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quinta-feira, 28 de junho de 2018



SEDE DA ANEEL TEM  USINA SOLAR



Fonte: Procel Info


Distrito Federal - Aquele ditado popular de que o exemplo tem que partir de dentro de casa se aplica ao projeto de eficiência energética que vem sendo implementado na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde 2014. A partir de uma demanda da diretoria, as áreas técnicas iniciaram um trabalho de melhoria da eficiência energética nas instalações da Agência. A primeira etapa desse projeto, a da usina fotovoltaica, foi inaugurada nesta terça-feira (26/6), às 11h, no prédio da Aneel. Trata-se da usina fotovoltaica de microgeração distribuída, que terá geração anual entre 650 MWh e 800 MWh, numa média de 710 MWh/ano. O objetivo é atender entre 18% e 20% do consumo anual da autarquia. O investimento desta etapa é da ordem de R$ 1,8 milhão. As outras etapas do projeto, a de iluminação e a de climatização, ainda estão nas fases de implementação e licitação respectivamente.

A usina fotovoltaica conta com 1.760 painéis de 1,65m2, com potência instalada de 510,40 quilowatts-pico (kWp), que foram dispostos de forma a otimizar o aproveitamento do sol e evitar áreas sombreadas das edificações. A área total ocupada pelos módulos e pelos seus acessos será de 3.580 m2. Cada conjunto de 96 módulos foi conectado em um inversor, e todos os inversores serão monitorados numa central de operação, com dados unificados. A energia gerada compensará o consumo do prédio da Agência pelo mecanismo do Sistema de Compensação de Energia¹ , no qual até a geração nos fins de semana poderá ser injetada na rede e depois devolvida para a Agência.

A realização do projeto de eficiência energética com a instalação da usina foi possível graças a elaboração de um contrato de desempenho, desenvolvido de forma pioneira dentro do setor público. O contrato permitiu a inclusão da obra dentro do Projeto de Eficiência Energética (PEE)² da Companhia Energética de Brasília (CEB). O contrato adota o seguinte ciclo: a CEB aplica o dinheiro do PEE na usina solar da ANEEL e, à medida que a usina gera energia, a fatura de energia da autarquia diminui. A Agência continuará pagando o restante da fatura até amortizar todo o investimento e quando o dinheiro voltar para a CEB ele será aplicado em outros projetos de eficiência energética, com retorno para todos os consumidores atendidos pela distribuidora.

O Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, Ailson de Souza Barbosa, disse que a Aneel deu um grande exemplo para o setor elétrico e o setor público com a instalação da usina. “A Agência mostrou que é possível implementar uma iniciativa que gera lucratividade e benefícios por várias décadas mesmo após a amortização do investimento. Além disso, existe o fator de inserção da eficiência energética na cultura das instituições públicas. Precisamos considerar esse elemento no nosso dia-a-dia, aplicar os recursos de forma objetiva e garantir uma economia real de energia”, ressaltou.

O prédio, construído em 1984, é composto por três blocos (H, I e J). No bloco H, funciona a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e nos blocos I e J, a Aneel. A energia da usina solar já está sendo produzida no bloco H e a previsão é que os blocos I e J também produzam até o final de julho. A Especialista em Regulação, Sheyla Maria das Neves, disse que, apesar de antigo, o prédio foi pensado de forma eficiente. “ A disposição dos blocos permite que um faça sombra no outro e assim haja diminuição de carga térmica, além disso, a instalação de brises proporcionou uma diminuição da incidência solar. Tudo isso causou uma surpresa positiva e ajudará bastante na etiquetagem das instalações”, afirmou. A edificação concorrerá à etiquetagem pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE. O objetivo é obter a Etiqueta A de Eficiência Energética, o que coloca o prédio e seus respectivos blocos como um exemplo de eficiência energética para prédios públicos.

