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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Newsletter.asp?id=110618


Absolar e Cerne firmam convênio para impulsionar energia solar no Nordeste

Região tem um dos maiores potenciais solares do país

Da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas
26/02/2016
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica e o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia assinaram na última quarta-feira, 24 de fevereiro, em São Paulo, convênio de cooperação técnica e institucional com o objetivo de desenvolver ações conjuntas que impulsionem a energia solar fotovoltaica na região nordeste setentrional do país. Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar, essa é uma das regiões de maior potencial solar do país.
Jean-Paul Prates, diretor-presidente do Cerne, conta que a aliança abrange os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Paraíba e Pernambuco. "Trata-se de uma região com máximo potencial para geração solar, tanto em pequena quanto em grande escalas. Há muito que trabalhar aqui, localmente, para desenvolver este ambiente de investimentos", comentou.

http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Newsletter.asp?id=110648


Novas regras para microgeração passam a valer a partir de março

Expectativa da Aneel é de que sistemas de mini e microgeração somem 4,5 GW de capacidade instalada até 2024. Atualmente, são 1.917 conexões

Da Agência CanalEnergia, Regulação e Política
26/02/2016
As regras decorrentes do aprimoramento da resolução normativa 482 da Aneel, que esteve em audiência pública em 2015 passam a valer a partir de 1º de março. A nova norma estabelece o sistema de compensação de energia elétrica e permite que o consumidor instale sistemas como o solar fotovoltaico, microturbinas eólicas ou outra renovável e troque a energia com a distribuidora local. Com a atualização da resolução está autorizado o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central com potência instalada de até 75 kW e minigeração distribuída com potência a partir de 75 kW a até 5 MW sendo que a hídrica poderá ir até 3 MW.
De acordo com a Aneel, as adesões ao modelo de geração distribuída têm crescido expressivamente desde 2012, quando se registrou os primeiros sistemas. Entre 2014 e 2016 esse montante cresceu cerca de quatro vezes, passaram de 424 para 1.917 conexões. Agora com a revisão da norma, a expectativa do órgão regulador é de que até 2024 mais de 1,2 milhão de consumidores passem a produzir energia própria, o que equivaleria a cerca de 4,5 GW de potência instalada.
O aumento do prazo dos créditos dos consumidores aumentou de 36 para 60 meses e poderão ser utilizados para abater o consumo de unidades do mesmo titular situadas em local diferente de onde se encontra o sistema de geração desde que dentro da área da mesma concessionária.
Outras novidades permitidas com o aprimoramento da 482/2012 é a figura da geração compartilhada onde diversos interessados podem se unir em consórcio ou cooperativa para a instalação de um sistema com o objetivo de reduzir a conta de energia. Há ainda a possibilidade de instalação de sistemas de geração em condomínios onde a energia poderá ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.
Os procedimentos para a instalação foram simplificados com formulários padrão para a solicitação e a distribuidora teve o prazo de conexão para essas usinas, reduzido. Agora os sistemas de até 75 kW têm até 34 dias para a conexão ante os 82 dias anteriormente previstos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016


http://www.procelinfo.com.br/


Eficiência energética significa modernização

Fonte: VivaGreen - 23.02.2016

Brasil - O suprimento de energia é um tema de preocupação constante no Brasil. Toda vez que o crescimento da economia coincide com um período em que os reservatórios das hidrelétricas estão com seus níveis baixos, fala-se do perigo de um apagão de energia. De fato, recentemente quase ficaríamos sem eletricidade, se nos últimos três anos o governo não tivesse colocado em funcionamento as termelétricas a óleo e carvão, que passaram a suprir cerca de 20% da eletricidade consumida pelo país. A falta de investimentos em eletricidade, principalmente na geração e transmissão, foi compensada pela queda no consumo, que caiu 2,1% entre 2014 e 2015.

Como sempre repetem os especialistas do setor de energia, “a melhor energia é aquela que não precisou ser gerada”. Países altamente industrializados, como o Japão, a Alemanha e os Estados Unidos, já vêm implantando políticas nacionais de eficiência energética há muitos anos e continuam a estabelecer objetivos cada vez mais ambiciosos. A Alemanha, por exemplo, planeja reduzir o consumo de energia primária em 20% até 2020 e em 50% até 2050, tendo por base o consumo de 2008 (energia primária é toda forma de energia disponível na natureza antes de ser transformada, como a energia dos combustíveis, do sol, da água, do vento). O Japão, apesar de ter constantemente aumentado sua produção industrial, conseguiu reduzir seu consumo de energia primária em 43% entre 1973 e 2009.

