo-se continuamente para a posição ideal para absorver a luz solar. Isto permitiu à equipe afirmar que seus caules de girassol artificiais são os primeiros materiais artificiais a apresentar fototropismo.
A equipe fabricou painéis solares com e sem o material flexível, o que revelou que os SunBOTs foram capazes de captar até 400% mais energia solar do que as "flores" sem cabo.
Bibliografia:

Artigo: Artificial phototropism for omnidirectional tracking and harvesting of light
Autores: Xiaoshi Qian, Yusen Zhao, Yousif Alsaid, Xu Wang, Mutian Hua, Tiphaine Galy, Hamsini Gopalakrishna, Yunyun Yang, Jinsong Cui, Ning Liu, Michal Marszewski, Laurent Pilon, Hanqing Jiang, Ximin He
Revista: Nature Nanotechnology
Vol.: 14, pages 1048-1055
DOI: 10.1038/s41565-019-0562-3

Engenheiros da UFABC descobrem como aumentar eficiência de turbinas eólicas





Energia eólica mais eficiente
Engenheiros da Universidade Federal do ABC (UFABC) desenvolveram uma maneira de otimizar o controle dos geradores de energia eólica, que são acionados pelas pás movidas pelo vento.
Esses geradores são tipicamente caros de manter e só conseguem converter uma parte da energia fornecida pelo vento em eletricidade.
O novo modo de controle deverá ajudar a tornar os sistemas de energia eólica mais eficientes e mais baratos.
Controle do gerador eólico
Juan Sebastián Solís-Chaves e seus colegas concentraram sua atenção no sistema mais comumente usado nas turbinas eólicas em todo o mundo, que usa um gerador de indução de alimentação dupla.
Esse sistema consiste em dois enrolamentos, ou eletroímãs, que fornecem informações do ambiente externo para o gerador. Por exemplo, eles podem ajustar a frequência com que a energia é gerada com base na força do vento girando a turbina. No entanto, o sistema de alimentação dupla requer um conversor para alterar a potência de corrente alternada para corrente contínua, dependendo da velocidade.
Os controles têm que lidar com todo o sistema ao mesmo tempo. Apesar de ter estágios diferentes, cada estágio depende dos outros e deve ser considerado em conjunto. Por exemplo, se a força do vento aumentar e girar mais a turbina, o sistema ajustará o conversor e os processos de geração de energia juntos, usando cada um como uma variável para os outros.
Para sistemas maiores, isso pode ser uma despesa significativa. Além disso, apesar de ser muito estável, esse arranjo consegue processar apenas cerca de 30% da energia gerada.

Sistema de geração desacoplada
A solução adotada pela equipe da UFABC consistiu em separar o sistema, tratando a geração de eletricidade e o feedback de energia como dois sistemas separados, cada um com uma entrada e uma saída.
"Para isso é utilizada uma estratégia de controle de potência direta, baseada na estimativa de correntes e tensões do rotor, no passado e no futuro. O algoritmo avalia as previsões de corrente do rotor para um horizonte de previsão definido e calcula as novas tensões do rotor que devem ser injetadas para controlar as potências ativa e reativa do estator," explicou a equipe.
O novo mecanismo de controle foi batizado de "sistema de geração desacoplada".
"Esta é uma teoria de controle não linear que é uma alternativa muito robusta, com uma resposta dinâmica mais rápida que os sistemas tradicionais," disse Solís-Chaves.
Neste sistema de energia eólica, a turbina pode responder muito mais rapidamente às alterações do vento, diminuindo a pressão sobre seus componentes físicos.
Apesar dos excelentes resultados em bancada, a equipe acredita que será possível fazer ainda mais melhoramentos, antes que essa abordagem comece a ser testada em turbinas de escala comercial.
Bibliografia:

Artigo: A Long-Range Generalized Predictive Control Algorithm for a DFIG Based Wind Energy System
Autores: J. S. Solís-Chaves, Lucas L. Rodrigues, C. M. Rocha-Osorio, Alfeu J. Sguarezi Filho
Revista: Journal of Automatica Sinica
Vol.: 6, no. 5, pp. 1209-1219
DOI: 10.1109/JAS.2019.1911699

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Bateria de lítio para carros elétricos recarrega em 10 minutos



Em apenas 10 minutos a bateria se recarrega inteiramente, podendo 
adicionar até 320 km de autonomia a um carro elétrico.
[Imagem: Chao-Yang Wang Group]