Acordo de cooperação com a GIZ

Toda a concepção do projeto contou a cooperação da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeite GmbH – GIZ. A Consultoria da GIZ também apresentou projetos básicos para as instalações abaixo.

1 - Projeto de Iluminação

* Abrange tanto a iluminação interna quanto a externa;

* Será focado na eficiência energética e no conforto visual dos servidores, por meio da melhoria do nível de iluminamento dos ambientes, em conformidade com norma ABNT específica;

* Serão utilizadas lâmpadas LED em todos os ambientes;

* Serão adotados dispositivos de automação onde for possível (sensores de movimento, fotocélulas, temporizadores, etc.); 

* Haverá aproveitamento máximo da luz natural em corredores e janelas, desligando-se lâmpadas automaticamente;

* Resultados esperados: redução de 152 kW para 84 kW de potência instalada e redução de 460 MWh/ano para 244 MWh/ano de consumo de energia;

* Considerando a necessidade de aumentar o número de pontos em alguns ambientes, a previsão é uma redução de demanda de 44% na iluminação e economia de energia de 46% na iluminação;

* Investimento previsto: R$ 1,3 milhões.

2 - Projeto de Ar Condicionado

* Será feito retrofiting de todo o sistema de ar condicionado;

* Será focado na eficiência energética e no conforto térmico dos servidores;

* Recuperação de todo o sistema de ar condicionado central e de dutos, com insuflamento pelo teto e retorno pelas paredes (gradeados);

* Controle digital de temperatura colocado nos corredores;

* Redução da potência instalada de 795,86 kW para 617,10 kW, ou seja, cerca de 22% da potência instalada do ar condicionado. No consumo de energia a previsão de redução é de 1.015 MWh para cerca de 648 MWh anualmente, ou seja, entre 35 e 38%;

* O sistema possuirá automação embarcada em todas as suas etapas, assim, mesmo sendo central irá utilizar somente o necessário, conforme a carga térmica das salas;

* A previsão do valor a ser investido é em torno de R$ 3,5 milhões.

1Conforme a Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012, que estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências.

2Conforme a Resolução Normativa nº 556, de 18 de junho de 2013, que aprova os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética – PROPEE.

quarta-feira, 27 de junho de 2018


Relatório  status global das energias renováveis 2018



Fonte:http://www.ren21.net/status-of-renewables/global-status-report/

A transformação está acelerando no setor de energia, mas é necessária ação urgente em aquecimento, resfriamento e transporte O Relatório Global de Status Renewables 2018 deste ano  GSR  revela duas realidades: uma em que uma revolução no setor de energia está gerando uma mudança rápida para um futuro de energia renovável, e outra em que a transição geral não está avançando com a velocidade necessária. Leia o documento Destaques 2018 para entender as tendências gerais que definiram o setor de energias renováveis ​​em 2018. Para mercados específicos, investimentos e desenvolvimentos de políticas.







O avanço das energias renováveis no mundo...




terça-feira, 26 de junho de 2018






Objetivo 12

Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

12.1 Implementar o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sustentáveis, com todos os países tomando medidas, e os países desenvolvidos assumindo a liderança, tendo em conta o desenvolvimento e as capacidades dos países em desenvolvimento
12.2 Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais
12.3 Até 2030, reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita
12.4 Até 2020, alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida destes, de acordo com os marcos internacionais acordados, e reduzir significativamente a liberação destes para o ar, água e solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde humana e o meio ambiente
12.5 Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso
12.6 Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios
12.7 Promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e prioridades nacionais
12.8 Até 2030, garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a natureza
12.a Apoiar países em desenvolvimento a fortalecer suas capacidades científicas e tecnológicas para mudar para padrões mais sustentáveis de produção e consumo
12.b Desenvolver e implementar ferramentas para monitorar os impactos do desenvolvimento sustentável para o turismo sustentável, que gera empregos, promove a cultura e os produtos locais
12.c Racionalizar subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis, que encorajam o consumo exagerado, eliminando as distorções de mercado, de acordo com as circunstâncias nacionais, inclusive por meio da reestruturação fiscal e a eliminação gradual desses subsídios prejudiciais, caso existam, para refletir os seus impactos ambientais, tendo plenamente em conta as necessidades específicas e condições dos países em desenvolvimento e minimizando os possíveis impactos adversos sobre o seu desenvolvimento de uma forma que proteja os pobres e as comunidades afetadas

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Será mesmo possível construir uma civilização sustentável?


Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br


















Da Ilha de Páscoa para o Universo: modelos encaram possibilidade de vida 
sustentável no cosmos. [Imagem: Michael Osadciw/University of Rochester]

Perspectiva astrobiológica
Diante das mudanças climáticas, do desmatamento e da perda da biodiversidade, criar uma versão sustentável da nossa civilização é uma das tarefas mais urgentes da humanidade.
Mas, quando decidimos encarar esse desafio imenso, raramente nos fazemos aquela que pode ser a questão mais crucial de todas:

 Como saber se a sustentabilidade é mesmo possível?

Os astrônomos já fizeram um inventário considerável de planetas fora do Sistema Solar e tem havido muita discussão em torno dos exoplanetas habitáveis e das possíveis civilizações extraterrestres.

A pergunta a seguir é: 

Existem planetas com civilizações sustentáveis? Ou todas as civilizações que surgiram no cosmos duraram apenas alguns poucos milênios antes de sucumbir nas próprias mudanças climáticas que desencadearam?
Estas foram as perguntas levantadas por uma equipe formada por Adam Frank e Jonathan Nellenback (Universidade de Rochester - EUA), Marina Alberti (Universidade de Washington - EUA) e Axel Kleidon (Instituto Max Planck de Biogeoquímica - Alemanha).
E eles se propuseram a dar os primeiros passos para respondê-las adotando o que chamam de uma "perspectiva astrobiológica".
A chave parece estar em encontrar um equilíbrio entre ambiente e população - 
qualquer que seja seu número, contudo, essa população deverá fazer uso racional dos recursos.
 [Imagem: Adam Frank et al. - 10.1089/ast.2017.1671]

Contexto cósmico
A equipe justifica sua abordagem argumentando que as discussões sobre as mudanças climáticas raramente ocorrem nesse contexto mais amplo, que leva em conta a probabilidade de que esta pode não ser a primeira vez na história cósmica que um planeta e sua biosfera evoluíram para algo parecido com o que criamos na Terra.
"O ponto é reconhecer que a mudança climática pode ser algo genérico," explica Frank. "As leis da física exigem que qualquer população jovem, construindo uma civilização intensiva em energia como a nossa, vai receber feedback do seu planeta. Ver a mudança climática nesse contexto cósmico pode nos dar uma melhor visão do que está acontecendo conosco agora e como lidar com isso."
À medida que a população de uma civilização cresce, ela usa mais e mais recursos. Ao consumir os recursos, a civilização muda as condições do planeta. Em suma, civilizações e planetas não evoluem separadamente um do outro, eles evoluem interdependentemente. E o destino da civilização depende de como os recursos do planeta são usados.
Pensando em civilizações e planetas - incluindo exoplanetas e civilizações alienígenas - como um todo, os pesquisadores acreditam ser possível prever melhor o que pode ser necessário para o projeto humano de fazer com que sua civilização sobreviva. "Se não somos a primeira civilização do universo, isso significa que provavelmente haverá regras sobre como o destino de uma civilização jovem como a nossa progride," disse Frank.
Para ilustrar como os sistemas planeta-civilização coevoluem, Frank e seus colegas desenvolveram um modelo matemático para mostrar caminhos pelos quais uma população tecnologicamente avançada e seu planeta poderiam se desenvolver juntos.
Usando seu modelo matemático, a equipe chegou a quatro cenários que podem ocorrer em um sistema planeta-civilização:
Gráficos do quatro cenários construídos pela equipe (veja o texto). 
[Imagem: Michael Osadciw/University of Rochester]