No Brasil ainda estamos muito longe disso e alguns fatores contribuem para que o país ainda não tenha implantado uma política de eficiência energética. De um lado, o desenvolvimento tecnológico da indústria e do setor de construção ainda não é suficientemente avançado, como nos países altamente industrializados (ainda se dá pouco valor à inovação tecnológica). Por outro lado dispomos de grande oferta de energias primárias (rios para a construção de hidrelétricas, irradiação solar, ventos, biomassa, petróleo, etc.), de exploração relativamente simples – o que muitas vezes nos falta são os recursos financeiros. Outro aspecto é que ainda não chegamos a desenvolver um conjunto de normas técnicas e leis, que favoreçam a prática do uso eficiente de energia.

Em economia fala-se na “síndrome holandesa” quando um país, rico em recursos naturais, se especializa na exploração destas riquezas, abandonando a produção industrial. É o que aconteceu, por exemplo, com a Venezuela em relação ao petróleo. No Brasil, de certo modo, sofremos de uma síndrome holandesa em relação às fontes primárias de energia. Enquanto que aumentamos a oferta interna de energia em 3,1% entre 2013 e 2014, pouco nos preocupamos em implantar medidas efetivas de economia de consumo – iniciativas como o Procel, criado em 1985, e o Selo Procel, 1993, precisam ser estendidas a outros setores.

O uso eficiente de energia passa necessariamente pela questão econômica. Quando o menor consumo de energia (em muitos casos menor emissão de gases) se transformar em efetiva vantagem, seja para o consumidor ou produtor, o país passará a encarar a eficiência energética de outra forma. Na disputa por novos mercados, nossa indústria terá que desenvolver produtos mais eficientes, cuja produção também ocorreu de maneira mais econômica e ambientalmente segura. A energia é recurso cuja geração é cara; por isso precisamos preservá-la.

*Ricardo Ernesto Rose é consultor em inteligência de mercado, desenvolve atividades de marketing, transferência tecnológica e consultoria comercial na área da sustentabilidade. Jornalista, autor, com especialização em gestão ambiental e sociologia. Graduado e pós-graduado em filosofia. Coordenou o lançamento de diversas publicações sobre os setores de meio ambiente e energia e escreve regularmente para sites, jornais e revistas. É editor do blog“Da natureza e da cultura” (www.danaturezaedacultura.blogspot.com.br) e autor dos livros “Como está a questão ambiental – 100 artigos sobre a relação do meio ambiente com a economia e o clima”, “Os recursos e a cidade” e “A religião e o riso e outros textos de filosofia e sociologia”. Contatos através do site www.ricardorose.com.br

domingo, 21 de fevereiro de 2016









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Setor eólico vai investir R$ 28 bilhões em 2016
(14/02/2016) - Ao contrário da maioria das atividades produtivas no Brasil, o setor de energia eólica prevê crescimento em 2016. E os números são significativos: 40% de expansão sobre o ano anterior, investimento de R$ 28 bilhões e a geração de cerca de 50 mil empregos, de acordo com dados divulgados pela Abeeólica, a entidade que representa o setor eólico brasileiro.
Ao longo de 2016, serão instalados 165 novos parques eólicos que irão somar 4 GW à capacidade de geração de energia do País. Em 2015 - com investimento de R$ 19,2 bilhões - foram construídos 111 parques, 16 a mais que em 2014. “Nós crescemos 32% no ano passado em relação a 2014 e em 2016 vamos crescer em torno de 40% em relação a 2015”, informa a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum.
O Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, do Ministério de Minas e Energia, mostra que a capacidade instalada do setor de geração eólica cresceu 56,9%, considerando o período de 12 meses encerrado em novembro de 2015 ante os 12 meses anteriores. Entre todas as fontes de geração de energia elétrica, a eólica teve a maior expansão. “Hoje, o Brasil precisa ampliar sua matriz e essa expansão passa necessariamente pela fonte eólica. Nosso País tem uma política de energia que prima pela fonte limpa, renovável e competitiva, e a fonte eólica tem essas três características”, diz a presidente da associação.
Nos cinco leilões realizados em 2015 para ampliar a capacidade de geração no País, foram contratados 1.789 MW médios de diversas fontes, com investimentos previstos em R$ 13,3 bilhões. As energias renováveis tiveram destaque, com a contratação de energia eólica de 22 empreendimentos, 30 de energia solar e 13 de biomassa, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
“Neste ano, devemos atingir o equivalente a uma Belo Monte de capacidade instalada (de geração eólica). E já temos contratado o equivalente a mais de uma Itaipu, que é a segunda hidrelétrica do mundo. As perspectivas são muito boas. Em pouco tempo a geração eólica será, depois da hídrica, uma das fontes mais importantes da matriz elétrica nacional”, destaca o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
Em 2015, a capacidade de geração de energia eólica no Brasil atingiu 8,72 GW. A expectativa do governo, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024), é que esse número salte para 24 GW em 2024.
Fontes: Abeeólica, Ministério de Minas e Energia, Portal Brasil.