Enchendo a bateria
Enquanto todos tentavam baixar a temperatura das baterias de íons de lítio - para que elas não explodissem, entre outras vantagens - uma equipe da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos EUA, descobriu que o melhor é fazer justamente o oposto.
Xiao-Guang Yang e seus colegas desenvolveram uma bateria de íons de lítio que carrega velozmente a uma temperatura elevada, mas mantém a célula fria durante o uso da energia.
Em apenas 10 minutos a bateria se recarrega inteiramente, podendo adicionar até 320 km de autonomia a um carro elétrico.
Chapeamento
Tem havido uma pressão para o desenvolvimento de baterias de veículos elétricos capazes de carregar de forma extremamente rápida - alguns falam em reduzir a recarga ao mesmo tempo necessário para encher um tanque de um carro a combustão.
No entanto, uma taxa de carregamento assim exigiria que a bateria captasse rapidamente 400 quilowatts de energia em muito pouco tempo, um feito que as baterias atuais não conseguem realizar porque correm o risco do chamado chapeamento do lítio - a deposição de lítio metálico ao redor do anodo - o que diminui drasticamente a vida útil da bateria.
Enquanto as baterias de lítio atuais são carregadas e descarregadas à mesma temperatura, os pesquisadores descobriram que podem contornar o problema do chapeamento de lítio carregando a bateria a uma temperatura mais elevada, de 60º C, por alguns minutos e depois usar sua carga nas temperaturas mais baixas tradicionais.
"Além do carregamento rápido, esse design nos permite limitar o tempo de exposição da bateria à temperatura de carga elevada, gerando uma vida útil muito longa. A chave é fazer um aquecimento rápido; caso contrário, a bateria permanecerá em temperaturas elevadas por muito tempo, causando grave degradação," explicou o professor Chao-Yang Wang.
Bateria recarrega em 10 minutos

O chapeamento de lítio (Li metal plating) reduz drasticamente a vida útil das baterias de lítio atuais se sua temperatura subir muito.
[Imagem: Albert H. Zimmerman/Michael V. Quinzio (2010)]

Para reduzir o tempo de aquecimento e aquecer toda a bateria a uma temperatura uniforme, a equipe inseriu na bateria de lítio uma estrutura de níquel com autoaquecimento automático, capaz atingir a temperatura desejada em menos de trinta segundos.
Para testar seu modelo, Yang carregou três células projetadas para veículos elétricos híbridos a 40, 49 e 60 graus Celsius, bem como um controle a 20 graus Celsius, usando várias estratégias de resfriamento para manter temperaturas de carga constantes.
As baterias preaquecidas a 60º C sustentaram o processo de carregamento extremamente rápido por 1.700 ciclos, enquanto a célula de controle só conseguiu acompanhar o ritmo por 60 ciclos.
Para confirmar que a deposição de lítio metálico não ocorreu, eles posteriormente descarregaram completamente as células e as abriram para análise. Não foi observado qualquer chapeamento de lítio nas temperaturas médias de carga entre 49 e 60 graus Celsius.
"No passado, acreditava-se universalmente que as baterias de íons de lítio deveriam evitar operar em altas temperaturas devido à preocupação de reações colaterais aceleradas," comentou Wang. "Este estudo sugere que os benefícios da mitigação do chapeamento de lítio sob temperatura elevada, com tempo de exposição limitado, superam em muito o impacto negativo associado a reações colaterais exacerbadas."
Rumo aos 5 minutos
A folha de níquel aumenta o custo de cada célula em 0,47%, mas, como o projeto elimina a necessidade dos aquecedores externos usados nos modelos atuais, na verdade o projeto reduz o custo de produção de cada bateria.
E a equipe não está satisfeita com 10 minutos para recarregar as baterias dos carros elétricos.
"Estamos trabalhando para carregar uma bateria de veículo elétrico de alta densidade em cinco minutos sem danificá-la," disse Wang. "Isso exigirá eletrólitos e materiais ativos altamente estáveis, além da estrutura de autoaquecimento que inventamos".
Bibliografia:

Artigo: Asymmetric Temperature Modulation for Extreme Fast Charging of Lithium-Ion Batteries
Autores: Xiao-Guang Yang, Teng Liu, Yue Gao, Shanhai Ge, Yongjun Leng, Donghai Wang, Chao-Yang Wang
Revista: Joule
DOI: 10.1016/j.joule.2019.09.021

terça-feira, 5 de novembro de 2019


8 países (além dos EUA) com energia solar abaixo de US $ 25 por megawatt-hora

( Inclusive o BRASIL )       


Em todo o mundo, os registros de preços de energia solar continuam caindo









A Scatec Solar da Noruega licitou abaixo de US $ 25 por megawatt-hora na Tunísia. (Crédito: Scatec Solar)