Sucumbir
A população e o estado do planeta (indicado por algo como sua temperatura média) aumentam muito rapidamente. Eventualmente a população atinge seu pico e declina rapidamente à medida que a temperatura planetária crescente torna as condições de sobrevivência mais difíceis. Finalmente alcança-se um nível populacional estável, que é apenas uma fração da população no seu pico. "Imagine se 7 em cada 10 pessoas que você conhece morressem rapidamente," detalha Frank. "Não está claro se uma civilização tecnológica complexa poderia sobreviver a esse tipo de mudança."

Sustentabilidade
A população e a temperatura aumentam, mas acabam chegando a valores estáveis sem nenhum efeito catastrófico. Este cenário ocorre nos modelos em que a população reconhece que está tendo um efeito negativo no planeta e migra de recursos de alto impacto - o petróleo é um bom exemplo - para recursos de baixo impacto - como a energia solar.

Colapso sem mudança de recursos
A população e a temperatura aumentam rapidamente, até que a população atinge um pico e cai de forma drástica. Nesses modelos, a civilização entra em colapso, embora não esteja claro se a espécie é completamente extinta.
Colapso com mudança de recursos
A população e a temperatura aumentam, mas a população reconhece que está causando um problema e muda de recursos de alto impacto para recursos de baixo impacto. As coisas parecem se estabilizar por um tempo, mas a resposta acaba chegando tarde demais, e a população entra em colapso de qualquer maneira.

Exemplo da Ilha de Páscoa
Os pesquisadores construíram seus modelos baseando-se, em parte, em estudos de casos de civilizações extintas, como os habitantes da Ilha de Páscoa. Os dados disponíveis indicam que o ser humano começou a colonizar a ilha entre 400 e 700 da nossa era, e atingiram uma população de pico de 10.000 habitantes em algum momento entre 1.200 e 1.500. No século XVIII, no entanto, os habitantes haviam esgotado seus recursos e a população caiu drasticamente para cerca de 2.000 pessoas.
A extinção da civilização da Ilha de Páscoa está relacionada a um conceito chamado capacidade de carga, ou o número máximo de espécies que um ambiente pode suportar. "Se você passar por uma mudança climática realmente forte, sua capacidade de carga pode diminuir, porque, por exemplo, a agricultura em grande escala pode ser fortemente prejudicada. Nós não poderíamos cultivar alimentos e nossa população diminuiria," detalha Frank.
Será que o mesmo irá acontecer conosco em escala planetária? A resposta a essa questão dependerá dos caminhos escolhidos - tudo o que os modelos construídos pela equipe fazem é mostrar possibilidades. "Esses modelos mostram que não podemos simplesmente pensar em uma população evoluindo por conta própria. Temos que pensar em nossos planetas e civilizações coevoluindo," conclui Frank.
A equipe pretende agora desenvolver modelos mais detalhados dos modos pelas quais os planetas podem se comportar quando uma civilização consome energia de qualquer forma para crescer.
Bibliografia:

The Anthropocene Generalized: Evolution of Exo-Civilizations and Their Planetary Feedback
Adam Frank, Jonathan Carroll-Nellenback, Marina Alberti, Axel Kleidon

PARTICIPAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS EÓLICOS NOS LEILÕES DE ENERGIA NO BRASIL 


Evolução dos projetos cadastrados e suas características técnicas










EPE publica Nota Técnica retratando o perfil dos projetos eólicos no Brasil, a partir dos dados conso-lidados dos projetos cadastrados na EPE para participação nos leilões de energia desde 2007. Além 
dos números de cadastramento e habilitação técnica, são abordados aspectos como a caracterização do recurso eólico, evolução dos aerogeradores considerados, fator de capacidade, cronogramas, custos de investimento e preço de energia. O documento traz também mapas que mostram a distribuição geográ-fica dos projetos e das estações anemométricas. Busca-se assim registrar as evoluções observadas ao longo dos 12 anos em que a EPE realiza o processo de habilitação técnica desses empreendimentos (2007 a 2018), com vistas à participação nos leilões.