Aplicativos ajudam a controlar gastos com energia
Brasil - Tecnologia auxilia consumidor a fazer escolhas mais responsáveis e a economizar no uso da energia elétrica

Tiago Reis, para o Procel Info
Divulgação
Brasil – O alto custo da tarifa de energia faz com que a população procure novas formas para reduzir o consumo e consequentemente o valor da conta de energia. Somente em 2015, segundo dados do IBGE, o valor da tarifa de energia elétrica subiu, em média, 51%. Além disso, o consumidor ainda conta com o adicional do Sistema de Bandeiras Tarifárias, que desde o seu lançamento, em janeiro de 2015, vem sendo cobrada na cor vermelha, valor mais alto desse tipo de cobrança, o que aumenta ainda mais o peso da energia no orçamento das famílias.

Neste cenário, a tecnologia pode ser uma grande aliada no momento de economizar. Diversos aplicativos gratuitos estão disponíveis para ajudar o consumidor a utilizar de forma mais responsável e eficiente a energia elétrica. Seja oferecendo calculadoras e simuladores de consumo de energia ou orientações sobre eficiência energética, o uso desse tipo de recurso ganha cada vez mais espaço.

A facilidade de download e a variedade de recursos oferecidos são pontos positivos dos aplicativos, que atraem um grande público com perfil variado, que vai dos mais jovens aos mais experientes.

Para Karla Kwiatkowski Lepetitgaland, da área de Fomento à Eficiência Energética da Eletrobras, a utilização desse tipo de tecnologia presta uma grande ajuda no processo de informação do consumidor, já que torna mais ágil o acesso as orientações sobre o uso consciente de energia, além de embasar as mudanças de hábitos e as decisões de escolhas de equipamentos e processos.

“Atualmente os aplicativos já são bem usados como fonte de informação, principalmente entre as gerações mais novas. Segundo especialistas na área de tecnologia, a tendência é que os aplicativos substituam os websites, no médio-longo prazo, por isso é um importante canal para se incentivar o uso racional de energia. Não existem muitos aplicativos desse tipo ainda no mercado, mas a tendência nos próximos anos é desse cenário mudar”, afirma Karla.

Nesta reportagem, o Procel Info apresenta quatro aplicativos que ajudam o consumidor a economizar energia. Com a ajuda deles, é possível criar novos hábitos que podem resultar numa redução significativa no valor da conta de energia elétrica.

Nossa Energia

Desenvolvido em parceria pelo Instituto Akatu e Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Nossa Energia tem como objetivo orientar as pessoas a utilizar a energia de maneira mais racional e eficiente. A ferramenta oferece uma calculadora que identifica os gastos de acordo com os eletrodomésticos e o consumo da residência. O app vem com o jogo Apagão e dicas práticas para a economia de energia.

Ao usar o aplicativo, o usuário irá conhecer diversas dicas sobre o consumo eficiente da energia elétrica, que também está ligado ao uso da água, uma vez que são geradas por usinas que utilizam água. A iniciativa faz parte do programa de educação financeira da Febraban, o portal Meu Bolso em Dia . O aplicativo, que é gratuito, está disponível na Apple Store e no Google Play.