Uma das maiores histórias de energia solar nos EUA no verão foi o recorde de preço do desenvolvedor 8minute de US $ 19,97 por megawatt-hora para um projeto em Los Angeles.
O projeto, que parece seguir em frente após a resistência inicial do sindicato , continua sendo um exemplo público relativamente raro de preços abaixo de US $ 25 por megawatt-hora no mercado dos EUA. Em outros lugares, no entanto, os desenvolvedores já oferecem lances abaixo de US $ 25 há vários anos.
Aqui estão oito outros países onde a barreira de US $ 25 por megawatt-hora caiu, conforme rastreado pela equipe de análise solar da Wood Mackenzie Power & Renewables.
Brasil 
Ainda hoje, obter energia solar por menos de US $ 20 por megawatt-hora não é tarefa fácil. Assim, novos recordes mundiais, como o estabelecido pelo Brasil em julho deste ano, têm analistas à procura de explicações .
No caso do projeto brasileiro de 163 megawatts Milagres, que foi premiado com um preço de US $ 16,95 por megawatt-hora, o motivo parece óbvio: apenas 30% da energia da usina será vendida na tarifa acordada, e o restante será licitantes no mercado livre.  
Jordânia
A Jinko Power da China no ano passado caiu abaixo de US $ 25 por megawatt-hora, com um preço de US $ 24,89 por 150 megawatts oferecidos no leilão da Rodada III da Jordânia.
Infelizmente, antes do anúncio do vencedor do leilão, o país encerrou a licitação, citando a necessidade de estudos técnicos para confirmar que a rede de 3,6 gigawatts de capacidade do país seria capaz de lidar com o impacto de usinas de energia renovável de mais de um megawatt .  
Tunísia
Espera-se que a nação norte-africana da Tunísia finalize os vencedores em uma licitação de 500 megawatts que, em julho, rendeu cinco propostas que foram todos recordes para o país, incluindo uma que foi considerada a mais baixa já vista na África.
A oferta, da especialista em mercados emergentes da Noruega, Scatec Solar, chegou a US $ 24,40 por megawatt-hora. É para um projeto de 200 megawatts em Tataouine, um local até agora mais conhecido por seu papel como outro mundo em Guerra nas Estrelas .
Emirados Árabes Unidos
Os Emirados Árabes Unidos se tornaram o primeiro mercado a transportar energia solar por menos de US $ 25 por megawatt-hora, quando um concurso de 2016 rendeu um preço de US $ 24,20. A oferta foi feita por um consórcio formado pela Abu Dhabi Power Corporation, a chinesa JinkoSolar e a japonesa Marubeni Corp.
O projeto resultante, Sweihan , entrou em operação em julho e é uma das maiores usinas solares do mundo, com quase 1,2 gigawatts de capacidade. A Companhia de Água e Eletricidade da Emirates está comprando toda a produção da usina sob um contrato de compra de energia de 25 anos. 
Em outubro deste ano, o vizinho Emirate Dubai provocou um preço de US $ 16,90 para a quinta fase do Parque Solar Mohammed bin Rashid Al Maktoum. O licitante vencedor da instalação de 900 megawatts não foi revelado até o momento da redação deste artigo.
Arábia Saudita
política solar stop-start da Arábia Saudita se comprometeu demais e subforneceu. Mas em 2017, o Reino conseguiu um primeiro lugar no mundo quando a desenvolvedora ACWA Power ganhou uma licitação para um projeto de 300 megawatts com um preço então recorde de US $ 23,42 por megawatt-hora.
O concurso para o projeto solar Sakaka, patrocinado pelo Gabinete de Desenvolvimento de Projetos de Energia Renovável, foi notável porque a ACWA Power não foi a menor candidata. A Masdar e a EDF apresentaram em conjunto uma oferta rival de US $ 17,86, que acabou sendo rejeitada por razões que ainda não estão claras.
Chile
A oferta recorde da Arábia Saudita ocorreu em outubro de 2017 - mas não manteve a coroa por muito tempo. No mês seguinte, no Chile, a desenvolvedora italiana Enel avançou com um preço de US $ 21,48 por megawatt-hora para um projeto de 116 megawatt programado para 2024 em Antofagasta.
A oferta veio como parte da terceira licitação do governo do Chile para energia e marcou a segunda vez que o país quebrou recordes de preços de energia solar. Os legisladores elogiaram o fato de que 100% da licitação foi para energia renovável, com um preço médio de US $ 32,50 por megawatt-hora.
México
A tinta na declaração de resultados do concurso de novembro de 2017 do Chile mal teve tempo de secar antes que o México se apresentasse com um custo ainda mais baixo para a energia solar. A desenvolvedora francesa Neoen não só conseguiu reduzir a Enel, mas também se tornou a primeira empresa a oferecer abaixo de US $ 20.
A usina solar de Pachamama da Neoen recebeu um contrato de compra de energia de 15 anos por apenas US $ 18,93 por megawatt-hora. A capacidade de obter receita adicional com certificados de energia limpa e vendas de energia comercial é provavelmente um fator importante em seus preços.   
Portugal
Assim que o Brasil concedeu o preço mais barato do mundo em energia solar, uma oferta ainda menor apareceu em Portugal. Assim como Milagres, os analistas acreditam que uma oferta de US $ 16,48 por megawatt-hora em Portugal só foi possível porque uma boa quantidade de energia será vendida a um preço mais alto.
"Os preços das ofertas não refletem o custo nivelado de energia da energia solar em escala de utilidade em Portugal", disse Tom Heggarty, analista sênior da Wood Mackenzie Power and Renewables. "Os licitantes planejam vender no mercado atacadista no final do Contratos de 15 anos ".