Esta Nota Técnica apresenta um retrato dos empreendimentos de geração de energia elétrica a partir da fonte eólica, cadastrados na EPE para os diversos Leilões de Energia que contaram com a participação dessa fonte. Busca-se assim registrar as evoluções observadas ao longo dos 12 anos em que a EPE realiza o processo de habilitação técnica desses empreendimentos (2007 a 2018), com vistas à participação nos leilões. São abordadas questões relacionadas ao crescimento da quantidade de projetos, às evoluções dos requisitos para habilitação técnica, mudanças no dimensionamento dos equipamentos e o consequente impacto na produção de energia.

 Nesse período destacam-se alguns números:

  Mais de 600 estações anemométricas instaladas para avaliação do recurso eólico; 

 80% de aumento da média dos diâmetros dos aerogeradores, de 66 m para 119 m;

  13.874 cadastros de empreendimentos eólicos em 27 leilões previstos de 2007 a 2018 (até o A-4/2018); 

 Recorde de 954 empreendimentos eólicos cadastrados para um único leilão (A4/2017), representando uma oferta de 26.046 MW; 

Mais de 500 parques eólicos implantados, superando 12 GW de potência instalada, colocando o Brasil em 8º no ranking de países com maior capacidade eólica instalada em 2017, de acordo com relatório elaborado pelo GWEC – Global World Energy Council e divulgado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica);

  Redução do preço da energia negociada nos leilões, partindo de R$ 242/MWh1 no Leilão de Energia de Reserva de 2009, chegando até R$ 68/MWh no Leilão de Energia Nova A-4/2018. 

São abordadas também questões relativas ao cronograma, custo de investimento e preço de energia para a fonte, destacando algumas evoluções observadas em relação aos empreendimentos participantes de leilões anteriores.




quinta-feira, 21 de junho de 2018

Especialistas lançam livro e expõem aspectos da geração distribuída e da eficiência energética

Fonte:www.unicamp.br/unicamp

Energia elétrica é tema de evento





Entender os mecanismos do mercado de energia elétrica é tão difícil quanto saber as razões dos sucessivos reajustes que chegam ao bolso do consumidor. É somente a falta de água e a escassez de chuvas que fazem com que a tarifa aumente? Neste mês de junho, por exemplo, a bandeira tarifária para o consumidor atinge o seu nível mais caro, a vermelha nível 2, mas você sabe o que significa quando o governo anuncia que em determinado mês a bandeira será verde, branca ou vermelha? O que é bandeira tarifária? Afinal, quanto custa a energia no Brasil? E no Exterior?
As perguntas são inúmeras, mas embora pareça ser para poucos compreender o funcionamento e as nuances desse complexo universo da energia elétrica, a premissa não procede. O assunto causa mais impactos no cotidiano da população do que se pode imaginar. Por isso, levar o tema para discussão e entendimento de todos, de forma clara e objetiva, é um dos objetivos de um grupo de pesquisadores da Unicamp especializados nos temas Geração Distribuída (GD) e Eficiência Energética (EE), que se reúnem hoje  (21), na sala ID2 da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Universidade, durante a “3ª Oficina IEI Brasil - Geração Distribuída Renovável, Eficiência Energética e o Consumidor Final”.