Segundo a gerente de comunicação do Instituto Akatu, Gabriela Yamaguchi, a ideia desse aplicativo surgiu da consequência que a crise da água estava provocando no consumo de energia. Com o grande alcance que os smartphones estão tendo em toda a população, nas mais diversas classes sociais, o uso desse tipo de tecnologia tornou-se imprescindível para a mobilização e conscientização de pessoas para usar de forma consciente os recursos naturais. Ela ressalta que para alcançar um público maior, o app foi pensado para ser uma ferramenta com linguagem acessível, com o objetivo de unir a educação com o entretenimento, mas sem deixar de chamar a atenção para as práticas da mudança de hábitos para o uso consciente da energia.
Aplicativos são usados como fonte de informação sobre formas de economizar energia

“O aplicativo faz uma ligação bem simples entre a população e o consumo de energia. Vincula o consumo de energia ao bolso, que e a primeira associação que as pessoas fazem. Também por meio das dicas ele introduz e massifica os ensinamentos sobre a forma de utilizar de forma racional e equilibrada a energia elétrica”, explica Gabriela.

Casa Virtual Furnas

O Casa Virtual é um aplicativo desenvolvido por Furnas Centrais Elétricas. O app permite que os usuários montem o cenário de suas casas e simulem o consumo de energia. A opção “Minha Casa” faz um panorama do gasto na residência através de informações fornecidas pelo próprio usuário. A ferramenta permite que os usuários simulem a própria casa incluindo os cômodos e os aparelhos eletrônicos utilizados diariamente. O app também conta com um cronômetro que calcula o gasto de determinado aparelho e o valor equivalente em reais. O aplicativo é gratuito e está disponível para o iOS e Android.

Oráculuz

Desenvolvido pela TR Soluções, startup criada para o desenvolvimento de soluções voltadas para o setor elétrico, o aplicativo Oráculuz detalha o perfil do gasto de energia elétrica do consumidor residencial e estimula a troca de experiências entre usuários para um consumo mais consciente. Com a ferramenta é possível quantificar o custo na conta de luz caso ocorra uma substituição de um equipamento como, por exemplo, lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou de LED, modelos de geladeiras, modelos de ar condicionado entre outros. Ao contrário dos dois citados anteriormente, o Oráculuz funciona por meio de uma rede social, o que segundo Paulo Steele, um dos sócios da empresa, estimula a interação e a troca de informação entre os amigos, já que é possível comparar o consumo entre os usuários.

Steele afirma que o perfil de usuários do aplicativo é dividido em dois segmentos: os mais jovens, com idade abaixo dos 30 anos que procuram soluções rápidas para mudar hábitos de consumo de energia sem grandes investimentos; e os mais experientes, que são pessoas com mais de 50 anos, que além das soluções de curto prazo, utilizam o app para calcular o retorno de investimentos de maior porte, como a aquisição de aparelhos de ar condicionado e instalação de placas fotovoltaicas.

O gerente explica também que pelo fato do aplicativo ter acesso aos valores das tarifas de energia de todas as concessionárias, permite ao consumidor, em vários casos, simular o valor da energia da sua próxima fatura.

“A opção de simulação do valor da conta de luz ajuda muito o consumidor. O sistema consegue calcular o valor da fatura de energia muito próximo do real, incluindo todos os tributos e a Bandeira Tarifária. Apenas a Taxa de Iluminação Pública não entra nessa conta. Além disso, o usuário que for mudar de cidade pode usar o app para ter uma ideia do valor real da conta de luz em sua residência, já que além da tarifa, a carga tributária varia muito de cidade para cidade”, explica Paulo Steele.

Steele também acrescenta que além de simular o valor da conta de luz, o Oráculuz também informa como vai ficaria a tarifa em caso de instalação de novos equipamentos, como ar condicionado ou placas fotovoltaicas. “Isso ajuda muito no planejamento a longo prazo”, afirma.