Crea-PE apoia realização do 4º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída com Fontes Renováveis
( Recife / PE )





O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), é apoiador do 4º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD). O evento oficial, é promovido e realizado anualmente pela Grupo FRG, organizado em parceria com a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), associação oficial de empresas do setor, que reúne provedores de soluções, EPCs, integradores, distribuidores, fabricantes, profissionais e acadêmicos do setor, e que tem em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída oriunda de fontes renováveis de energia.

O evento conta ainda com o apoio oficial de entidades e associações ligadas ao setor de GD no Brasil e no exterior, como Associação Mundial de Bioenergia (WBA).

Primeiro evento oficial no Brasil, o Congresso conta com o apoio das associações do setor e é realizado para tratar exclusivamente dos interesses das empresas de Geração Distribuída no Brasil (GD).

A inserção de fontes limpas e renováveis na Matriz Energética Brasileira é fundamental para que o Brasil possa alcançar as metas e compromissos assumidos na COP21 em Paris.

Os desafios são enormes e o tempo bastante curto tendo em vista que a média de energia elétrica consumida em residências, comércios, indústrias, órgãos públicos, instituições de ensino etc, vem aumentando anualmente mesmo com as condições da economia desfavoráveis ao crescimento.

O Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD), é uma oportunidade para discutir os novos rumos e tendências do setor, conhecer o que está acontecendo no mercado, além de uma ocasião para apresentar novas tecnologias e as pesquisas desenvolvidas pelo Setor Acadêmico.

O CBGD tem como objetivo discutir o atual cenário da Geração Distribuída com Fontes Renováveis de Energias na matriz elétrica brasileira, sob o enfoque de oportunidades de negócios, barreiras regulatórias, impedimentos jurídicos, tecnologias inovadoras, novos entrantes e perspectivas de crescimento. Será uma grande oportunidade de reunião estratégica de empresários, para juntos debaterem e discutirem os melhores rumos para um setor ainda mais forte e competitivo nos próximos anos.

Além disso, contará com a presença das principais empresas atuantes no setor, para compartilhar e discutir soluções tecnológicas, procedimentos comerciais, estratégias de mercado e informações que impulsionem o crescimento Geração Distribuída na Matriz Elétrica Brasileira. Assim, mantém a missão de se firmar como um dos mais importantes Congressos com foco em Energias Sustentáveis do Brasil.

PÚBLICO ALVO

O público alvo será composto por profissionais e empresários representantes da indústria, comércio e serviços, empresas ligadas ao setor das energias renováveis, pesquisadores e instituições de ensino, profissionais liberais e interessados no segmento de geração distribuída com fontes renováveis de energia.

Em paralelo, será realizado o Energy Storage Brasil tem como objetivo reunir a cadeia produtiva do setor de armazenamento de energia, sob o enfoque de oportunidades de negócios, discutir barreiras regulatórias, impedimentos jurídicos, tecnologias inovadoras, financiamento, capacitação e perspectivas de crescimento. Também nos dias do Congresso será realizada a Feira de Armazenamento de Energia “Energy Storage Brasil”, que é um evento, organizado e realizado pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, com apoio das principais entidades e empresas do setor no Brasil e no mundo. O encontro vai trazer empresas do Brasil e do exterior, com foco em negócios que fortaleçam a introdução de sistemas de armazenamento de energia no Brasil.