Como produzir a própria eletricidade e economizar energia elétrica podem afetar o valor da tarifa? Essas e outras perguntas são abordadas no livro “Geração Distribuída e Eficiência Energética: Reflexões para o setor elétrico de hoje e do futuro” realizado por pesquisadores da Unicamp e da ONG International Energy Initiative (IEI) em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (iCS) e a International Copper Association Brasil (Copper Alliance – Procobre).Além das questões conceituais sobre o setor elétrico brasileiro, modelo de tarifas de energia, benefícios e aplicações da geração distribuída e eficiência energética, o livro traz ainda, em oito capítulos, as experiências de outros países, como essas questões são tratadas e enfrentadas em outras localidades e de que forma podem ser aproveitadas e adaptadas para o caso brasileiro, além de um glossário sobre os principais conceitos e termos utilizados no setor de energia. Algumas conclusões, recomendações e propostas para o cenário brasileiro que não puderam ser incluídas a tempo do lançamento no livro são disponibilizadas em textos de discussões e podem ser consultados no site da Instituição.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Transposição do São Francisco poderá usar energia solar

Fonte:www.energia.sp.gov.br/



O Ministério da Integração Nacional estuda a possibilidade de instalar usinas de geração de energia solar para realizar o bombeio de a água no projeto de transposição do rio São Francisco. Segundo o ministro Antônio de Pádua, a tecnologia permitirá a redução de gastos com energia, que respondem por cerca de 80% do custo operacional previsto da transposição, da ordem de R$ 40 milhões por mês.
“Os técnicos já estão nesse propósito e nós temos plena convicção de que vamos diminuir esse custo, que hoje beira a 80% [do custo] da fase de operação”, disse Pádua ontem, durante evento no Rio de Janeiro.
Pádua explicou que ainda não é possível determinar a capacidade instalada dos projetos de geração de energia solar e o respectivo investimento necessário. “Ainda estamos estudando [o potencial]. Nossas equipes técnicas estão debruçadas sobre o assunto”, disse.
De acordo com o projeto de transposição do rio, Pádua explicou que estará disponível uma faixa de servidão de 200 metros ao longo dos 417 quilômetros de canal. A ideia é utilizar esse espaço para a implantação dos parques.

A expectativa do ministro é que os estudos para implantação das usinas solares seja concluído até setembro. O trabalho será desenvolvido em parceria com o Ministério de Minas e Energia. Vamos fazer uma parceria e colocar em pratica”, afirmou Pádua.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a capacidade instalada de projetos de geração solar no Brasil deverá mais que dobrar até o fim do ano, totalizando 2,3 gigawatts (GW). O parque gerador atual soma 1,1 GW.
Segundo o presidente da associação, Rodrigo Sauaia, há 3,7 GW de projetos de geração do tipo contratados em leilões recentes e ainda a serem construídos. Até o fim do ano, disse, o setor de energia solar terá acumulado investimentos da ordem de R$ 20 bilhões no Brasil.
Com relação à geração distribuída, o executivo afirmou que o Brasil possui hoje mais de 30 mil sistemas de geração de energia solar de pequeno porte instalados em tetos de residências e estabelecimentos, totalizando investimentos de R$ 2,1 bilhões desde 2002.

terça-feira, 12 de junho de 2018









Este boletim apresenta dados referentes à geração de usinas solares fotovoltaicas no Sistema Interligado Nacional – SIN. 

No item 2, são apresentadas informações agregadas no SIN sobre capacidade instalada, geração e fator de capacidade de usinas fotovoltaicas supervisionadas pelo ONS. 

No item 3, são apresentadas as principais informações de recordes no SIN e nos subsistemas. 

No item 4, são apresentadas informações agregadas por Subsistema. 

No item 5 é apresentada a geração verificada por estado (Unidade da Federação) 