Banho Rápido

Criado inicialmente para ser mais uma ferramenta de auxílio à população de São Paulo durante a crise da falta de água, o aplicativo Banho Rápido ganhou mais uma função com o aumento da tarifa de energia elétrica. Desenvolvido pelo engenheiro eletricista, Caio Tramontina, o aplicativo gratuito, disponível para Android e IOS, traz orientações sobre o uso consciente da água e da energia durante o banho. "Antes de entrar no chuveiro, a pessoa precisa configurar como será o banho dela, como por exemplo, se vai lavar o cabelo, usar xampu; depois informar o tipo de chuveiro que ela tem. Depois disso, ela pode colocar o celular em cima da pia ou próximo do boxe e apertar o botão iniciar e começar o banho. O aplicativo já define os tempos de realizar cada etapa e vai cronometrando e avisando a pessoa quanto tempo ela tem para cada etapa. Isso ajuda a pessoa a não se distrair", explica Tramontina.

Serviço

Download dos aplicativos

Nossa Energia – www.meubolsoemdia.com.br/ferramentas/apps-games

Casa Virtual Furnas - Apple Store Google Play

Oráculuz - www.oraculuz.com.br

Banho Rápido – www.banhorapido.com

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Câmera ambiental filma gases de efeito estufa


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=camera-ambiental-filma-gases-efeito-estufa&id=010125151202#.Vr6P1RgrKM8


Câmera ambiental filma gases de efeita estufa

Câmera que filma metano
Uma câmera capaz de filmar o gás metano difundido no ar atmosférico pode ser a nova ferramenta dos ambientalistas contra os gases do efeito estufa.
O aparelho, fruto do trabalho de uma equipe interdisciplinar das universidades de Linkopint e Estocolmo, na Suécia, incorpora conhecimentos de áreas como astronomia, biogeoquímica, engenharia e ciências ambientais.
Tecnicamente o aparelho é uma câmera infravermelha hiperespectral.
Seu funcionamento consiste na captura da mesma radiação que o metano absorve e que o torna um gás de efeito estufa tão poderoso. Para cada pixel na imagem, o sensor grava um espectro de alta resolução, o que torna possível quantificar o metano separadamente dos outros gases.
"A câmera é tão sensível que o metano é visível e mensurável ao nível do solo, com uma resolução muito mais alta do que era possível anteriormente. Ser capaz de medir em escala tão pequena é crucial," disse Magnus Galfalk, coordenador do projeto.


Câmera ambiental filma gases de efeita estufa

Câmera para aviões e drones
Há várias questões em aberto em relação ao efeito estufa do gás metano. Seu aumento na atmosfera, rápido, mas irregular, tem intrigado os pesquisadores. E há um alto grau de incerteza em relação às fontes emissoras e aos sumidouros que recapturam o metano no meio ambiente.
A expectativa é que a câmera ajude a responder essas questões aferindo as emissões de ambientes os mais variados, incluindo estações de tratamento de esgoto, processos de combustão, fazendas de criação de animais, lagos etc.
"Isto nos dará novas possibilidades para mapear e monitorar as fontes de metano e irá nos ajudar a entender como as emissões de metano são reguladas e como nós podemos reduzir essas emissões," disse David Bastviken, membro da equipe.
A câmera pesa 35 quilogramas e mede 50 x 45 x 25 centímetros, mas a equipe já está trabalhando em uma versão mais compacta, adequada para ser levada sob a fuselagem de aviões ou em drones.

CO2 atmosférico é convertido diretamente em combustível líquido



http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=co2-atmosferico-convertido-diretamente-combustivel-liquido&id=010125160210

CO2 atmosférico é convertido diretamente em combustível líquido


CO2 vira combustível líquido
Sim, é possível converter diretamente o CO2 capturado na atmosfera em metanol, pronto para ser usado como combustível.
Este processo de conversão do CO2 em combustível líquido, conhecido como combustão reversa, é um objetivo perseguido por inúmeras equipes ao redor do mundo, que buscam meios de transformar a poluição dos derivados do petróleo em substitutos do petróleo.
Jotheeswari Kothandaraman e seus colegas da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, fizeram a conversão de CO2 em metanol seguindo um processo que tem potencial para ser escalonado para uso industrial.
O processo consiste em injetar o ar ambiente para que ele borbulhe através de uma solução aquosa de pentaetilenohexamina (ou PEHA), acrescentando um catalisador para induzir o hidrogênio a se ligar ao CO2 sob pressão. Em seguida, a solução é aquecida, convertendo 79% do CO2 em metanol.
Embora o metanol fique misturado com a água, um passo adicional de destilação pode separá-lo facilmente.
Ambientalmente viável
Muitos já argumentaram que o mero desenvolvimento desse processo, que vinha sendo buscado há muito tempo, seria o suficiente para sua adoção, por ser ele "ambientalmente viável". Contudo, o grande indutor da adoção de qualquer nova tecnologia tem sido o aspecto econômico - o "economicamente viável".
Assim, a equipe precisará trabalhar um pouco mais. Isto porque o catalisador usado é o ródio, um metal do grupo da platina e extremamente caro, e que se desgastou bastante após apenas cinco ciclos de conversão do CO2 em metanol.
Outra melhoria desejável é a redução da temperatura, com o processo tendo funcionado entre 125 e 165 graus Celsius, o que requer muita energia.
Concentração de CO2 na atmosfera
De forma um tanto irônica, o grande entrave teórico à combustão reversa é a baixa concentração do CO2 na atmosfera, o que exige muito energia para capturá-lo.
Apesar de seu efeito estufa, há apenas 400 partes por milhão - 0,04% - de CO2 no ar atmosférico. Para comparação, há 23 vezes mais do gás nobre argônio, que compõe cerca de 1% do volume total da atmosfera terrestre.

Antena captura luz do Sol e gera eletricidade


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antena-captura-luz-sol-gera-eletricidade&id=010115160205#.Vr6MFxgrKM8


Antena captura luz do Sol e gera eletricidade

Rectena
Pesquisadores demonstraram a primeira rectena óptica, um dispositivo que combina uma antena com um diodo retificador para converter luz diretamente em eletricidade.
Essencialmente, uma rectena é uma espécie de célula solar, mas operando em um princípio totalmente diferente: em vez de usar o efeito fotoelétrico, as rectenas captam a luz como as antenas captam qualquer onda. E já convertem essa radiação em corrente contínua - daí seu nome, uma junção de antena e retificador.
Feita de nanotubos de carbono multicamadas e minúsculos retificadores, as rectenas ópticas representam uma nova tecnologia para detectores de luz muito sensíveis, como os usados em observações astronômicas, mas dispensando a refrigeração necessária hoje, coletores de energia que reciclam o calor desperdiçado em eletricidade e, finalmente, uma nova maneira de captar a energia solar de forma eficiente.
Mudar o mundo de forma radical
Os nanotubos de carbono funcionam como antenas para capturar a luz do Sol ou outras fontes, incluindo fontes de luz infravermelha, ou calor. Conforme as ondas de luz atingem as antenas, elas criam uma carga oscilante que se move rumo ao retificador embutido.
Os retificadores ligam e desligam em velocidades na faixa dos petahertz, rápido o suficiente para cancelar os picos das ondas, criando uma corrente contínua.
"Em última instância, nós podemos construir células solares duas vezes mais eficientes a um custo que é dez vezes menor, e isto para mim é uma oportunidade de mudar o mundo de uma forma radical," disse Baratunde Cola, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016


Bandeira tarifária de março será amarela com desligamento de termelétricas

Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-02/governo-decide-desligar-termicas-e-bandeira-tarifaria-de-marco-sera-amarela

Conta de luz

Com  a  bandeira  amarela,  o  acréscimo  nas
contas  de  luz  cai  de  R$ 3  a  cada 100  kWh consumidos para R$ 1,5 




Distrito Federal - O governo decidiu na última quarta-feira (3) desligar as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh).

A decisão vai permitir que, a partir do mês que vem, seja adotada a bandeira amarela no sistema de bandeiras tarifárias, o que significa acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Atualmente, a bandeira aplicada é a vermelha, patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh.

A decisão tomada nesta quarta-feira pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) permite o desligamento de sete usinas térmicas com capacidade de geração de cerca de 2 mil megawatts em geração térmica a partir de março.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a medida vai permitir uma redução do custo do setor elétrico de R$ 720 milhões por mês em 2016. Ele disse que é possível ser adotada em abril a bandeira verde, na qual não é cobrado nenhum adicional na conta de luz.