No item 6, informações sobre geração solar fotovoltaica e potência instalada por usina. As informações de geração verificada contemplam apenas os dados de usinas supervisionadas pelo ONS, de forma que não é considerada a geração de energia elétrica de sistemas solares fotovoltaicos de microgeração e minigeração distribuída, localizada diretamente em unidades consumidoras (residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural). Os dados de potência instalada de usinas solares fotovoltaicas classificadas na modalidade Tipo III, que englobam a microgeração e minigeração distribuída, foram obtidas no Banco de Informações de Geração da ANEEL1 e nos relatórios sobre Unidades Consumidoras com Geração Distribuída da ANEEL2 . Glossário de termos ▪ Geração verificada: potência ativa trifásica medida no lado de baixa tensão dos transformadores elevadores, em MW. ▪ Potência instalada: potência ativa homologada pela ANEEL, conforme estabelecido na Resolução Autorizativa da usina, ou outros atos regulatórios que alteram seu valor, em MW. ▪ Fator de capacidade verificado: relação entre a média da geração verificada em determinado período e a potência instalada, em %. ▪ Fator de capacidade previsto: relação entre a garantia física atribuída à usina e sua potência instalada, em %. ▪ Inserção de geração solar: percentual da carga de determinada região que é atendida por geração solar. 







SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO









EÓLICAS EVITAM RACIONAMENTO NO NORDESTE




BNDES muda regra e pessoas físicas podem investir em energia solar

Fonte:www.bndes.gov.br


Fundo Clima permite financiar 80% dos itens apoiáveis ao custo final de 4,03% ao ano para pessoas físicas e jurídicas com renda até R$ 90 milhões
Trata-se de mais uma ação do BNDES para incentivar o cidadão brasileiro a investir em sustentabilidade e economia de energia



O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou mudanças no Programa Fundo Clima. A partir de agora, no subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes, pessoas físicas terão acesso a financiamentos para a instalação de sistemas de aquecimento solar e sistemas de cogeração (placas fotovoltaicas, aerogeradores, geradores a biogás e equipamentos necessários). Trata-se de mais uma ação do BNDES para incentivar o cidadão brasileiro a investir em sustentabilidade e economia de energia. Os recursos poderão ser contratados em operações indiretas somente por meio de bancos públicos.
Economia – A implantação de sistemas de geração de energia solar permitirá aos consumidores reduzirem gastos com a conta de luz, já que passarão a comprar menos energia da concessionária e poderão, dependendo de sua região, fazer até uma conta corrente de energia vendendo o excedente para a distribuidora. Além disso, a geração distribuída traz um benefício para o sistema elétrico, já que conta com vários pontos de geração espalhados por residências e comércio, reduzindo o risco de interrupção do fornecimento de energia
Condições - Os limites do Fundo Clima alcançam 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas (empresas, prefeituras, governos estaduais e produtores rurais), o custo financeiro do Fundo Clima é reduzido: para renda anual até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano, e a remuneração do BNDES é de 0,9% ao ano. Para renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano, e a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.
A remuneração dos agentes financeiros é limitada até 3% ao ano. Uma vez aplicada a remuneração máxima definida pelos bancos públicos, as taxas finais passam a ser as seguintes: para renda anual até R$ 90 milhões, o custo final é de 4,03% ao ano; para renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo final é de 4,55% ao ano. O programa permite carência de 3 a 24 meses, com prazo máximo de 144 meses. A vigência para adesão vai até 28 de dezembro de 2018.
Fundo - O Fundo Clima é destinado a projetos de Mobilidade Urbana, Cidades Sustentáveis, Resíduos Sólidos, Energias Renováveis, Máquinas e Equipamentos Eficientes e outras iniciativas inovadoras. O objetivo é financiar produções e aquisições com altos índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa.
Itens financiáveis - Podem ser financiados os seguintes itens, desde que novos e nacionais, cadastrados e habilitados para o subprograma no Credenciamento de Fornecedores Informatizados - CFI do BNDES: máquinas e equipamentos cadastrados no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) ou com o selo Procel (considerando os itens para os quais o PBE fornece a certificação de eficiência energética, serão aceitos apenas os de classificação A ou B); sistemas geradores fotovoltaicos, aerogeradores até 100kw, motores movidos a biogás, inversores ou conversores de frequência e coletores/aquecedores solares; ônibus e caminhões elétricos, híbridos e outros modelos com tração elétrica; e ônibus movidos a etanol.
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