“Ainda não é prudente anunciar a bandeira verde para abril, mas todos os estudos mostram que essa é uma possibilidade real”, afirmou.

O ministro destacou que todas as decisões estão sendo tomadas de forma prudente. “Essa decisão é absolutamente segura para que possamos chegar em novembro com uma capacidade de armazenamento de energia bem melhor do que aconteceu em novembro de 2015.”

Segundo Braga, a queda da tarifa neste ano deve ser de pelo menos 7% , levando em conta também a redução do valor da Conta de Desenvolvimento Energético, aprovada na terça-feira (2) pela Aneel.

Em agosto, o CMSE já tinha determinado o desligamento de usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 600 MWh. A medida permitiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da bandeira tarifária vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 para cada100 quilowatts-hora consumidos. Recentemente, a Aneel criou um novo patamar de bandeira tarifária vermelha, que custa R$ 3,00 para cada 100 kWh.

A decisão foi tomada após análise do comitê de que a situação dos reservatórios das hidrelétricas está mais favorável. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável por cerca de 70% do armazenamento de água para geração de energia no país, está em 45% atualmente. Em fevereiro do ano passado, o nível estava em 20,5%. Segundo O CMSE, o risco de déficit de energia no país é zero nos subsistemas analisados.

Com a falta de chuvas registrada nos últimos anos, o governo vem mantendo a maior parte das usinas termelétricas acionadas para garantir que não falte energia para o país. Sem água nos reservatórios, as usinas hidrelétricas não conseguem gerar toda energia possível, e pode haver desabastecimento. No entanto, a energia térmica é mais poluente e mais cara que a gerada por hidrelétricas, e o custo acaba sendo repassado para os consumidores.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 para acompanhar a continuidade e a segurança do suprimento de energia no país. Participam do grupo representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Distrito Federal - O governo decidiu na última quarta-feira (3) desligar as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh).

A decisão vai permitir que, a partir do mês que vem, seja adotada a bandeira amarela no sistema de bandeiras tarifárias, o que significa acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Atualmente, a bandeira aplicada é a vermelha, patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh.

A decisão tomada nesta quarta-feira pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) permite o desligamento de sete usinas térmicas com capacidade de geração de cerca de 2 mil megawatts em geração térmica a partir de março.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a medida vai permitir uma redução do custo do setor elétrico de R$ 720 milhões por mês em 2016. Ele disse que é possível ser adotada em abril a bandeira verde, na qual não é cobrado nenhum adicional na conta de luz.

“Ainda não é prudente anunciar a bandeira verde para abril, mas todos os estudos mostram que essa é uma possibilidade real”, afirmou.

O ministro destacou que todas as decisões estão sendo tomadas de forma prudente. “Essa decisão é absolutamente segura para que possamos chegar em novembro com uma capacidade de armazenamento de energia bem melhor do que aconteceu em novembro de 2015.”

Segundo Braga, a queda da tarifa neste ano deve ser de pelo menos 7% , levando em conta também a redução do valor da Conta de Desenvolvimento Energético, aprovada na terça-feira (2) pela Aneel.

Em agosto, o CMSE já tinha determinado o desligamento de usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 600 MWh. A medida permitiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da bandeira tarifária vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Recentemente, a Aneel criou um novo patamar de bandeira tarifária vermelha, que custa R$ 3,00 para cada 100 kWh.

A decisão foi tomada após análise do comitê de que a situação dos reservatórios das hidrelétricas está mais favorável. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável por cerca de 70% do armazenamento de água para geração de energia no país, está em 45% atualmente. Em fevereiro do ano passado, o nível estava em 20,5%. Segundo O CMSE, o risco de déficit de energia no país é zero nos subsistemas analisados.

Com a falta de chuvas registrada nos últimos anos, o governo vem mantendo a maior parte das usinas termelétricas acionadas para garantir que não falte energia para o país. Sem água nos reservatórios, as usinas hidrelétricas não conseguem gerar toda energia possível, e pode haver desabastecimento. No entanto, a energia térmica é mais poluente e mais cara que a gerada por hidrelétricas, e o custo acaba sendo repassado para os consumidores.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 para acompanhar a continuidade e a segurança do suprimento de energia no país. Participam do grupo representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).